ORGULHO!
MONÓLOGO EXISTENCIALISTA
CARGA DE INTERROGAÇÕES
E MUITOS RECADOS
(...) dentro de um lugar-DISTÓPICO
«brilham pirilampos»
George Orwell, Aldous Huxley, Kurt Vonnegut, Margaret Atwoode e Anthony Burguess . O que todos estes escritores têm em comum? Fácilimo>>>. >>>Todos são autores de obras literárias de ficção que narram um futuro não muito distante de uma sociedade que vive em sofrimento, sob o comando de um regime autoritário, sem perspectiva de um cenário melhor.
Basicamente, os autores escreveram sobre um lugar ruim. E esse lugar ruim é chamado de distopia — termo usado no discurso político do século 20 e que, desde então, define um género literário e também muitas situaçãõs presentes.
Mundos distópicos são uma constante na arte e literatura, especialmente na ficção científica .Distopia é a montra da nossa realidade >>> a crueldade nas relações humanas no quotidiano, este dominado pela tecnologia e a vigilância nas redes.(tab)
Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial,
Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez,
com outro número e outra vontade de acreditar
que daqui para diante vai ser diferente
Carlos Drummond de Andrade
Neste desafio não há tragédia. EXISTEM DINÂMICAS E REVOLUÇÕES NAS CONSCIÊNCIAS, sensações únicas. O resto são adversidades, chamemos lhe assim. Mas não mudam o caminho, são apenas OBSTÁCULOS que temos que contornar.
ROÇA #(...) NDO A GENIALIDADE
numa banheira cheia de estupefação-TOMEI O MEU BANHO, despojando-me da porcaria e perfumando-me de BONDADE
« ...sou a tua ilha onde mergulhamos o ser»...ENTREI E SENTI-ME LIVRE
Um ser pensante é um elefante (solto) numa loja de cristais
(!!!!)POR MOMENTOS SINTO-ME RACIONAL
são urgentes os afectos!
(...)
... sozinhos somos um veleiro à deriva no oceano~~~~~~~~~~ imenso ,,, da estagnação. Ambiciono ser pragmático (pela primeira vez) claro que não conseguirei "agarrar" tamanha façanha, >>O CÉREBRO esse sim,,,para a correcta interpretação das palavras e das imagens. Estas catalogadas por prateleiras, são elas testemunhas da genialidade de um "processo " apaixonante. Escrever é um rio, uma libertação da alma , não há limites nem pontos de orientação as estrelas habitam as mentes de quem o PRATICA... hoje começarei pelos "finalmentes".
Sem a necessidade e exigência (diárias) para me suplantar.
SIMPLES MORTAL, QUE VIVES AGARRADO À PÁTRIA NAUFRAGADA,
QUEREIS ALUNOS NAS Z´ARTES impregnados de liberdade? HUMMM FAÇANHA PERIGOSA.Mas, um SER PENSANTE não é um elefante numa LOJA de CRISTAIS?, isso custa TEMPO e DINHEIRO. Teremos todos a pouca vergonha de ficarmos a dever? EU NÃO!! (...)não dormiria descansado.
(finais de out.)
o OUTONO aportou a este cais, trazido pelos ventos da RAIVA, tenho a sensação que estamos enquanto sociedade a fazermos as escolhas menos ponderadas.NUMA MANHÃ ENTENDI FINALMENTE DO QUE A"BESTA" HUMANA É CAPAZ, QUANDO A SUA ALMA É NEGRA.
«IMPEDINDO QUE SE FAÇA.»
O SILÊNCIO INSTALOU-SE E OS INTERVENIENTES (do filme) PERMANECEM FIRMES NOS SEUS PROPÓSITOS PRONTOS PARA A O GRANDE DESAFIO FINAL.
Optei pela racionalidade ao invés do entusiasmo e espontaneidade, de parte deixei o coração(MENTIRA! não acreditem). Escolhi a razão. Após umas centenas de artigos, milhares de fotografias que relatam uma história com 43 anos. ESTES carregados de mensagens e ondas "provocatórias"e estas para germinarem ensinamentos,que perdurem um pouco mais nas memórias de quem vê os anos a passarem rapidamente.
Pela primeira vez não escolho as imagens de eleição, o «ouro» para o iniciar.
COLO!>>> AS QUE FALAM NO IMEDIATO. São o espelho possível dos tempos actuais , onde se instalou o RECEIO inibidor da liberdade e esta amordaçada,,, da criatividade.
Receio de respirar, levantar o braço, fazer gestos que possam ser mal interpretados. Estamos nos limites, na`beira do precipício, o desrespeito e falta de autoridade são o espelho das limitações dos dias «big-brother», acorrentados até ao pescoço. Sufocantes estes últimos meses. Como os 14 anos anteriores.
OUTONO na VIDA,,,o antes do longo inverno que já habita todas as consciências. Habituei-me a exorcizar o mal, as más palavras, o calão escondido e as atitudes provocadoras. Utilizo frequentemente a IRONIA para não me ir abaixo, outras vezes sucumbo atingido de morte.
Hoje estou perante um dilema>(...): Continuar a SER TOTALIDADE,
resistir!!
,
rr
Ser a mesma pessoa, o mesmo professor, o mesmo aluno; ou simplesmente encostar às "BOXES", fechar a porta depois de sempre aberta e tornar-me mais um parasita em vias de desistir e morrer afogado nas minhas contradições, dúvidas e nas tais AMEAÇAS destiladas com veneno.
Terceira via:
-Assobiar para o lado e sentar-me à secretária, a olhar para o relógio.
