PLANÍCIE

Sou, na verdade, o Lobo da Estepe, como me digo tantas vezes aquele animal extraviado que não encontra abrigo nem na alegria nem alimento num mundo que lhe é estranho e incompreensível

Herman Hesse

domingo, 25 de agosto de 2013

3 PESSOAS e um CORAÇÃO com uma a VER






Para o jornal E-Estremoz

O AMOR é o AMOR

INDIAN WOLF ESPADANAL




ESBOÇOS de uma VIDA onde os BURACOS do CAMINHO são cobertos por nomes e GRATIDÃO

Viagem à VOLTA das IMAGENS da MENTE.
Invariavelmente começo as tarefas de uma forma clássica, como se contavam as histórias antigamente, naqueles livros pequeninos ilustrados com desenhos simples para nós crianças sonharmos. Desta forma vou debruçar-me sobre este desafio JORNAL E.




Não é nada difícil concretizar tão interessante pedido. Não porque está tudo bem claro nas orientações vindas daí em formato DIGITAL, difícil será tornar apelativo para o LEITOR uma vida de um cidadão comum igual a tantos outros que olham para as bancas num dia de mercado em Estremoz, mais uma das imagens que não perderei no melhor de mim-os MERCADOS da cidade GRANDE.
SABEIS???! vós...e tendes na REALIDADE a NOÇÃO de que este mundo da INTERNET, é o TEMPO...o
O LUGAR mais DEMOCRÁTICO e livre criado pelos HOMENS sem derramamento de sangue, chacinas ou GUERRAS??! Em toda a História da humanidade.


MEMÓRIA de ELEFANTE

Sabeis também que é Mágico o Cérebro HUMANO e por esse motivo mais uma vez me sinto na linha de partida um razoável contador de HISTÓRIAS.
Vou dedicar estas LINHAS e o CORAÇÃO que as SUSTENTAM a uma rapariga Suíça que se apaixonou pelo Alentejo e me abriu as portas de um MUNDO DESCONHECIDO e LONGÍNQUO. a Europa além fronteira do caia,
Annelies Bodmenn.
E ao "ZÉdSAPATÊRO", é por esse PRISMA que continuo a VER a PESSOA. O Zé RAMALHO que cresceu à BEIRA da minha GERAÇÃO e que pulou assim que apanhou uma OPORTUNIDADE para dentro da nossa "CAMINÉTI da VIDA".
É engraçado ler nos TEMPOS e equacionar como se construíam os nomes no nosso ALENTEJO do além. A ligação nunca se quebrava, o filho seria filho de alguém e esse nome colava-se imperceptivelmente como uma LAPA aos rebentos. Era mesmo SAPATEIRO nas suas origens o PAI do Zé Ramalho, conheci-o mais como o homem das injecções, penso que foi enfermeiro na tropa e essa continuidade dirigiu-se ao servir a população "doZARCOS", foi  sempre um homem útil na terra do largo grande onde se crescia se contavam histórias e se envelhe aos poucos ainda HOJE, olhando o SOL e levando com ele pelas costas...
Manuel da Fonseca deixou-nos a essência desses locais Alentejanos, onde se formam as imagens que nos mantêm vivos na história. É aí que ainda estou a ver o homem da cova no queixo com a caixa inox apertada na mão esquerda contra o guiador da bicicleta, depois de mais uma visita para picar as nádegas de algum sofredor.


 


o Largo

Era o centro da Vila. Os viajantes apeavam-se da diligência e contavam novidades. Era através do Largo que o povo comunicava com o mundo. Também, à falta de notícias, era aí que se inventava alguma coisa que se parecesse com a verdade. O tempo passava, e essa qualquer coisa inventada vinha a ser a verdade. Nada a destruía: tinha vindo do Largo. Assim, o Largo era o centro do mundo.

