PLANÍCIE

Sou, na verdade, o Lobo da Estepe, como me digo tantas vezes aquele animal extraviado que não encontra abrigo nem na alegria nem alimento num mundo que lhe é estranho e incompreensível

Herman Hesse

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Do LADO de CÁ-ABREM-SE PORTAS



Contam-se HISTÓRIAS e SABEDORIAS

7 de JULHO de 2015

E 2 de JUNHO do mesmo ano...

No TEMPO dos "GIRA-SÓIS"


 
HIPÓLITO REI




Ele FOI ORELHA> OVAS e CARAPAUS
Foi de igual modo o sorriso a BONDADE e o FEIJÃO
Do bom VINHO falam eles, vós que sabeis tão bem as marcas e os odores.
Ele foi também a sopa de peixe com Pão.

Mais valioso, mais saboroso o HIPÓLITO REZINGÃO.




ENTRE a GUERRA contra as TRUTAS

  os BEIJOS SALIVENTOS que fazem dos casais irmãos siameses
...e as navalhas ESPANHOLAS de GUIMARÃES



...VENHAM os DIABOS e ESCOLHAM porque só um não se safa.


Do ALEGÁRIO e do PENA>ALVA não reza a HISTÓRIA quando se trata de pimentão VERMELHUÇO, que tão boa CORSABOR dá algures sobre as superfícies untuosas.
Aqui misturo duas situações, dois conceitos de tempos diferentes...
PORQUE SIM!!
REALMENTE, é necessário falar de PACIÊNCIA e saber ESPERAR.
Recupero MEMÓRIAS há muito acontecidas, precisamente em 1980, em que Eu me sentia dono do MUNDO e IMORTAL-CURIOSO e desconfiado como ainda  HOJE...



 ( Com o meu PAI e o BARROSO -os dois já desaparecidos, na ADEGA do GATO)

1982
PECADOR
DESERTOR
CABISBAIXO
MAU-HUMOR
RESPINGÃO
LUTADOR
ALENTEJANO
GENEROSO
e
MALFEITOR...aconteceu um dia conhecer, e ter como PROFESSOR, o GRANDE LAGOA HENRIQUES. 
Conheci, no mesmo ano e levado pelo passos do MESTRE LAGOA, A Maria do Céu GUERRA e a BARRACA.




Prémio Associação Portuguesa de Críticos
Melhor Espectáculo
Melhor Encenação: Helder Costa
Melhor Actriz: Maria do Céu Guerra
Melhor Companhia: A Barraca

“ (...) Maria do Céu Guerra que se afirmou uma das maiores actrizes que a nossa memória teatral alcança, captando cada uma dessas mulheres vicentinas, com elas se misturando, transmitindo-as vivas, actuais e emocionantíssimas”


...para um GAJO duzarcos do ALENTEJO, acabadinho de chegar à grande cidade, estupefacto deste PORTUGAL de ABRIL sem ricos a destruirem o MUNDO, treinadores
e jogadores de futebol com estatuto de DEUSES.  POLÍTICOS CORRUPTOS e "PORCOS" de RICOS , (...mas uns são mais iguais que outros)...um PARAÍSO esta LISBOA de SETENTA OITENTA



SEGUIU-SE a FLAUTA Mágica no TEATRO S. CARLOS...




Será difícil esquecer o PAPAGENO a RAINHA da NOITE e a PAPAGENA





Recordar tantos feitos do MESTRE ESCULTOR, em ABONO dos seus novíssimos alunos, é um acto NOBRE. Lagoa deixou-me também uma pequena HISTÓRIA dirigida à PACIÊNCIA. Pequena história esta que tenho algures num dos meus BLOGUES, já perdida nos MESES e nos anos. 
Desenterro-a e passo o testemunho ao PENa ALVA e ao KARDOSO POETA, tendo hoje a certeza que eles irão reflectir 1-2-3 vezes sobre a lição da PACIÊNCIA e da tal AP a quem ela se dirige com todo o seu simbolismo...



Ora vamos à pequena história contada pelo Mestre Lagoa...AUTORIDADE e SABEDORIA.