(REALIDADE NUA E COZIDA)
LOUCURA GENERALIZADA 16.11
fiquei muito triste…ouvir alguém a chorar detrás de uma porta é muito constrangedor. Somos crianças na dor e choramos como tal. Pensei, por momentos, que podia ser Paulus e perante o som do desespero fiquei com vontade de poder ajudar, genuinamente. Como te disse muitas vezes…será que nem tem nenhuma amiga(Flávia, Júlia, Octávia ou Cássia) que lhe abra o coração e os olhos? meio mundo fala mal dele por trás e isso não devia acontecer com ninguém. Dizemos às crianças e aos miúdos que quando temos um problema com alguém deviam falar e esclarecer o problema e depois, quando adultos fazemos precisamente o contrário. Tens razão quanto aos adultos, são seres estranhos, contradizem-se a todo o momento e só acrescentam problemas aos problemas porque se focam apenas no seu umbigo e vivem na bolha da sua verdade.
não queiras crescer… é melhor ser criança como tu!
bem, baralhei-me todo e não sei como, amanhã já é quinta feira…foge pelos dedos o tempo!
Regina lá saberá (...)in »Banquete, Platão.
ANTES DAS IMAGENS que FIZERAM a HISTÓRIA dos finais de 2023>O TEMA DO EXAME NACIONAL DE DESENHO A-2023/2024
(QUE COINCIDÊNCIA!)
UTOPIA e LIBERDADE
...pois (zzzz!!!) nem de propósito, mas zzzz novamente.
léxico 23 A
sem bolinha nem censura
(Amazon Girl-Wolf-Daniela-Iara)
«...não fazem, não têm vontade de fazer e não deixam trabalhar quem quer trabalhar (k), Out.2023»
« ó Sosaaaa!obrigado pelo serviço de psiquiatria -Wolf»
...
"... Os trabalhos estão sempre bons mas depois é sempre trezee, TREZEEEEEE....SÓ TREZE"
Sobral | |||
|
ALICE
...
Brutal! Muito bom !( depois bate duas vezes na mesa demonstrando felicidade)//SOFIA
...
«...um traço corrige-se com outro traço-John Moooore, a ensinar»
«PORRA!! NÃO HÁ PAXORRA, Wolf»
...
Olá stor eu tenho uma frase que o próprio stor disse que mesmo sendo simples marcou-me e penso nela até hoje:
-Amar também cansa.
E a clássica:
-AAII BORRACHAS! TENHO MEDO DE BORRACHAS!!. ELI
...
«Cada um faz o que lhe vem à telha, é tudo doido... mas somos todos felizes lá!! li»
...
| terça, 12/12, 17:48 (há 5 dias) | ||
|
«...aqui podem tudo(até comerem arroz de pato), menos xixizarem e partirem o mobiliário, Wolf»
...
«Não existe a forma correta ou errada de fazer arte, tudo se transforma, tudo se descobre no processo.»
MANTESSO
...
«...vai pró sofá! wolf»
« + 2 valores no final do período, Wolf»
« A TURMA > Obrigado por nos ajudarem a crescer e pertencerem à tribo e23a e corredor das vintes.»
revisitando o passado> JR«veio à escola um Pai Natal esquisito, não tinha farda nem barba. Mas fez uma festa e deu algumas coisas a uns miúdos.
-Mas não era para todos?
-Terá se esquecido ou virá num outro dia?
...mas nós vamos consertar!
Natividade-Naty MINHA MANAAAA maóriii..
Reinventámo-nos, contornámos as pedras polidas como se fossemos água, continuámos procurando o nosso destino que é ser totalidade.
Pelos alunos!
Pela escola !
Por nós!
a 23 A , uma ilha hoje fechada aos olhares da "perversão", com uma porta aberta para quem ainda sabe o significado da palavra AMOR.
Que escola?
que futuro?
RESPEITO?
...o que poderemos fazer sem autoridade?
AMAR!!!
SEMPRE o AMOR e a competência para a construção positiva contrariando os feitos demoníacos que habitam hoje a irracionalidade de quase todos os homens que nos comandam e destroem o futuro dos seus e de nós.
amar-amor-amarmos
"Para ser professor, também é preciso ter as mãos purificadas. A toda a
hora temos de tocar em flores. A toda a hora a Poesia nos visita."
Sebastião da Gama
Amor sem tréguas
É necessário amar,
qualquer coisa, ou alguém;
o que interessa é gostar
não importa de quem.
Não importa de quem,
nem importa de quê;
o que interessa é amar
mesmo o que não de vê.
Pode ser uma mulher,
uma pedra, uma flor,
uma coisa qualquer,
seja lá do que for.
amor à excentricidade
A performance é uma modalidade artística híbrida, isto é, que pode mesclar diversas linguagens como teatro, música e artes visuais.
Está relacionada também ao happening e, muitas vezes, os termos são descritos como sendo a mesma coisa.
Alguns estudiosos dizem que há uma pequena diferença entre os dois tipos de manifestação artística.
A performance seria quando o artista apresenta uma cena em que normalmente utiliza seu corpo como suporte enquanto os espectadores observam; já no happening o público costuma participar também da ação.
I want, I want, I want
I want to break free
A obra de Xosé Luís Otero (Nocelo da Pena, Galiza, Espanha, 1966) constrói-se de memórias e materializa-se a partir de objetos, fragmentos, e tantas outras referências resgatadas do longínquo passado em que ficou a sua infância. Cada obra constitui-se como um ossário de lembranças, como estruturas visíveis de uma trajetória que é, em essência, uma complexa viagem interior, com diferentes entradas para a memória. É grandemente um exercício de experiências vividas e que agora desvela, trazendo ao presente algumas das questões existenciais que sempre o inquietaram, como a condição humana, a sua relação com Deus, mas também com o medo, a culpa, o pecado ou a morte. A sua obra é gerada por imagens parcelares ou fragmentos, como se neles capturasse uma determinada fração de espaço e de tempo, um lugar e um momento. São destroços de vivências.
ESTA EXPOSIÇÃO INSTALAÇÃO É IMAGEM DOS NOSSOS DIAS. É BRUTALMENTE chocante pela invulgarida, NÃO EXISTE NADA DE BELO NELA - PODERIA CHAMAR-SE SIMPLESMENTE VAZIO- CAOS-MORTE.