Sei que o Zé está por detrás deste desafio que me propuseram e é a segunda vez que me EMPURRA para a "cabeça" da FILA e dar as duas faces. 
A Outra foi nos anos OITENTA , fins talvez de OITENTA quando tinha um PROGRAMA no Rádio BORBA e achou que o conterrâneo tinha algo de POSITIVO para dizer. 
Lembro que levei uns discos de vinyl a pedido, (...era uma das exigências do programa)não tinha com certeza muito para dizer, mesmo assim fui com VITORINO, CARMINA BURANA de Carl ORFF e o saudoso JOÃO VILLARET , em "PROCISSÃO" debaixo do braço até BORBA.Tenho  a certeza que não me safei na entrevista. 
Hoje sinto que estou aqui (MAIS PROTEGIDO) porque o Zé mostrou novamente a sua característica mais vincada-A GENEROSIDADE, metendo nas vossas cabeças que estaria algures lá para os lados da SERRA GRANDE um ALENTEJANO com alguma coisa para dizer.
Acho que sim, hoje já posso contar uma história mais consistente, a minha MENTE encontrou o SILÊNCIO, conheceu PESSOA, NERUDA e WaltWitman.  O "PERFUME de ALEIXO e Sebastião da Gama.Não serão  os Poetas os sortudos a mais se aproximarem da verdade da vida?!
Como o Justino Alves Pintor discípulo de Vieira da Silva em Paris e meu Professor de Pintura diria:

-Ramos, só os POETAS mostram as suas CARTAS de AMOR!

 Esta História que vos deixo é  uma simples cartas de AMOR.
Aprendi com o TEMPO a APRENDER. Somos uma MISCELÂNEA de personagens, pedaços dos dias em que tivemos a SORTE de encontrar as PESSOAS CERTAS. Lembro o PROFESSOR PAIVA, ESCULTOR e também HUMANISTA.

-Ramos vai ver EXPOSIÇÕES , lê LIVROS actualiza-te! Precisas disso...

Senti-me um pouco IDIOTA no momento, acho que me portei mal perante a assembleia. Sempre fui um RAPAZ nervoso impetuoso nas minhas atitudes, não foi fácil o CRESCIMENTO, a ADOLESCÊNCIA foi marcante, foi difícil VIVER em 60 e inícios de 70 por essas bandas"dozarcos". 
VIVER dentro desta PERSONAGEM  Insatisfeita e sempre à procura dificultou todo o CAMINHO percorrido e a PERCORRER. Hoje a uma distância considerável e enfrentando as mesmas LUTAS, a vida corre pintada de HARMONIA. ONDE começa a  PESSOA, o ARTISTA, o PROFESSOR e o HOMEM NATUREZA.
Prefiro o mais AUTÊNTICO, o verdadeiro, aquele que nunca MUDOU e que EXISTE com a tal FORÇA que empurra e faz ter algumas CERTEZAS. Esse chama-se Álvaro o filho da GRIZÉUA, é esse que me emociona enquanto escrevo para vós numa manhã de OUTUBRO , manhã escura ameaçando CHUVA sem cair pinga para os meus OLHOS BRILHAREM. 
É então essa quarta PERSONAGEM que entra em CENA e fala sobre os outros. Irei repetir-me em muitas linhas, já escrevi tantas coisa nos ESPAÇOS que espalho neste mundo virtual que será quase impossível expelir algo de novo.
Não me esquecerei do mais IMPORTANTE:-SER ÚTIL!
É isso que me move enquanto animal SOCIAL. Aqui estou de CORAÇÃO ABERTO.Ser útil aos jovens de sangue quente que estão hoje a construírem a sua vida, que tenham paciência e imaginação para as levarem por diante.
Ainda falando no contar de HISTÓRIAS e elas ajudaram-nos no SOMAR dos SONHOS, recordo toda a minha VIDA desde os inícios da PRIMÁRIA e estou a "VER" o PROFESSOR BUINHO, que nos aparecia anualmente na sala de aula com uma máquina RUDIMENTAR que projectava os primeiros FILMES , ainda não havia televisão em nossas casas. O FILME de viagens paradas era sobre VIRIATO, a EMOÇÃO era grande e começou aqui a necessidade da RESPONSABILIZAÇÃO. Ser Português e ter uma Pátria fazia-nos permanecer em SILÊNCIO. Ir em SILÊNCIO pela estrada fora com a mala de cartão e o boné enfiado pelas inocentes cabeças até às ORELHAS. Somos um pouco de toda esta GENTE, entre eles estava a QUERIDA Maria do Céu Barata Banha,PROFESSORA  Primária que nos presenteava com umas dúzias de reguadas por não sabermos os problemas, as orelhas também eram puxadas e em casa a porrada continuava por este, aquele  ou nenhum motivo. 
Parece que cresci, está no BI hoje CC, que nasci em 1957, parece uma longa viagem até hoje, mas continuo com o ouvido à escuta e  oiço ao longe as VOZES, cheiro os odores e vejo os JOELHOS FERIDOS de tantas paredes subidas à procura da FRUTA e do CRESCIMENTO.
Não é Fácil escrever sobre todas estas coisas e CONTER as LÁGRIMAS, elas estão a molhar o TECLADO porque a mente é POVOADA por todos estes FANTASMAS BONS que se entranham na carne a mente . É também para os manter um pouco tempo mais entre nós que ESCREVO, a minha parte GENEROSA a FUNCIONAR.
Sair desse MUNDO para o MUNDO nunca foi fácil. O ALENTEJANO estava envolvido num "MANTO de MEDOS", era obediente e nunca muito CORAJOSO. LISBOA SOAVA a muito longe, sabíamos desde muito cedo qual o LUGAR que nos estava reservado e quase todos habitávamos os nossos dias tranquilamente. SONHOS SIMPLES aos OLHOS dos TEMPOS de HOJE, não seria grande aluno, nunca me senti muito seguro em nada. Duas coisas me LEMBRO, trabalhar a servir à mesa e viver numa HORTA. As minhas ambições andariam à volta disso, quando me deitava na cama de ferro e cobria a cabeça com medo dos TROVÕES. Seria nesse local que a minha mente descansava um pouco, pois todo o TEMPO restante era para a brincadeira. Fomos sempre felizes na rua , já o ESCREVI no CORAÇÃO da terra.