  Os frades de um mosteiro acordaram pintar as paredes do seu refeitório. Procuraram um pintor e encarregaram-no dos frescos. Veio o pintor, encostou uma escada à parede, abriu a caixa das tintas, pôs os pincéis em ordem e, quando tudo estava preparado, foi-se embora dizendo: - até amanhã. No dia seguinte não apareceu, nem tão- pouco em toda aquela semana; nem passado um mês. No entanto tudo estava preparado para que ele começasse a pintar o mural no refeitório.
  Passados uns meses, um frade, ao regressar do seu passeio, contou aos seus companheiros que tinha visto na feira o pintor, rodeado de uma multidão de curiosos e feirantes. E pareceu-lhe que o pintor tinha esquecido para sempre as paredes do refeitório.


Passados três meses, outro frade encontrou-o no campo, sentado numa pedra, mas não quis dar-se a conhecer, não fosse ele julgar que era para recordar-lhe as pinturas



Passados quatro meses, viram-no em plena noite à luz do luar, Outra vez num dia de sol, encontraram-no muito longe do mosteiro, por entre as árvores de uma estrada.
. Outro frade, no seu peregrinar, tinha-o visto à beira-mar, com as mãos nos bolsos, sem lápis nem papel, nem aparência de quem toma notas ou apontamentos.



 
Na praia ninguém diria que era um pintor. Passado um ano, os frades, tornaram a ver o pintor no mosteiro. Aproximou-se da escada, das tintas e dos pincéis como se os tivesse deixado na véspera. E começou a pintar as paredes do refeitório. Enquanto pintava não falava com ninguém. E os frades começaram a ver que ele ia reproduzindo os lugares onde cada um deles o tinha visto. A feira, o mar, a noite, a lua, as pessoas, o campo, as árvores, o sol, tudo nascia nas paredes do refeitório pela arte do pintor que durante um ano andou procurando assunto para as suas cores.


  Grande foi este PINTOR e bons os FRADES, que não lhe pediram o assunto, mas somente a PINTURA. Estes bons frades, andaram neste caso como sábios não tirando a escada, nem as tintas, nem os pincéis do sítio onde o pintor os tinha deixado, apesar dele não ter voltado durante todo o ano. Mas ele voltou. Voltou passado um ano. O ano simbólico desta história antiga.
Mas não esqueçam... o pintor andou um ano a ver! Esta é a ordem dos factos mas só falaremos do que aconteceu ao pintor durante esse ano pois, que em verdade, a pintura que ficou nas paredes do refeitório não é o que mais interessa agora.





  Os Frades encarregaram-no dos frescos porque sabiam que ele era PINTOR. Mas, na realidade, só depois de passado um ano, o ano simbólico, o pintor foi pintor, porque, além das tintas e pincéis, ele tinha também o que é principal na pintura, na ARTE, na ciência e em toda e qualquer posição social do homem: A AUTORIDADE PESSOAL.

  Nada há mais moral nem de mais valentia que a autoridade pessoal.


Giotto não viu nunca outros pintores, não soube o que se tinha feito antes dele na pintura, não recebeu lições de arte de pintar e, ao contrário, como acontece na referida história, só viu a paisagem, as pessoas, a natureza, e sobretudo o que tinha dentro dos seus olhos. Desconhecendo toda a ciência e sabedoria da Arte, GIOTTO foi o iniciador da ARTE NATURALISTA, representativa da Arte EUROPEIA, Ocidental.




...KARDOSO POETA - Não se PINTA, ESCREVE ou se CORRE quando se QUER mas quando se PRECISA ou SE SENTE que se precisa - um pouco parecida a sensação com o desejo de RESPIRAR ou DEFECAR, estas mais amíudes no tempo.

 





Aos 7 do 7 da era do...
-A TRETA do COSTUME!!!
da vossa I.C.A.R.
...mas o MC. não concorda
e como tal...vamos à questão

das viagens
às aterragens
...das INDIAS ;MOTOS
às losas FOTOS

e dos mágicos COZINHEIROS
aos inóspidos malan....