COMO O PODEMOS FAZER? A PEÇA PRINCIPAL ESTÁ LOGO À ENTRADA. É UMA MISTURA DE PIROGA INCA COM UM BARCO VIKING - AQUI PODEREMOS ANDAR À SUA VOLTA COM REGISTOS. COMO TIRARMOS PARTIDO DESTE MUNDO FEIO? FRAGMENTÁ-LO EM PEQUENOS DETALHES QUE AO MESMO TEMPO SÃO ESTRUTURAS.
O ARTISTA É UM RECOLETOR DE LIXO ORGÂNICO E DE OBJECTOS INORGÂNICOS . DIZEM QUE CONTA HISTÓRIAS DA GUERRA CIVIL ESPANHOLA - FALA NOS PECADOS CAPITAIS, NÃO COM TINTAS MAS COM CASCAS DE EUCALIPTO. CONSTROEM TOTENS DE CARTÃO PRENSADOS, APROVEITA AS ESTRUTURAS MODULARES QUE SÃO USADAS PARA O INTERIOR DAS PORTAS E FAZ QUADROS ENORMES… TUDO O QUE VEMOS É UMA ENORME CONFUSÃO MAS (...) ELE DEMONSTROU QUE AS OBRAS NÃO APARECEM POR ACASO, POIS OCUPOU TODO O ESPAÇO COM MUITA SABEDORIA …. TEMOS ENTÃO MATÉRIA PRIMA PARA FALARMOS SEM OBJECTO.
DETALHE DE OBJECTOS
ESTRUTURAS
TEXTURAS
ACENTUAÇÃO
E MUITA LINHA PARA RISCAR… A EXPRESSÃO E A UTILIZAÇÃO DA LINHA COMO CONSTRUTORA DA FORMA E DO VOLUME.
https://www.instagram.com/ccc_castelobranco/
Xosé Luís Otero – A Viagem
O Artista como náufrago noturno
(Nocelo da Pena, 1966), o tema que estrutura a Viagem visualiza simbolicamente a aventura interior do artista como ator e sujeito. O Xosé tem por referencial o labirinto análogo ao conto de Jorge Luis Borges: A Casa de Asterión. O mito grego do Minotauro transforma-se num labirinto interior, como fio condutor do discurso, viajante em perpétua metamorfose, num naufrágio constante. A travessia faz-se simbolicamente de Barco, que articula um mundo cheio de paisagens distópicas, medos, culpas e perdões.
Desde a antiguidade clássica o navio é simbolicamente associado à travessia noturna, ao ambiente líquido do mar, argumento subjacente à exposição. O Barco é o Homem, é em simultâneo a pluralidade do eu lírico, nós como tripulantes por entre instalações do labiríntico CCCCB.
O Barco é associado aos Mitos bíblicos de Moisés, como berço (ventre) e ao grego de Caronte, mito oposto associado à morte. Moisés abandonado no rio, flui nas claras águas no seu cesto de vime; ao invés, o barqueiro Caronte é o mito associado à morte, a sua missão é guiar o barco, as almas remam depois do pagamento. Uma embarcação similar aos antigos barcos da lagoa de Antela, o maior lago da Península Ibérica que fora drenado por Franco e que ficava do outro lado da montanha, da aldeia onde residia. Terrenos pelos quais passou, quando a família decide emigrar; durante a viagem para Vigo, o pequeno Xosé chora, porque a lagoa de facto não está lá; muito ouviu falar dela, mas na realidade, apenas a viu em sonhos. Lagoa que nasce do rio Lima (Limia em galego). Antela tal como o rio Lima, eram conhecidos pela tradição ancestral, como a lagoa e o rio do esquecimento, tal como a sala inicial do CCCCB (Viagem do Esquecimento). Reza a lenda que na conquista da Gallaecia pelos Romanos, o militar Xunio Bruto superou o terror que falava do rio como provocador de esquecimento a quem ousasse cruzar as suas águas. Da outra margem do rio chamou as suas tropas rumo à conquista.
As pinturas ou melhor, o cartão triturado e pintado com pigmentos naturais da Galiza, representam praias plenas de sargaços, paisagens da Galiza … as margens do rio Aqueronte. O movimento e a textura, remetem para o pós-impressionismo de Van Gogh, de quem é um acérrimo fan.
Na sala da Distopia encontramos torres, uma instalação construída durante a pandemia, com invólucros de vacinas, onde o silêncio do abandono reflete essa ausência, a da existência. Um olhar futurista sobre muitas zonas do nosso planeta, afetadas pela seca e pela guerra.
No Medo o ambiente é escuro, porque o artista tem medo da escuridão. É do escuro que sai o homem lobo, o saca untos e é à beira da lareira que houve atentamente tudo isto, histórias do demo. Neste trabalho o artista roubou muitos dos objetos presentes. À família, aos amigos… na rua, os que encontra, tal como Raushenberg.
A Sala do Pecado e do Perdão revela a relação existencial com Deus, a fé que o move. Neste conjunto de árvores de cariz antropomórfico, os ramos assemelham-se a braços. Em cima do móvel do quarto do pequeno Xosé, está uma caixa em vidro que contém leds verdes soldados pelo artista. Simbolizam os pirilampos que a avó colocava no quarto do pequeno. Na sala do Crime cruzam-se duas histórias vivenciadas pelo avó. Como combatente na Guerra Civil espanhola e três anos depois, a carroça dos malogrados padeiros.
Os pisos superiores apresentam as margens do pecado; o eucalipto assume o seu papel de invasor ao qual não podemos escapar, surge associado ao pecado tal como nós.
Uma obra que indaga sobre o passado e o presente, tensões profundas que nos mostram que o tempo é antropológico e hermenêutico, é coletivo e individual tornando única esta nossa passagem.
performance
ARTE
Marina Abramović (1946) é um dos maiores nomes da Performance Art (ou arte performática) mundial, tendo iniciado a sua carreira na década de 70 e atingido um grande sucesso.