-GAIATOS, FILHOS da PU...cara!! (Ti PAULA)
INVENTÁVAMOS os DIAS em mil FORMAS de um CINZENTO ACASTANHADO.
Tudo o que me estrutura HOJE, o que tenho HOJE devo a esses TEMPO e à REVOLUÇÃO de ABRIL. a minha insatisfação foi e é  (menos hoje) virada para a CRIATIVIDADE e esta para a TRANSFORMAÇÃO RENOVADA de cada momento, cada situação e cada OBJECTO que tenho que construir.
Ainda estou nos anos setenta, princípios. O mais longe que aquela massa humana de Alentejanos ia era de VISITA nas excursões à SERRA da ESTRELA ou ao Bom JESUS de Braga

A Escola GRANDE dos muitos PROFESSORES
Nunca fui a nenhum desses locais, mas iria mais tarde para a VILA GRANDE de ESTREMOZ. A MUDANÇA e a ESPERANÇA, entrar na ESCOLA dos muitos PROFESSORES seria para nós GAIATOS o maior desafio, fui claro mais uma vez, numa escrita pura sentida no artigo do coração da terra, esmiúcem lá as recordações cheias de respeito por esta oportunidade de IR à conquista do FUTURO com o saco vermelho do almoço às costas nos primeiros dias antes de descobrir a CANTINA das mulheres simpáticas.
Foi nesse LOCAL que se SOLIDIFICARAM os SONHOS, e se conheceram as PESSOAS que iriam mudar a minha VIDA. Muitos nomes destaquei no artigo citado, aqui deixo 2, JOÃO BARBAS e FIDALGO MARQUES ,. Junto a estes nomes uma viagem para um  campo de férias de uma semana em  SAGRES.

Um dia de Emoções fortes.
(...Hoje, 27 de Março de 2010, um Duende... me fez dirigir a uma rua que nunca tinha passado na encosta do castelo. Ao fundo encontrei o caldeirão mágico e não estava lá o fim do Arco-Íris como diz a lenda. O caldeirão tinha dentro muito ouro e pedras preciosas, não eram de METAL nem de Cristal, também não se agarravam com as mãos, só os corações conseguiram descortinar a existência dessa riqueza sem cotação materialista. São Rosas meu Senhor...é simplesmente Amor meu Amor)
...vamos lá acrescentar muitos pontos ao CONTO.


 http://coraoquesenteacordaterra.blogspot.pt/2010_03_01_archive.html

Quem liderou essa viagem foi o LUIS MOURINHA, actual presidente da Câmara. Já com grande talento para unificar as "MASSAS".E foi a esse local que regressei todos os anos até fins de 80. Aí conheci PESSOAS e a NATUREZA HUMANA e a outra no seu máximo esplendor. Aprendi como se ia para a EUROPA à procura... IR!!,,, SOMANDO CONHECIMENTO.
 O EMPREGO era uma miragem e o ir para a FACULDADE só para quem tinha conhecimento para o percurso e não tinha MEDO de partir na procura.