.........

..........

e assim se disse, nosso P.A.
hELDER das VIAGENS será
ou das aterragens sonhará?!
para 08 de Setembro nos...
e onde melhor lhe aprouver
e nós lá estaremos
para este NOBRE....!!!

PS....


---A 2 de JUNHO de 2015

O JURAMENTO


 

 HOJE FOI o DIA da mais (IM) PROVÁVEL Contestação: Uns JURARAM, outro NÃO! a IMPROVÁVEL PROBABILIDADE do AMEN, que é a pACAVILA que sintetiza o compromisso da AMIZADE: É ASSIM que QUERES? E é ASSIM que SENTES? Não te INCOMODES>>>> Somos (TEUS) AMIGOS> ESTAREMOS CONTIGO porque SABEMOS...










As primeiras impressões
são DIGITAIS
e os nossos  CORAÇÕES
(apesar de salutares
diferentes opiniões)
AINDA o são mais:
em todos os ALTARES
assim como
em todas as 


SITUAÇÕES

   Bons SINAIS?

      Assim seja para não repetir o ÁMEN.







GALERIA da KUMEZAINA  - quem pagou foi o tal quem serviu...o MESMO.











QUALQUER ALTERAÇÃO

nesta ordem
se consente:

A ORDEM dos factores
não altera o PRODUTO

 
(EVENTUALMENTE)

Sendo ASSIM
Qualquer troca
que não seja beldroca
da mesma forma
e aos mesmos nós

NOS CONVOCA!

_________
_____
______


______________________



TRUKES e TRAKES







TRUKES e TRAKES
+ 1
SOPA de PEIXE DIVINAL
do PENALVALURDES





6 de Maio a seguir à QUARESMA
Com Eduardo GALEANO e o LIVRO dos ABRAÇOS


"Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovakloff, levou-o para que descobrisse o mar. Viajaram para o Sul. Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando. Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto seu fulgor, que o menino ficou mudo de beleza. E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai: - Pai, me ensina a olhar!
Eduardo Galeano in "O livro dos abraços"





O sistema/1

Os funcionários não funcionam.
Os políticos falam mas não dizem.
Os votantes votam mas não escolhem.
Os meios de informação desinformam.
Os centros de ensino ensinam a ignorar.
Os juízes condenam as vítimas.
Os militares estão em guerra contra seus compatriotas.
Os policiais não combatem os crimes, porque estão ocupados cometendo-os.
As bancarrotas são socializadas, os lucros são privatizados.
O dinheiro é mais livre que as pessoas.
As pessoas estão a serviço das coisas.

p. 129

Os índios são bobos, vagabundos, bêbados. Mas o sistema que os despreza, despreza o que ignora, porque ignora o que teme. Por trás da máscara do desprezo, aparece o pânico: estas vozes antigas, teimosamente vivas, o que dizem? O que dizem quando falam? O que dizem quando calam? (Os índios/2, p. 132)


A televisão/2

A televisão mostra o que acontece?
Em nossos países, a televisão mostra o que ela quer que aconteça; e nada acontece se a televisão não mostrar.
A televisão, essa última luz que te salva da solidão e da noite, é a realidade. Porque a vida é um espectáculo: para os que se comportam bem, o sistema promete uma boa poltrona.

p. 149


Nós comemos emoções importadas como se fossem salsichas em lata, enquanto os jovens filhos da telev.isão, treinados para contemplar a vida em vez de fazê-la, sacodem os ombros.

Os livros não precisam ser proibidos pela polícia: os preços já os proíbem.

(A televisão/3, p. 152)


Pela tela desfilam os eleitos e seus símbolos de poder. O sistema, que edifica a pirâmide social escolhendo pelo avesso, recompensa pouca gente. Eis aqui os premiados: são os usurários de boas unhas e os mercadores de dentes bons, os políticos de nariz crescente e os doutores de costas de borracha.


(A televisão/5, p. 155)
Eduardo Galeano in "O livro dos abraços"

ESTES 2 DOIS PAUS eram só 1 UM!!!