O seu trabalho, de cunho pioneiro e tantas vezes controverso, a tornou uma das performers mais importantes e midiáticas até à data, despertando o interesse do grande público para uma forma artística que ainda não era muito familiar.
O seu contributo para o universo da performance e a sua linguagem é incalculável, sendo que algumas das suas obras se tornaram verdadeiras referências.
Abramović estudou na Academia de Belas Artes de Belgrado entre os anos de 1965 to 1970, fazendo a pós-graduação na Croácia. Em 1971, casou com Neša Paripović, um artista conceitual, com o qual permaneceu durante 5 anos.
Depois de apresentar os primeiros trabalhos na sua cidade-natal e de se divorciar, a artista acabou se mudando para a Holanda. Foi ai que conheceu Ulay, um criador alemão cujo verdadeiro nome era Uwe Laysiepen. Ele foi o seu grande companheiro, tanto no amor como na arte, durante mais de uma década.
Além da carreira como performer, Abramović também deu aulas em universidades de vários países: na Sérvia, na Holanda, na Alemanha e na França. O seu percurso também a levou a desenvolver trabalhos enquanto filantropa e diretora de cinema.
Criadora de body art, que utiliza o corpo como veículo ou suporte, Marina estudou e desafiou os seus limites. Em várias ocasiões, ela também convidou o espectador a participar nas performances, trabalhando questões como a relação entre a artista e o público.
Para quem não conhece, Marina Abramovic começou a sua carreira no início dos anos 70 e é considerada por muitos uma das artistas mais polémicas da atualidade. O seu trabalho figura em numerosas coleções públicas e privadas, além de contar com participações nas mais importantes mostras de arte internacionais com suas performances.
Nos anos 70, Marina Abramovic viveu uma intensa história de amor com o também artista Ulay. Eles fizeram arte simbioticamente durante 12 anos nómadas, entre 1976 e 1988. Passaram um ano inteiro com aborígenes no deserto australiano. Amesterdão era sua base, mas sua casa na estrada, na Europa, era uma van.
A união dois dois passou por muitos altos e baixos, como todo relacionamento intenso, até dia em que o fim chegou. Segundo fontes, Ulay percebeu que seu trabalho era a prioridade dela na vida e que por isso ela jamais iria querer ter filhos. A separação foi devastadora para ela.
Um artista não deve mentir para si mesmo ou para os outros.
Um artista não deve roubar ideias de outros artistas.
Um artista não deveria matar outros seres humanos.
Um artista não deve fazer de si mesmo um ídolo.
Um artista deve evitar se apaixonar por outro artista.
Um artista deveria ser erótico.
Um artista não deveria cometer suicídio.
Um artista não deveria ficar deprimido.
Um artista não deveria ter autocontrole sobre sua vida
ou morte.
–Marina Abramovic
Tytanka-2012
The Artist Is Present (2010)
Scorpion (Closed Eyes) (2005)
Seven Easy Pieces (2005)
“Barroco Bálcanico”1997
Spirit Cooking (1996)
Shoes for Departures, 1991
Black Dragon, 1989
The Lovers (1988)
A ARTISTA EXPLORA A EMOÇÃO-TIBETE/China
Rest Energy (1980)
AAA-AAA (1978)
Imponderabilia – Marina Abramovic e Ulay – Bologna 1977
Entre as perfomances destacamos Imponderabilia, em que o público é forçado a passar por uma “porta humana”, ou seja, um pequeno espaço que fica entre dois atores nus.
A apresentação foi feita em 1977 na Galeria Municipal de Arte Moderna de Bolonha, onde Marina Abramović e então seu companheiro de vida e arte, o artista alemão Ulay passaram noventa minutos de pé frente a frente, imóveis e nus em uma entrada estreita, forçando os visitantes que queriam entrar no museu passarem entre eles. O desempenho deveria durar seis horas, mas foi interrompido pela polícia. Na re-performance no Palazzo Strozzi, dois artistas estão nus em uma passagem estreita na entrada da primeira sala do piso nobre e os visitantes podem escolher entre passar entre os dois corpos ou ao lado da “porta humana”.Imponderabilia foi uma das apresentações mais famosas da história da arte: através da nudez, os dois artistas quiseram investigar o comportamento humano.
Breathing In/Breathing Out (1977)
In Relation in Time (1977)
ART MUST BE BEAUTIFUL, ARTIST MUST BE BEAUTIFUL (1975)
Rhythm 0 (1974)
Rhythm 5 (1974)
Rhythm 10 (1973)
inspira-me!
A preparação do artista
Este estado traz consigo uma intervenção fora da lógica prática. Torna-se necessário “entrar no interior da sua pessoa” através de exercícios de meditação, perdendo a linha da realidade tangível e enfrentando outro presente mais estático, onde os sentimentos emergem sem esforço, parecendo mais interlocutores do que a própria pessoa, embora estejam fora de um contexto considerado racional .
NA SALA!
FALA FREDDY!
UFFFFFF!
ÉTUDOMUITA BOM(...)