A Escola da Vida

Devo toda a mudança que se iria efectuar a partir de Setembro de 1976 ao PROFESSOR BARBAS, à Maria GONÇALVES RAMALHO e à SIMPATIA da NINI TABORDA a eles estou GRATO por tudo o que consegui na CIDADE Capital, uma VIDA, um FUTURO e este PRESENTE cheio de entusiasmo.
Devo ao PORTUGAL de ABRIL as OPORTUNIDADES, devemos todos nós filhos de trabalhadores o verdadeiro POVO. Ao Estado PORTUGUÊS a minha FORMAÇÃO ARTÍSTICA e PROFISSIONAL, fui sempre ajudado como bolseiro e não me esquecerei.
Ser Professor foi um SONHO que esbocei nos TEMPOS da ESCOLA INDUSTRIAL, sempre até hoje ergui assumidamente essa BANDEIRA. A ESCOLA o LUGAR , o único local onde poderia SONHAR e construir SONHOS para os outros. O tal pormenor de ser ÚTIL ao próximo . Passaram 30 anos desde que me iniciei na FRANCISCO ARRUDA.
O "BALANÇO FINAL" foi feito no último artigo do blogue INDIAN ESPADANAL.


http://indianespadanal.blogspot.pt/


Hoje começo a ficar em Pânico de saber que faltarão aproximadamente 10 anos para me reformar. 
Povoado por desânimos como qualquer português na actualidade, desistir de levar o Sonho até ao fim não está equacionado no meu QUERER. Em Pânico porque é na sala de AULA que me sinto BEM, onde REPRESENTO com verdade o SONHO que é a minha VIDA, onde aprendo ENSINANDO. Onde RENASÇO todos os ANOS.
A ESCOLA MUNDO de TODAS as CORES, que alcunhei um dia.
Foi nesse palco Mágico que nasceu o INDIAN ESPADANALe onde HOJE VIVE o INDIAN WOLF ESPADANAL. Sempre na procura da construção das entidades, semeando VALORES contra ventos e Marés. 
Construir um nome nas sociedade "PRIMITIVAS" obedecia a RITUAIS de Iniciação, a DOUTRINA dos INDIOS NORTE AMERICANOS ( continua actual em todos os seus múltiplos aspectos) é um exemplo pioneiro de que a PESSOA teria que merecer positiva ou negativamente esse nome. Dos feitos bons ou maus derivariam os nomes dados a esta ou aquela pessoa.

Esta história do NOME ÍNDIO tem a ver com mais uma estratégia de abrir caminhos aos jovens alunos. É difícil não nos apaixonarmos pela verdade de um discurso de um SÁBIO ANCIÃO, como todos eles são ainda hoje.

 Ora reflictam comigo:


Todos os pássaros, até mesmo os da mesma espécie, não são semelhantes, e o mesmo ocorre com outros animais e com os seres humanos. A razão que o Grande Espírito não fez dois pássaros, ou animais, ou seres humanos idênticos é porque cada um foi colocado aqui por Wakan Tanka para ter uma individualidade independente e confiar em si mesmo.
 (atirador Sioux)

A Terra é a Mãe de todos e todos os homens deveriam ter direitos iguais para se nutrir d'Ela. Esperar que um homem nascido em liberdade possa aceitar ser confinado ou proibido de ir aonde quiser é tão impossível quanto esperar que os rios corram ao contrário.

Joseph (1830-1904) Chefe da tribo Nez Percé

Nós não queremos riquezas, só queremos criar direito nossas crianças. Riquezas não nos fariam bem nenhum bem. Nós não podemos leva-la connosco para o outro mundo. Nós não queremos riquezas. Nós queremos paz e amor.

Mahpiua Luta (Nuvem Vermelha), Chefe dos Sioux Oglalas Teton

Perante tão simples reflexões, será impossível resistirmos ao apelo e não seguirmos a doutrina.




Falar sobre mim nesta área, torna-se difícil não serei eu a fazê-lo...estando (...EU)  em permanente construção. deixemos falar os intervenientes a quem se dirigem as minhas energias, o melhor que tenho para oferecer. Bem pago pelos sensíveis, mal entendido por quem não se aplica o suficiente. Hoje a ESCOLA carece também de exigência e Rigor. Mas quem tem coragem de o aplicar quando o chão é Areias MOVEDIÇAS??!!. 
São as reflexões como estas que nos empurram e que nos fazem sentir que valeu à pena o caminho ..e as quedas.

http://indianespadanal.blogspot.pt/search/label/O%20Professor%20%C3%8Dndio 

Sou o Pedro Afonso, um aluno seu, já de alguns anos! Escrevo para lhe dizer que tenho saudades! E para lhe dizer que não me enganei quando na ultima aula que tive consigo lhe disse que tinha sido uma pessoa muito importante na minha vida! Passaram 9 anos, parece impossível!