E a SOPA de PEIXE  com Fígado...tudo  servidinho depois das entradas-grão com bacalhau, orelha de porco e ovos mexidos com qualquer coisas...

No sopé


       SOPA...
de PEIXE


ENTRETANTO...GRÃO
  de bico
com pontas de BACALHAU

(tudo bom, nada MAU)

DEPOIS...

  bons FÍGADOS...

afinal uma palavra crescia
entre a nossa alegria
por causa da COMPANHIA
dos TEMPEROS da MARIA
(de LURDES)
    um sinal
natural
minimal

BRUTAL!




















1-Contra os que insistem em regular a IMAGINAÇÃO

Olham sempre em frente
temendo distrair-se com a PAISAGEM.
Usam, magoados, o SORRISO
como prelúdio cinzento da ORDEM.
vivem normalizados até ao TUTANO
sintetizados no TEMPO e ESPAÇO
do RELÓGIO.


vestidos com agendas DIGITAIS,
enjoam a ALEGRIA e o PRAZER
DESENHANDO as IDEIAS
à ESQUADRIA.
Só sabem da MÚSICA
o COMPASSO,
da POESIA a MÉTRICA
e é em ESPAÇO que medem a VIDA.


Desdenhando a COR,
ignoram o CONTEÚDO.
Só sentem vertigem
pelo RIGOR
do TRAÇO, na PINTURA.
Pouco lhe importam as MÃOS
mas endeusam os MODELOS.
Ninguèm lhes refira o SER.
Quantificável só a percentagem
de ter o parecer a TEMPO
no TEMPO inexorável.
Preferem os ácaros
ao PÓLEN
(sabem que perdem
com a polinização)
e ordenam a permanencia

(página 15-manifesto do imaginário-Desafio à imaginação-José Pires)




O ALEGÁRIO
esteve tão perto
dos ENTRELAÇOS

SARAH e ALMADA

que os levou.

(BEM FEITA!)




Parabéns  anfitrião JORGE PENALVA! 100%

PEGADAS POÉTICAS e DIGITAIS

31 de Março de 2015




DESAFIOS. 




PREPARADOS para MENTIR



Soube-me BEM a ENTRADA
mais me SOUBE o JAVALI.
E com a PAPA ACABADA
e com tudo o que BEBI
já não QUIS tomar CAFÉ.
Peguei então na CANETA
e RÁPIDO como ESTAFETA
escrevi no LIVRO do ZÉ.
Luís Costa




Meu caro Luís:
livro do ZÉ?
Zé do POVO
povo FELIZ
depois de COMIDO
comido o POUCO
PORCO BRAVO
bravo VALENTE
Valente CAROLO
Carolo DOCE
doce REPASTO
repasto CONVÍVIO
convívio AMIZADE
amizade NÓS
nós POVO
POVO ZÉ
Zé LIVRO.

...Pronto, está BEM.
José Pires











2015
PALAVRAS para MENTIR.
(Outros dirão falar VERDADE de FORMA KRIATIVA)
JÁ VOU ALI
                                  DIZ o PORCO 
JAVALI
                                   DIZEMOS NÓS
Bagos de ARROZ
          Depois de um LONNNNNGO BANHO

e no FIM
                                        muita PACIÊNCIA
                           e CIÊNCIA
                                       e (BOA) audiência


até CHEGARMOS















os PUZZLES que fariam
se tivessem TEMPO.
os SONHADORES deitam-se no PUZZLE
e vêem tudo para lá da PRAÇA.
Os REPRODUTORES fotografam-no.
Os COMPETIDORES exigem um PUZZLE igual
na sua RUA.
Os CONSERVADORES desmontam-no
e ordenam que alguém LIMPE a PRAÇA.

Os LOUCOS, sem TOCAR no PUZZLE, desconstroem
a PRAÇA.

Há sempre, pelo menos, uma PORTA
para o IMAGINÁRIO.
Deixem entrar quem não TEME o SONHO

e o PRAZER
Deixem ENTRAR os que Têm as MÃOS cheias
dos GESTOS que só sabem SEUS
e das IDEIAS que ninguém mais QUER,
para MEXER na LAMA e a TRANSFORMAR em BOLOS
ou RECRIAR o TEMPO e fazer dele ESPAÇO.