(aluna em monólogo construtivo)INÊS
Foi a viagem mais longa que fiz na minha vida. Parecia que nunca mais acabava mas
finalmente estou a fazer o último trabalho para entrar oficialmente de férias. A viagem não
começou calma, houve logo problemas em relação ao horário e a como injusto era, mas
nada se pode fazer. Começaram os trabalhos e testes, estava tudo bem, apesar de já estar
completamente cansada devido ao horário, não ter tempo praticamente nenhum para sair
ou para qualquer atividade extra curricular ou tempo para mim própria ou tempo para
estar com a família, estava tudo bem, pois claro, a escola vem primeiro. O primeiro trabalho
foi o percurso casa-escola, estava já ver que ia ter que desenhar mato, mato e mais mato, mas
felizmente não foi assim. A meio deste surgiu o Halloween, a professora queria fazer um
protesto e acho que todos gostamos da ideia, a esta altura estávamos todos, pelo menos o
meu grupo, bastante irritados com a direção e a com diretora em si devido a tudo o que
aconteceu o ano passado e este, por isso acho que gostamos todos da ideia. Estávamos
todos cheios de ideias e tentávamos arranjar forma de transmitir a nossa opinião através da
caixa. Quando finalmente as expusemos, vi pessoas a gozar, a saltar por cima, a empurrar a
brincar com elas.... não acho que tenham entendido muito bem a mensagem, pois “tudo o
que vem dos de artes nunca é sério”. Eles não entendem, há espaço para eles nesta escola,
têm tantas laboratórios que até nós temos lá aulas, mas não na sala 23, essa pelos vistos
não é digna da nossa presença. Eu gostava de conseguir ocupar o meu tempo livre de
manhã a dormir, mas não, tenho que ir para a escola mesmo não tendo aulas pois é a
minha única opção. Costumo ir para a biblioteca, as funcionárias até já me conhecem
perfeitamente bem, e vou para lá fazer o quê? Trabalhos de desenho? Bem gostava mas não
estou para andar todos os dias carregada com os materiais todos atrás mais o peso dos
livros e para além disso não tenho acesso a água na biblioteca para poder usar tintas. A
escola não tem um espaço apropriado em que eu possa trabalhar nos trabalhos de desenho,
por isso é que estão sempre atrasados, tenho que os fazer em casa. O problema é que eu
chego a casa às oito da noite e tenho que me levantar às seis da manhã, ou seja acabo
sempre por ir dormir por volta da uma da manhã e vou para escola com cinco horas de
sono. Todos os dias. É suposto isto ser o meu crescimento pessoal? Ou isto é para me fazer
aprender a gerir melhor o tempo que não tenho? Mas prontos isso não importa, era só
para demonstrar como esta escola não é inclusiva e não se importa com os problemas dos
alunos, pois já me queixei à direção, mas fiquei sem resposta. Achei que com o Halloween
fosse melhorar e abrir os olhos das pessoas, mas nada, apenas piorou, cada vez prendem-
nos mais, cada vez forçam-nos mais a seguir o modelo que eles querem. Nem todos querem
ser doutores ou advogados, e se nem todos querem seguir o mesmo, então a escola não
devia ser igual para todos. Voltando aos trabalhos desenho, continuamos com o trabalho
dos percursos e eu já não sabia onde me enfiar pois faltava me uma semana para entregar e
eu ainda nem a meio estava tanto que me levou a fazer o trabalho comboio a caminho de
Lisboa (foto no final), mas lá acabei o trabalho em quatro noites mal dormidas ( eu e todos).
Depois vieram as jarras e acho que nunca me irritei tanto a fazer um trabalho.
P.S: Pode reencaminhar o texto à stora de português, pode ser que ela conte como trabalho
extra e me suba a nota. A não ser que encontre erros ortográficos, aí não envie.
BOCAS D´ALMA!
A 23A é aquele espaço chamado de ““sala””, mas não é uma sala como as outras. É A Sala que nos faz sentir em casa, tem tudo o que precisamos: 4 paredes cheias de Inspiração, Arte, Sentimentos e Memórias. Tem vários objetos que a compõem, muitos deles estranhos para figuras novas que não conhecem nem sabem o quão importante é para nós a 23A. Aquele espaço que já teve tantas caras e formas, devido à vontade que o nosso Stor Índio tem em modifica la, colectando cenas que vai encontrando, <coisas que tirou da sua casa para por na nossa casa> para que nos seja o mais confortável possível. Onde possamos criar as melhores memórias do que é “andar na escola”. Lembro-me de quando entrei nesta sala as primeiras vezes, quando pertencia ao 10°AVIS, a vontade que tive de tirar fotos a cada detalhe e poder sempre ter algo para observar quando estava aborrecida. De manhã, acordamos, saímos de nossas casas para vir para a nossa segunda casa, criando e aprendendo sobre aquilo que mais gostamos>>A ARTE!!
A Utopia dentro da minha caixa não era bem a minha idealização, pois tive que encontrar objetos que não eram propriamente meus. Neste momento todos os objetos utópicos que se encontravam no meu quarto cheio do que muitos (os meus pais) chamam de TRALHA estão encaixotados, pois esse espaço encontra-se em obras. Prosseguindo… o que pude arranjar no exterior das paredes que me pertencem foi: uma tartaruga- feita de conchas, com um chapéu e óculos, achava interessante se o mundo tivesse essa capacidade em criar figuras que não são carne nem peixe, isto é, não é suposto uma criatura marinha usar óculos e chapéu mas porque não? Seguindo esta mesma lógica, encontrei uma uma árvore criada com cristais e pedras, e um morango com olhos. Fui vasculhar uma caixa antiga com fotos do meu avô que nunca cheguei a conhecer, muitas delas eram dele na guerra, peguei numa e coloquei dentro da caixa mas com a intuição de querer um mundo SEM GUERRA, um mundo melhor e superior seria um mundo sem esse tipo de pensamento. Em contrapartida também pus na caixa uma foto dele sentado muito sereno num banco, perto da nossa escola Amato Lusitano, rodeado de flores, muitas flores. Isto sim seria um mundo fantástico, rodeado de flores e natureza, campos onde nos questionamos onde acabam uns e começam outros. Um mundo com muita cor, pois nesta foto a preto e branco consigo imaginar as suas cores reais e vivas, já na foto da guerra, não consigo.
Vejo tudo monocromático, sem vida, sem futuro.
«DUDU»
No meu entender,o que mais se ajusta,para a minha nota, é um 13. Pois tenho-me esforçado bastante,dentro e fora da escola , e o meu interesse pela disciplina de DESENHO A têm aumentado. Pessoalmente,
a liberdade nas fotos pessoais é algo muito importante. Quando compartilhamos fotos, estamos expressando nossa individualidade e compartilhando momentos significativos da nossa vida. É uma forma de mostrar ao mundo quem somos e como vemos o mundo ao nosso redor.