Desde os conselhos de amor, quando eu era apanhado pela Ana, de amizade, com o Francisco e com o Teles, de estimulo às ideias, mas o mais importante é a imagem que me passou de que as diferenças e os preconceitos somos nós que as fazemos. O professor sempre foi tão diferente e para mim isso sempre foi tão bom e é tão importante. Hoje imagino que essa diferença cause desconforto a muita gente, mas continuo a saber a importância de ser autentico e o papel que isso pode ter nas pessoas que nos rodeiam, como teve em mim. O Professor é alguém que me inspira e alguém de que sempre me quero recordar! Há tanta coisa que recordo e aprendo, ainda hoje, com vivências desse tempo... não estou a exagerar!
 15/5/2011



Relembrando agora o 7º, 8º e o 9º B dou-me conta da descoberta que foram esses anos. Do salto quantitativo/qualitativo que cada um de nós, à sua maneira, deu. 
Há algo de muito rico, ainda que possivelmente subliminar, que nos acompanha a partir desses tempos. Prova disso é que nenhum dos muitos outros se esquece destes 2 nomes: Álvaro Espadanal, nem tão-pouco de uma sala de aulas onde, pasme-se, existia (ainda existe?) uma sanita encaixada numa cadeira, com picos à mistura, ou então caveiras (muito Shakespeariano, de resto), e quadros, e cores, e formas e texturas e... um mundo!

É isso! É um mundo, é um espaço ao lado do Ensino Secundário, um pequeno paraíso para alguém na idade das incertezas.

 Francisco-13/4/2010


Sim foi, porque existem poucos professores assim com tanto prazer de ensinar e de dar alguma liberdade criativa aos alunos e um espírito inovador. o professor e o Carlos foram como uma espécie de fertilizante que me permitiu chegar onde che...guei. se não fosse o Carlos eu nunca tinha ido estudar para fora em artes e se não fosse o professor eu nunca teria alargado o meu imaginário nem teria vontade de criar e participar em qualquer coisa, por mais mínima que seja, que possa alegrar ou chamar a atenção nas nossas vidas rotineiras como por exemplo aquelas paredes da escola tão sujas antes... e que ao início, no 11ºano, era só para se pintar uma e graças ao seu espírito revolucionário acabámos por pintar logo tudo. os meus colegas da faculdade não fizeram nada disso no secundário e é agora na faculdade que dou por mim a reflectir o quão bom para mim o seu ensino foi. obrigada :)
há muitos professores bons por aí, já tenho 3 anos de faculdade. eles podem ser autênticas bibliotecas, cinematecas e etc mas ainda nenhum suscitou nos alunos um espírito revolucionário e libertador e isso é que é preciso neste mundo desassossegado! é preciso evoluir com base na criatividade ;)
Sofia Pedro-Jan.2011




Alentejo o TESTEMUNHO
Não perdendo de vista a CÁBULA de referência que me enviaram e sabendo que a "HISTÓRIA" já vai longa, terminar virando-me novamente para Estremoz e o ALENTEJO. O que dizer senão falar nas GENTES, o que seriam os lugares sem as gentes..aquelas manchas negras em movimento nos Invernos rigorosos e vestidas de cores brilhantes quando o SOL marca as peles mais sensíveis. 



São as PESSOAS que sempre me apaixonaram , os idosos que me transmitiram sabedoria ainda hoje os oiço e os "RETRATO" de várias maneiras.Sempre retornei às origens desde que parti de vez em 1976. Todos os meses sem faltar faço o percurso das "PESSOAS" ao dos vivos e o dos ESPÍRITOS. Hoje são mais os que me esperam no lugar do silêncio. Permanecem vivos estes nas recordações e vivem no diálogo o meu Tio Joaquim Manuel Ramos da Frandina Pai do COMPETENTE, HONESTO e Humano Francisco Ramos Vereador da Cultura da Nossa Cidade. com este Senhor aprendo até HOJE a SENSATEZ e recolho DADOS do PASSADO. A Minha madrinha Lurdes Ferreira irmã do Manulo figura típica de Estremoz, com a qual aprendi sempre em poucas palavras.