Para os do IMAGINÁRIO
só VÊEM a condução LINEAR
da ORDEM redutora,
saiam de vez.
esta PORTA só lhes PERMITE
a SERVENTIA da RUA cinzenta e BANAL
dos que não tem COR
só TÊM CORPO.








José Pires-Manifesto do Imaginário
Pagina11





27 de FEVEREIRO do ANO do SENHOR 

Q É ISTO???




das MIGAS e dos estatutos comesais





O QUE representa ISTO???!
O que é a ARTE?
Não se EXPLICA!?
EXPLICA-SE!
COMUNICA-SE a SI MESMA!
PROTESTO!
DESENTENDIDO!
DESAGUADO!
MINGUADO!
LINGUADO!

Para lá e para cá...
do lado de lá e do lado de cá ...da EXISTÊNCIA.

MIGAS CONVENTUAIS
MIGAS CONVENCIONAIS
MIGAS de MALPICA
MIGAS SENSACIONAIS
MIGAS AMIGAS
MIGAS ANTIGAS
Que ANTIGAMENTE
eram sopa diferente
e conduto decente
e HOJE SÃO (boa) desculpa
para que se encontre a GENTE.
José Pires

 
REGULAMENTO


ou NOME que não vem no BILHETE...

Apesar
dos PESARES
Apesar
dos SUORES
Apesar
dos asares
Apesar dos <FAVORES
Apesar dos ALTARES
Apesar dos VAPORES

Nestes nossos 
petiscais
não são reconhecidos
os institucionais tratares
por DOUTORES.

Cada tem nome
de FAMÍLIA
e SEU,
mas doutor
arquitecto, 
engenheiro,
professor
não vem no BILHETE
e assim não conta
nem pode ser dito

ESTÁ APROVADO? ESTÁ ESCRITO!

Manuel (K)ARDOSO





Há sempre, pelo menos, uma porta
para o IMAGINÁRIO,
onde os SENTIMENTOS mais que os SENTIDOS,
têm RAZÃO
ode as FORMAS vencem
os LIMITES do formato;
onde o TÉDIO não se REPETE
nos SORRISOS
sequencialmente DESENHADOS
e onde o GRITO NASCE do sussurro que recria o GRITO




O IMAGINÁRIO desmembra o MUNDO
dos CONFORMISTAS
e as conveniências dos que só têm DEDOS
INDICADORES.
É o PUZZLE TRIDIMENSIONAL
que as CRIANÇAS deixaram construído
no MEIO da PRAÇA.
PALAVRAS, IMAGENS, SONS, CORPO.






Os SÉRIOS aproveitam-no,
comercializam-no e fazem dele INSTITUIÇÃO.
Os PAIS CANSADOS SORRIEM.
Os PROFESSORES DESILUDIDOS TENTAM IMAGINAR
como seria a ESCOLA.
Os POLÍTICOS com ILUSÕES preparam a MOÇÃO
que instiucionalize o PAZZLE PÚBLICO.
Os CONFORMISTAS AJADINAM o ESPAÇO
que rodeia o PUZZLE.
Os ARTISTAS sem ESCOLA pintam as SILHUETAS
dos que passam na PRAÇA.
Os VELHOS imaginam, na nova PRAÇA,

Pág.-10
Manifesto do Imaginário
José Pires. 








SOMOS


...E como SOMOS 
argutos
astutos
e pior que os PUTOS
APROVAMOS
(finalmente)
os ESTATUTOS.
A ORGANIZAÇÃO
ainda 
não tem NOME

definitivo
porque as desiquações
das novas instituições
sempre foi algo
aflitivo.
Entre GALO
e CALO
ficará
o que depois SOARÁ.
(COME e CALO?)
(COME e FALO?)

José Pires





Mas afinal o HOMEM está preso ou somos NÓS (...que o SOMOS) aqui deste LADO?