A liberdade nas flores é algo maravilhoso de se refletir. As flores têm a capacidade de crescer e florescer livremente, sem restrições ou limitações. Elas são símbolos de beleza, delicadeza e renovação.
Assim como as flores, a liberdade nos permite sermos quem realmente somos, sem medo de julgamentos ou restrições. Ela nos dá a oportunidade de explorar nossos interesses, expressar nossas opiniões e viver de acordo com nossos valores.
Que possamos valorizar e proteger essa liberdade, assim como valorizamos e protegemos as flores em nosso jardim.
«EMMA!! O SILÊNCIO QUE GRITA»
Carta dos Pokémon - Caracteriza a nostalgia, a infância, a altura da vida em que, muitas vezes, temos mais liberdade e nem nos apercebemos disso. Brincávamos sem parar, literalmente. Lembro-me de ter uma imaginação muito fértil, pois diziam-me isto até maravilhados. Eu associo o Pokémon da carta, à facilidade que tinha para imaginar e criar histórias e criaturas. É impressionante o quanto podemos sonhar acordados.
Carro de Brinquedo - Cujo o meu irmão fazia coleção quando novo. Faz-me lembrar a liberdade, parece-me que ao ter a carta de condução estarei mais independente (não iria depender dos transportes públicos nem dos meus pais para me deslocar a sítios mais distantes), por outro lado não acho isto uma boa justificação, não ajudaria o ambiente. É cruel para o planeta, e insensível da minha parte. É um lembrete sobre como certas formas de liberdade podem ter impactos negativos no mundo ao nosso redor.
Por ter sido do meu irmão, também me faz lembrar dele. Associo-o, também, à liberdade, porque saiu de casa quando eu era criança e achava-o livre (eu relaciono o livre com a liberdade), independente por ser adulto e mudar de país.
Relógio de Miniatura - Representa o tempo que nos é muito importante, então, deveríamos vê-lo como uma oportunidade contínua de criar um mundo melhor, onde a liberdade seja um direito de todos.
11 -RESÍDUOS DE QUEM SUA CONTRA A MARÉ.
WAVE OF FLOWERS
a praia!conclusão
KK!!
SCHOOL DREAM `S
ÓOOOOOOOOOOOOOOOOO HELENA QUERIDA!!!!
JÁ TENS TODAS AS PAREDES QUE HÁ TREZE ANOS AMBICIONAVAS VER PREENCHIDAS. ESPEREMOS QUE GOSTES.
12-WORK ´S
A OUTRA PARTE DAS VIDAS
(e)spaço-volume-REPRESENTAÇÕES//ilustRa!
Máscaras improváveis-fragmentações -desconstrução-espaço mancha volume
Sentir tudo de todas as maneiras,
Viver tudo de todos os lados,
Ser a mesma coisa de todos os modos possíveis ao mesmo tempo,
Realizar em si toda a humanidade de todos os momentos
Num só momento difuso, profuso, completo e longínquo.
Eu quero ser sempre aquilo com quem simpatizo,
Eu torno-me sempre, mais tarde ou mais cedo,
Aquilo com quem simpatizo, seja uma pedra ou uma ânsia,
Seja uma flor ou uma ideia abstrata,
Seja uma multidão ou um modo de compreender Deus.
E eu simpatizo com tudo, vivo de tudo em tudo.ÁLVARO DE CAMPOS
Álvaro de Campos
A PASSAGEM DAS HORAS [a]
A PASSAGEM DAS HORAS
Sentir tudo de todas as maneiras,
Ter todas as opiniões,
Ser sincero contradizendo-se a cada minuto,
Desagradar a si-próprio pela plena liberalidade de espírito,
E amar as coisas como Deus.
Ser sincero contradizendo-se a cada minuto,
Desagradar a si-próprio pela plena liberalidade de espírito,
E amar as coisas como Deus.
Eu, que sou mais irmão de uma árvore que de um operário,
Eu, que sinto mais a dor suposta do mar ao bater na praia
Que a dor real das crianças em quem batem
(Ah, como isto deve ser falso, pobres crianças em quem batem —
E porque é que as minhas sensações se revezam tão depressa?)
Eu, enfim, que sou um diálogo contínuo
Um falar-alto incompreensível, alta-noite na torre,
Quando os sinos oscilam vagamente sem que mão lhes toque
E faz pena saber que há vida que viver amanhã.
Eu, enfim, literalmente eu,
E eu metaforicamente também,
Eu, o poeta sensacionista, enviado do Acaso
Às leis irrepreensíveis da Vida,
Eu, o fumador de cigarros por profissão adequada,
O indivíduo que fuma ópio, que toma absinto, mas que, enfim,
Prefere pensar em fumar ópio a fumá-lo
E acha mais seu olhar para o absinto a beber que bebê-lo...
Eu, este degenerado superior sem arquivos na alma,
Sem personalidade com valor declarado,
Eu, o investigador solene das coisas fúteis,
era capaz de ir viver na Sibéria só por embirrar com isso
E que acho que não faz mal não ligar importância à pátria
Porque não tenho raiz, como uma árvore, e portanto não tenho raiz...