 Não somos, nunca seremos nada sem a HERANÇA MILENAR dos nossos ANTEPASSADOS, sem eles não estaríamos hoje aqui a deixar para os mais novos o TESTEMUNHO.

http://coraoquesenteacordaterra.blogspot.pt/2009/11/joaquim-manuel-o-conciliador.html 




Divido-me pelos ARCOS onde resta o meu TIO SAPATEIRO, António Armário e o meu tio Réla os últimos, onde abraço os LUGARES das ORIGENS, será muito difícil abandonar o TESTEMUNHO deixado por uma MÃE  especial, culta e exigente que visitava os doentes, tinha coragem para vestir os defuntos dos outros e me puxa ainda hoje as orelhas quando divago por caminhos da contradição.
Tive o cuidado de SUBSTITUIR o termo FELICIDADE por ENTUSIASMO-é ENTUSIASMO que me moverá até ao fim e se estiver consciente direi como última FRASE antes de PARTIR:


-DEVER CUMPRIDO, valeu à pena ter VIVIDO.

Quente e Frio Branco e NEGRO





ESTÚPIDO EU!

...ou talvez não.




PORTUGAL PORTUGUÊS



Da VIDA



IN ~FELIZMENTE



 


ESCOLA HOJE





DINHEIRO, MUITO DINHEIRO
em MOVIMENTO!

 

A Parque Escolar foi uma festa* (3)

Maria  de Lurdes Rodrigues






METAS-ESTATÍSTICAS RANKINGS 
SUCESSO-AUTONOMIAS
MODERNIDADE
NÚMEROS 
MENOS ALUNOS
Muita INSTABILIDADE
PERMANENTE CONFLITUALIDADE
Domínio total das confederações SINDICAIS nos destinos das ESCOLAS.
FRACOS resultados em contradição com os valores despendidos na cultura e no ENSINO em PORTUGAL
...

ESTRUTURAS e EQUIPAMENTO de grande qualidade

INDIVIDUALISMO 


O individualismo será um defeito ou uma virtude? A resposta não é fácil. O individualismo poderá levar ao respeito pela vida humana na medida em que apregoa o valor de cada indivíduo por ser único. Nesta medida o existencialismo de Sartre é um individualismo, tal como o é a meritocracia ou o liberalismo. Porém, o individualismo poderá ser tb um defeito pois leva ao egoísmo e à indiferença perante o outro. No limite o individualismo é estéril pois nada produz a não ser uma sociedade atomizada em que a máxima é "cada um por si". Certas ideias de esquerda apregoam o fim do individualismo (e o comunismo), sendo que a sociedade se deve sobrepor ao indivíduo. Porém, no limite esta filosofia tem levado ao asfixiar dos indivíduos, das pessoas, e das suas liberdades individuais.


LIBERDADE

MEDO
 ...

O MILAGRE!

 A MÁGICA PROFISSÃO do SER PROFESSOR...ACREDITAR que é POSSÍVEL MUDAR e SOBREVIVER.



  




Uma escola descentrada da sala de aula, em que os alunos se espalham por espaços informais, com os seus computadores portáteis, cruzando-se com os professores na biblioteca e discutindo projectos - é esta a visão que a Parque Escolar tem para o ensino em Portugal. (SÓCRATES o ILUMINADO)






 
 





O MOMENTO
HOJE

A OPINIÃO do TAVARES

A minha entrada no ensino foi feita numa pequeníssima aldeia rural do norte. Éramos uns 80 alunos, da 1ª à 4ª classe, todos juntos na mesma e única sala de aula da escola - que não me lembro se tinha ou não casas-de-banho, mas sei que não tinha qualquer espécie de aquecimento contra o frio granítico, de Novembro a Março, que nos colava às carteiras duplas, petrificados como estalactites.  Lembro-me de que o "recreio" era apenas um pequeno espaço plano, enlameado no Inverno, e onde jogávamos futebol com uma bola feita de meias velhas e balizas marcadas com pedras. A escola não tinha um vigilante, um porteiro, uma secretária administrativa. 

Ninguém mais do que a D. Constança, a professora que, sozinha, desempenhava todas essas tarefas e ainda ensinava os rios do Ultramar aos da 4ª classe, a história pátria aos da 3ª, as fracções aos da 2ª, e as primeiras letras aos da 1ª. 
Ela, sozinha, constituía todo o pessoal daquilo a que agora se chama o 1º ciclo. Se porventura, adoecesse, ou se na aldeia houvesse, que não havia, um médico disposto a passar-lhe uma baixa psicológica ou outra qualquer quando não lhe apetecesse ir trabalhar, as 80 crianças da aldeia em idade escolar ficariam sem escola.  