  













XISTO SENTIDO




Houve um instante em que as pedras e as fontes
me falaram e fiquei a ser esse instante"
TEIXEIRA de PASCOAIS
( No MANIFESTO DO IMAGINÁRIO-Desafio à imaginação-José Pires)

PROVOCAÇÃO no EXISTIR e na IMAGINAÇÃO

Recantos do imaginário de quem ainda tem muito para fazer, dizendo. Daqueles que não se deixam vencer pela diabólica corrida para a não "EXISTÊNCIA".
Tudo começa com um RISCO - TRAÇO esboçado. Com a passagem do tempo e com  os contornos, a forma vai-se "MODULANDO"
fragmentando,  juntos construirão o TODO, ainda   que a abrangência da metamorfose se fique pelas dúvidas do DITO.
O SER está sempre em permanente RE-CONSTRUÇÃO e acabamos todos na PUREZA.
Hoje está frio, amanhã CHOVE ... qualquer dia o calor aquece-nos o corpo e a vontade; recordamos a saudade do que já foi. O FATALISMO dos humanos permanece na dúvida do fazer, querer e recusa da triste realidade do MORRER. Para renascer novamente um DIA.
ESTARMOS JUNTOS, autênticos, DESPIDOS!
Só dessa forma vale o MOMENTO da despedida,,, levamos a vida a despedir+++nos  para nos encontrar+++mos.
TODOS!

                

Um Autêntico Sonho de Amor

Orgulho, vaidade, despeito, rancor, tudo passa, se verdadeiramente o homem tem dentro de si um autêntico sonho de amor. Essas pequenas misérias são fatais apenas no começo, na puberdade, quando se olha uma janela e se desflora quem está lá dentro. Depois, não. Depois, sofre-se é pelo homem, é pela estupidez colectiva, é por não se poder continuar alegremente num mundo povoado, e se desejar um deserto de asceta. O ascetismo é a desumanização, é o adeus à vida, e é duro ser uma espécie de fantasma da cultura cercado de areias.
      







 

Miguel Torga, in "Diário (1948)" 



 VIVER TORGA, PIRES, ALEGÁRIO, HELDER, CALDEIRA, HIPÓLITO, PENALVA, CARDOSO e Custódio.
Os DEMAIS que SE CHEGUEM.














Há sempre, pelo menos, uma porta para o imaginário

Quem tem ouvidos ouça!
-Gritava NIEZTSCHE,
imaginandoque aindahá quem se limite
a não iralém da relação
entre a portade todos os sons
e a estante de todos os brincos
que reduz, no real objectivo, 
o amploespaço aberto do imaginário dos ruídos.
Quando vejo coisas, vejo coisas.
-Respondeu Aym Rand
na absurda certeza
de que a ansiedade de imaginar
o que o rodeia,
interpreta o que acontece
e sem limites.

Falo dos limites
porque me fascinam as portas
e me aborrecem as paredes.
As paredes são como as pontes
que limitam a diversidade das passagens
entre margens.

Abrir portas sim.
 como se fosse impossível
não passear no vazio,
não sair dos limites,
não recriar os programas,
procurando, sem reservas,
as florestas nos desertos,
os continentes nas ilhas
e os corpos na voz.

Página 9 (NOVE)-Manifesto do imaginário-ZÉ  PIRES

















PERCURSOS de GENTE que ESTÃO no IR

XISTO SENTIDO
Martim BRANCO
20 de JANEIRO de 2015

NÃO Há MAIOR 
DELEITE
Nem MAIOR 
DESCAMINHO
que uma nódoa 
de AZEITE
espintalgada 
de VINHO.

E todos estão 
de acordo
que mesmo mal
depenado
não há nada
como um tordo bem assado.

E queijo novo
ou do velho
que fez de cama 
ao arroz ...
de coelho

Tudo isto nos
inebria-ARTE,
CANTO, POESIA...
três comos
definitivos:

CON-VIVER
COM-MUNICAR
COM-MER

-antecâmaras
de VIVER

-AVENIDA de AMAR!
JOSÉ pires





EU LOBO!