Eu, que tantas vezes me sinto tão real como uma metáfora,
Como uma frase escrita por um doente no livro da rapariga que encontrou no terraço,
Ou uma partida de xadrez no convés dum transatlântico,
Eu, a ama que empurra os perambulators em todos os jardins públicos,
Eu, o polícia que a olha, parado para trás na álea,
Eu, a criança no carro, que acena à sua inconsciência lúcida com um colar com guizos,
Eu, a paisagem por detrás disto tudo, a paz citadina
Coada através das árvores do jardim público,
Eu, o que os espera a todos em casa,
Eu, o que eles encontram na rua
Eu, o que eles não sabem de si-próprios,
Eu, aquela coisa em que estás pensando e te marca esse sorriso,
Eu, o contraditório, o fictício, o aranzel, a espuma,
O cartaz posto agora, as ancas da francesa, o olhar do padre,
O lugar onde se encontram as duas ruas e os chauffeurs dormem contra os carros,
A cicatriz do sargento mal-encarado,
O sebo na gola do explicador doente que volta para casa,
A chávena que era por onde o pequenito que morreu bebia sempre,
E tem uma falha na asa (e tudo isto cabe num coração de mãe e enche-o)...
Eu, o ditado de francês da pequenita que mexe nas ligas,
Eu, os pés que se tocam por baixo do bridge sob o lustre,
Eu, a carta escondida, o calor do lenço, a sacada com a janela entreaberta,
O portão de serviço onde a criada fala com os desejos do primo,
O sacana do José que prometeu vir e não veio
E a gente tinha uma partida para lhe fazer...
Eu, tudo isto, e além disto o resto do mundo...
Tanta coisa, as portas que se abrem, e a razão porque elas se abrem,
E as coisas que já fizeram as mãos que abrem as portas...
Eu, a infelicidade-nata de todas as expressões,
A impossibilidade de exprimir todos os sentimentos,
Sem que haja uma lápide no cemitério para o irmão de tudo isto,
E o que parece não querer dizer nada sempre quer dizer qualquer coisa...
Sim, eu, o engenheiro naval que sou supersticioso como uma camponesa madrinha,
E uso o monóculo para não parecer igual à ideia real que faço de mim,
Que levo às vezes três horas a vestir-me e nem por isso acho isso natural,
Mas acho-o metafísico e se me batem à porta zango-me,
Não tanto por me interromperem a gravata como por ficar sabendo que há a vida...
Sim, enfim, eu o destinatário das cartas lacradas,
O baú das iniciais gastas,
A intonação das vozes que nunca ouviremos mais —
Deus guarda isso tudo no Mistério, e às vezes sentimo-lo
E a vida pesa de repente e faz muito frio mais perto que o corpo.
A Brígida prima da minha tia,
O general em que elas falavam — general quando elas eram pequenas,
E a vida era guerra civil a todas as esquinas...
Vive le mélodrame où Margot a pleuré!
Caem folhas secas no chão irregularmente,
Mas o facto é que sempre é outono no outono,
E o inverno vem depois fatalmente,
E há só um caminho para a vida, que é a vida...
Esse velho insignificante, mas que ainda conheceu os românticos
Esse opúsculo político do tempo das revoluções constitucionais,
E a dor que tudo isso deixa, sem que se saiba a razão
Nem haja para chorar tudo mais razão que senti-lo.
Todos os amantes beijaram-se na minha alma,
Todos os vadios dormiram um momento em cima de mim
Todos os desprezados encostaram-se um momento ao meu ombro,
Atravessaram a rua, ao meu braço todos os velhos e os doentes,
E houve um segredo que me disseram todos os assassinos.
(Aquela cujo sorriso sugere a paz que eu não tenho,
Em cujo baixar-de-olhos há uma paisagem da Holanda,
Com as cabeças femininas coiffées de lin
E todo o esforço quotidiano de um povo pacífico e limpo...
Aquela que é o anel deixado em cima da cómoda,
E a fita entalada com o fechar da gaveta,
Fita cor-de-rosa, não gosto da cor mas da fita entalada,
Assim como não gosto da vida, mas gosto de senti-la...
Dormir como um cão corrido no caminho, ao sol,
Definitivamente para todo o resto do Universo,
E que os carros me passem por cima)
Fui para a cama com todos os sentimentos,
Fui souteneur de todas as emoções,
Pagaram-me bebidas todos os acasos das sensações,
Troquei olhares com todos os motivos de agir,
Estive mão em mão com todos os impulsos para partir,
Febre imensa das horas!
Angústia da forja das emoções!
Raiva, espuma, a imensidão que não cabe no meu lenço,
A cadela a uivar de noite,
O tanque da quinta a passear à roda da minha insónia
O bosque como foi à tarde, quando lá passeamos, a rosa,
A madeixa indiferente, o musgo, os pinheiros,
Toda a raiva de não conter isto tudo, de não deter isto tudo,
Ó fome abstracta das coisas, cio impotente dos momentos,
Orgia intelectual de sentir a vida!
Obter tudo por suficiência divina —
As vésperas, os consentimentos, os avisos,
As coisas belas da vida —
O talento, a virtude, a impunidade,
A tendência para acompanhar os outros a casa,
A situação de passageiro,
A conveniência em embarcar lá para ter lugar,
E falta sempre uma coisa, um copo, uma brisa, uma frase,
E a vida dói quanto mais se goza e quanto mais se inventa.
Poder rir, rir, rir despejadamente,
Rir como um copo entornado,
Absolutamente doido só por sentir,
Absolutamente roto por me roçar
contra as coisas,
Ferido na boca por morder coisas,
Com as unhas em sangue por me agarrar a coisas,
E depois deem-me a cela que quiserem que eu me lembrarei da vida.
utopias
LIBERDADE
#
A PALAVRA
2024
DESABAFO FINAL
UM ANO MARCANTE NA VIDA DE TODOS-INCLUINDO OS JOVENS ALUNOS DA ESCOLA TODOS! OS DE ARTES E NÃO-ARTES.
NUNCA SE FOI TÃO LONGE , NÃO SE PLANIFICARAM ACTIVIDADES TÃO ARROJADAS. ARRISCO AORIGINALIDADE! EM ESCOLA ALGUMA SE CONCRETIZOU DA FORMA QUE FIZEMOS NO ESPAÇO DE UM ANO 32 INTERVENÇÇÕES FORA DO ESPAÇO AULA, PRAIA foi marcante.