Mas ela não falhou um único dia em todo o ano lectivo e eu saí de lá a saber escrever e para sempre apaixonado pela leitura. Devo-lhe isso eternamente.Nesse tempo, não havia Parque Escolar, não havia pequenos-almoços na escola (que boa falta faziam!), não havia aquecimento nas salas, não havia o recorde de Portugal e da Europa de baixas profissionais entre os professores, não havia telemóveis nem iPads com os alunos, não havia "Magalhães" ao serviço dos meninos, mas sim lousas e giz, os professores não faziam greves porque estavam "desmotivados" ou "deprimidos" e a noção de "horário zero" seria levada à conta de brincadeira. Era assim a vida.

Não vou (notem: não vou) sustentar que assim é que estava bem. Limito-me a dizer que tudo é relativo e que nada do que temos por adquirido, excepto a morte, o foi sempre ou o será para sempre.E sei que na Finlândia - o país considerado modelo no ensino básico e secundário pela OCDE - os professores trabalham mais horas do que aqui, não faltam às aulas e ganham proporcionalmente menos.Com resultados substancialmente melhores, do único ponto de vista que interessa aos pais e aos contribuintes: o desempenho escolar dos alunos.

Só uma classe que recusou, como ultraje, a possibilidade de ser avaliada para efeitos de progressão profissional - isto é, uma classe onde os medíocres reivindicaram o direito constitucional de ganharem o mesmo que os competentes - é que se pode permitir a irresponsabilidade e a leviandade de decretar uma greve aos exames nacionais.Nisso, são professores exemplares: transmitem aos alunos o seu próprio exemplo, o exemplo de quem acha que os exames, as avaliações, são um incómodo para a paz de um sistema assente na desresponsabilização, na nivelação de todos por baixo, na ausência de estímulo ao mérito e ao esforço individual.
Mas a greve dos professores vai muito para lá deles: reflecte o estado de espírito de uma parte do país que não entendeu ou não quer entender o que lhe aconteceu.  Deixem-me, então recordar:  

Portugal faliu.



O Portugal das baixas psicológicas, dos direitos adquiridos para sempre, das falcatruas fiscais, das reformas antecipadas, dos subsídios para tudo e mais alguma coisa, dos salários iguais para os que trabalham e os que preguiçam, faliu.Faliu: não é mais sustentável. Podemos discutir, discordar, opormo-nos às condições do resgate que nos foi imposto e à sua gestão por parte deste Governo: eu também o faço e veementemente. Mas não podemos, se formos sérios, esquecer o essencial: se fomos resgatados, é porque fomos à falência; e, se fomos à falência, é porque não produzimos riqueza que possa sustentar o modo de vida a que nos habituámos.Se alguém conhece uma alternativa mágica, em que se possa ter professores sem crianças, auto-estradas sem carros, reformas sem dinheiro para as pagar, acumulando dívida a 6, 7 ou 8% de juros para a geração seguinte pagar, que o diga. Caso contrário, tenham pudor: não se fazem greves porque se acaba com os horários zero, porque se estabelece um horário semanal (e ficcional) de 40 horas de trabalho ou porque o Estado não pode sustentar o mesmo número de professores, se os portugueses não fazem filhos.
Por mais que respeite o direito à greve, causa-me uma sensação desagradável ver dirigentes sindicais, dos professores e não só, regozijarem-se porque ninguém foi trabalhar.
Ver um sindicalismo de bota-abaixo constante, onde qualquer greve, qualquer manifestação, é muito mais valorizada e procurada do que qualquer acordo e qualquer negociação - como se, por cada português com vontade de trabalhar, houvesse outro cujo trabalho consiste em dissuadi-lo desse vício.Assim como me causa impressão, no estado em que o país está, saber que quase 200.000 trabalhadores pediram a reforma antecipada em 2012, mesmo perdendo dinheiro, e apesar de se queixarem da crise e dos constantes cortes nas pensões. 
Porque a mensagem deles é clara: "Eu, para já, mesmo perdendo dinheiro, safo-me. Os otários que continuarem a trabalhar e que se vierem a reformar mais tarde, em piores condições, é que lixam!"É o retrato de um país que parece ter perdido qualquer noção de destino colectivo: há um milhão de portugueses sem trabalho e grande parte dos que o têm, aparentemente, só desejam deixar de trabalhar. Será assim que nos livraremos da troika?
 As coisas chegaram a um ponto de anormalidade tal, que, quando o ministro da Educação, no exercício do seu mais elementar dever - que é o de defender os direitos dos alunos contra a greve dos professores - convoca todos eles para vigiar os exames, aqui d'El Rey na imprensa bem-pensante que se trata de sabotar o legítimo direito à greve.
Ou seja: que haja professores (que os há, felizmente!) dispostos a permitir que os alunos tenham exames é uma violação ilegítima do direito dos outros a que eles não tenham exames. Di-lo o dr. Garcia Pereira, o advogado dos trabalhadores e do dr. Jardim, infalível defensor da classe operária, e o mesmo que, no final do meu tempo de estudante, na Faculdade de Direito de Lisboa, invocando os ensinamentos do grande camarada Mao, decretava greve aos "exames burgueses" - que o fizeram advogado. Não contesto que as greves, por natureza, causem incómodos a outrem - ou não fariam sentido. Mas há limites para tudo. Limites de brio profissional: um cirurgião não resolve entrar em greve quando recebe um doente já anestesiado pronto para a operação; um controlador aéreo não entra em greve quando tem um avião a fazer-se à pista; um bombeiro não entra em greve quando há um incêndio para apagar.Eu sei que isto que agora escrevo vai circular nos blogues dos professores, vai ser adulterado, deturpado, montado conforme dê mais jeito: já o fizeram no passado, inventando coisas que eu nunca disse, e só custa da primeira vez.
Paciência, é isto que eu penso: esta greve dos professores aos exames, por muitas razões que possam ter, é inadmissível.
(MIGUEL SOUSA TAVARES)

OPINO EU...MEXO no que (...nos) construiu...







A OUTRA ESCOLA da QUAL "DERIVAMOS"...quase TODOS 






AMOR, RESPEITO e NAÇÃO.
APRENDIZAGEM e HUMANISMO







- Tens muito que fazer?

- Não. Tenho muito que amar.

Não entendo ser professor de outra maneira. E não me venham dizer que isto assim cansa e mata;




morrer-se sempre se morre: e à minha maneira tem-se a consolação de não ser em vão que se morre de cansaço.



Palavras escritas por Sebastião da Gama no dia 23 de Março de 1948 e publicadas no seu livro intitulado “Diário” onde faz o relato da sua vida de professor de Português.













 
 


Pelo sonho é que vamos
Pelo sonho é que vamos,
comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
pelo sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria,
ao que desconhecemos
e ao que é do dia a dia.
Chegamos? Não chegamos?
- Partimos. Vamos. Somos.
(Sebastião da Gama)
 

 

TODA A VERDADE VEM DA OBSERVAÇÃO DA NATUREZA.

  (Provérbio nómada) 

 

 

 

...e do PASSADO!  

 

 

 

O Que faltará a ESTA GENTE (HOJE) para SERMOS TODOS FELIZES???! 

 

...INFELIZMENTE não SEI!!!

E PORQUE ANDARÁ esta GENTE sempre à BULHA??!

TB,,,não SEI!!!

 


  O que SEI!!!

PRECISAMOS...

Precisamos de RESPIRAR, de ÁRVORES, do SOL e jamais   perdermos a sensibilidade para... admirar uma FLOR. O RESTO é NEGÓCIO. 

...E DESORIENTAÇÃO SOCIAL,,,estamos nessa parte. 

 

LÁ e KÁ

RETRATOS à LUPA da ESTUPIDEZ GERAL 

do REGIME "DEMO+KRÁTICO 

                                         ACOLÁ!!!


Dan Ford acrescentou Os suspeitos James Francis Edwards Jr., 15 anos, Chancey Allen Luna, 16 anos, e Michael Dewayne Jones, 17 anosque Christopher Lane foi escolhido 

 http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=3381519&seccao=EUA%20e%20Am%E9ricas

 aleatoriamente. "O rapaz que falou connosco disse: 'Estávamos aborrecidos e não tínhamos nada que fazer, decidimos matar alguém'", contou o polícia.

 

 

Christopher Lane, a vítima, de 22 anos

 

CÁ!!

 

A FRASE + ESTÚPIDA do ANO

 

>>>ABRIU a ÉPOCA dos INCÊNDIOS

 

MAIO de 2013

 

A época de incêndios abriu oficialmente a 15 de maio , agora é tipo a época da caça e a época da pesca aliás no dia 14, todos os piromaníacos que andavam já a ressacar à bué de tempo correram a comprar bidões de gasolina e material inflamável para no dia 15 logo de manhãzinha começarem a incendiar os nossos pobres montes.
(Para acabar de vez com a cultura) 




PERGUNTA simples: -Não "haveráprái" uma GUILHOTINHAZINHA para tirar o SARAMPO a estes pequenos GRANDES DOENTES SOCIAIS??


 

   QUEM pratica e quem profere estas frases.