ENCHEMOS A ESCOLA DE SORRISOS, ESTUPEFACÇÃO E ESPERANÇA.
ALMA OUTRO DOS MOMENTOS INESQUECÍVEIS
VIVEMOS TUDO ISTO (TODOS) COMO SE habitássemos UMA ILHA DE LOUCOS - CONSCIENTES DOS LIMITES.
CONTÁMOS COM AS FUNCIONÁRIAS (algumas) E todas as centenas de habitantes deste paraíso - ilha MAIS , O RESTO (ADULTOS) DA POPULAÇÃO ESCOLAR , OLHARAM-NOS COM carinho e amor NEM SEMPRE O SILÊNCIO E O ASSOBIAR PARA O LADO É SINÓNIMO DE DESPRENDIMENTO OU SANTA IGNORÂNCIA.DESTA VEZ APAIXONARAM-SE PELA MALTA DAS ARTES
PRAIA FOI UM ACONTECIMENTO MAGNÍFICO, AQUELAS BARRAQUINHAS TODO O COLORIDO DO CENÁRIO FOI DIGNO DE NOTÍCIA DE TELEVISÃO.CENTENAS DE VISITANTES.
ABRIMOS TELEJORNAIS NACIONAIS
O NOSSO DESTINO É LUZ, UM CAMINHO DE FLORES CRAVOS CHEIROSOS ONDE AS FORÇAS DESPENDIDAS TERÃO QUE SER REDOBRADAS.QUEREMOS MAIS , MAIS MAIS...
O MURAL IDEM «a ONDA» , NÃO OUVISTE DOIS OU 3 PIROPOS>TIVESTE CENTENAS DE ABRAÇOS MOTIVADORES TODA A CORTE ACOMPANHOU E NOTICIOU QUE SE ESTAVA A DESENROLAR UM ACONTECIMENTO NA ESCOLA QUE SE PROLONGOU POR MESES…SIMMMM!!VIVEU-SE CARREGANDO ÀS COSTAS CORES E SORRISOS E ... ULTIMATOS DE PAIXÃO.
O TRIBUTO de quem vê alguém QUE TRABALHA FORA DO SEU HORÁRIO numa causa QUE PERTENCE A TODOS, É A RIQUEZA DA QUESTÃO. MAS SUBSISTE UM BRILHO ESPERANÇOSO, QUE MOTIVA E LIBERTA QUEM DESINTERESSADAMENTE se "FAZ/AMOR" .
OS GRITOS ENTUSIASMADOS E OS DEDOS APONTADOS PARA MAIS E MELHOR … TRANSPORTARAM-TE AO LEVITAR ENTRE AS NUVENS AZUIS NA PINTURA DO MURAL , TORNOU-SE UM VÍRUS-BOM ATÉ à pincelada final.
VIVER É UM ACTO DE PAIXÃO, MESMO QUE FREQUENTEMENTE O OURO SE TRANSFORME EM DIAMANTES, QUE NÃO SEJAMOS TRAÍDOS POR QUEM MAIS AMAMOS OU PELAS CIRCUNSTANCIAS DO DESTINO.
RENASÇAMOS SEMPRE NESTES MUNDOS DISTÓPICOS E RECOMECEMOS,,,
NOVAMENTE TUDO DE NOVO.
Faremos (sempre) da «MERDART!»
OS ALUNOS TODOS, a professora Ana (kk), o Jorge Ferreira (JÓTA F), que mesmo longe está entre nós, e com toda a teimosia para lutarmos contra as areias na engrenagem. Permanecemos com a intensidade e a convicção marca 23A,. TRÊS meses passaram, novos desafios e novas aprendizagens, os alunos das turmas uma vez mais deram o seu melhor sem queixumes nem desistências.
TU SIMPLES MORTAL QUE VIVES AGARRADO À PÁTRIA
NAUFRAGADA
RESISTE!!!
SÊ (K)VRIOSO!!
E CONTINUA AMANDO.
FOTOS>K-KK-SOUSA-A LOURINHO-JOHN MOORRR-ALICE-LI-GUI-MATILDE-PIO-EDUARDA-CHICO-INÊS-JOANA DOS CABEDAIS TB MARIA.
VOAMOS HOJE NAS ASAS DO CONDOR,,,E PERMANECEMOS sorrisos.NÃO ESQUECENDO>
Emily Dickinson (1830-1886)
Não sou Ninguém! Quem é você?
Ninguém — Também?
Então somos um par?
Não conte! Podem espalhar!
Que triste — ser — Alguém!
Que pública — a Fama —
Dizer seu nome — como a Rã —
Para as palmas da Lama!
QUE CONTRADIÇÃO O ÁLVARO DE CAMPOS É VAIDOSO E CONVENCIDO E DE MUITAS MANEIRAS ENCHE-NOS DE coragem e DESNORTE.EMILY FALA-NOS DE RÃS E DIZ-NOS PARA BAIXARMOS A BÓLINHA.VENHA O DIABO E ESCOLHA, QUEM percebe ESTA GENTE,,, EU NÃO!
(ENTENDAM-SE NÃO CONFUNDAM A JUVENTUDE)
TODOS OS ARTIGOS, TODAS AS LETRAS, TODOS OS SENTIDOS, TODAS AS LUZES VÃO DAR A VOCÊS>SOU A ESTRADA, VÓS SOIS A ESTAÇÃO PARA ONDE CAMINHAM AS MINHAS CONTRADIÇÕES, E O MELHOR DE MIM.
turmas!!!!!!BOYS AND GIRLS TERMINOU O SECUNDÁRIO,,,EM JANEIRO ENTRAREMOS NA UNIVERSIDADE.
(kriativo jf-Jorge Pherreira///Idiot man, WOLF)-kk está em todas porque possui o mais importante na vida>vontade! e humildade para aprender .
agradecimento (de todos) ao grande e sensível pio , o que capta a essência dos momentos com subtileza e eficácia.
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