PLANÍCIE

Sou, na verdade, o Lobo da Estepe, como me digo tantas vezes aquele animal extraviado que não encontra abrigo nem na alegria nem alimento num mundo que lhe é estranho e incompreensível

Herman Hesse

domingo, 25 de agosto de 2013

Quente e Frio Branco e NEGRO





ESTÚPIDO EU!

...ou talvez não.




PORTUGAL PORTUGUÊS



Da VIDA



IN ~FELIZMENTE



 


ESCOLA HOJE





DINHEIRO, MUITO DINHEIRO
em MOVIMENTO!

 

A Parque Escolar foi uma festa* (3)

Maria  de Lurdes Rodrigues






METAS-ESTATÍSTICAS RANKINGS 
SUCESSO-AUTONOMIAS
MODERNIDADE
NÚMEROS 
MENOS ALUNOS
Muita INSTABILIDADE
PERMANENTE CONFLITUALIDADE
Domínio total das confederações SINDICAIS nos destinos das ESCOLAS.
FRACOS resultados em contradição com os valores despendidos na cultura e no ENSINO em PORTUGAL
...

ESTRUTURAS e EQUIPAMENTO de grande qualidade

INDIVIDUALISMO 


O individualismo será um defeito ou uma virtude? A resposta não é fácil. O individualismo poderá levar ao respeito pela vida humana na medida em que apregoa o valor de cada indivíduo por ser único. Nesta medida o existencialismo de Sartre é um individualismo, tal como o é a meritocracia ou o liberalismo. Porém, o individualismo poderá ser tb um defeito pois leva ao egoísmo e à indiferença perante o outro. No limite o individualismo é estéril pois nada produz a não ser uma sociedade atomizada em que a máxima é "cada um por si". Certas ideias de esquerda apregoam o fim do individualismo (e o comunismo), sendo que a sociedade se deve sobrepor ao indivíduo. Porém, no limite esta filosofia tem levado ao asfixiar dos indivíduos, das pessoas, e das suas liberdades individuais.


LIBERDADE

MEDO
 ...

O MILAGRE!

 A MÁGICA PROFISSÃO do SER PROFESSOR...ACREDITAR que é POSSÍVEL MUDAR e SOBREVIVER.



  




Uma escola descentrada da sala de aula, em que os alunos se espalham por espaços informais, com os seus computadores portáteis, cruzando-se com os professores na biblioteca e discutindo projectos - é esta a visão que a Parque Escolar tem para o ensino em Portugal. (SÓCRATES o ILUMINADO)






 
 





O MOMENTO
HOJE

A OPINIÃO do TAVARES

A minha entrada no ensino foi feita numa pequeníssima aldeia rural do norte. Éramos uns 80 alunos, da 1ª à 4ª classe, todos juntos na mesma e única sala de aula da escola - que não me lembro se tinha ou não casas-de-banho, mas sei que não tinha qualquer espécie de aquecimento contra o frio granítico, de Novembro a Março, que nos colava às carteiras duplas, petrificados como estalactites.  Lembro-me de que o "recreio" era apenas um pequeno espaço plano, enlameado no Inverno, e onde jogávamos futebol com uma bola feita de meias velhas e balizas marcadas com pedras. A escola não tinha um vigilante, um porteiro, uma secretária administrativa. 

Ninguém mais do que a D. Constança, a professora que, sozinha, desempenhava todas essas tarefas e ainda ensinava os rios do Ultramar aos da 4ª classe, a história pátria aos da 3ª, as fracções aos da 2ª, e as primeiras letras aos da 1ª. 
Ela, sozinha, constituía todo o pessoal daquilo a que agora se chama o 1º ciclo. Se porventura, adoecesse, ou se na aldeia houvesse, que não havia, um médico disposto a passar-lhe uma baixa psicológica ou outra qualquer quando não lhe apetecesse ir trabalhar, as 80 crianças da aldeia em idade escolar ficariam sem escola.  

Mas ela não falhou um único dia em todo o ano lectivo e eu saí de lá a saber escrever e para sempre apaixonado pela leitura. Devo-lhe isso eternamente.Nesse tempo, não havia Parque Escolar, não havia pequenos-almoços na escola (que boa falta faziam!), não havia aquecimento nas salas, não havia o recorde de Portugal e da Europa de baixas profissionais entre os professores, não havia telemóveis nem iPads com os alunos, não havia "Magalhães" ao serviço dos meninos, mas sim lousas e giz, os professores não faziam greves porque estavam "desmotivados" ou "deprimidos" e a noção de "horário zero" seria levada à conta de brincadeira. Era assim a vida.

Não vou (notem: não vou) sustentar que assim é que estava bem. Limito-me a dizer que tudo é relativo e que nada do que temos por adquirido, excepto a morte, o foi sempre ou o será para sempre.E sei que na Finlândia - o país considerado modelo no ensino básico e secundário pela OCDE - os professores trabalham mais horas do que aqui, não faltam às aulas e ganham proporcionalmente menos.Com resultados substancialmente melhores, do único ponto de vista que interessa aos pais e aos contribuintes: o desempenho escolar dos alunos.

Só uma classe que recusou, como ultraje, a possibilidade de ser avaliada para efeitos de progressão profissional - isto é, uma classe onde os medíocres reivindicaram o direito constitucional de ganharem o mesmo que os competentes - é que se pode permitir a irresponsabilidade e a leviandade de decretar uma greve aos exames nacionais.Nisso, são professores exemplares: transmitem aos alunos o seu próprio exemplo, o exemplo de quem acha que os exames, as avaliações, são um incómodo para a paz de um sistema assente na desresponsabilização, na nivelação de todos por baixo, na ausência de estímulo ao mérito e ao esforço individual.
Mas a greve dos professores vai muito para lá deles: reflecte o estado de espírito de uma parte do país que não entendeu ou não quer entender o que lhe aconteceu.  Deixem-me, então recordar:  

Portugal faliu.



O Portugal das baixas psicológicas, dos direitos adquiridos para sempre, das falcatruas fiscais, das reformas antecipadas, dos subsídios para tudo e mais alguma coisa, dos salários iguais para os que trabalham e os que preguiçam, faliu.Faliu: não é mais sustentável. Podemos discutir, discordar, opormo-nos às condições do resgate que nos foi imposto e à sua gestão por parte deste Governo: eu também o faço e veementemente. Mas não podemos, se formos sérios, esquecer o essencial: se fomos resgatados, é porque fomos à falência; e, se fomos à falência, é porque não produzimos riqueza que possa sustentar o modo de vida a que nos habituámos.Se alguém conhece uma alternativa mágica, em que se possa ter professores sem crianças, auto-estradas sem carros, reformas sem dinheiro para as pagar, acumulando dívida a 6, 7 ou 8% de juros para a geração seguinte pagar, que o diga. Caso contrário, tenham pudor: não se fazem greves porque se acaba com os horários zero, porque se estabelece um horário semanal (e ficcional) de 40 horas de trabalho ou porque o Estado não pode sustentar o mesmo número de professores, se os portugueses não fazem filhos.
Por mais que respeite o direito à greve, causa-me uma sensação desagradável ver dirigentes sindicais, dos professores e não só, regozijarem-se porque ninguém foi trabalhar.
Ver um sindicalismo de bota-abaixo constante, onde qualquer greve, qualquer manifestação, é muito mais valorizada e procurada do que qualquer acordo e qualquer negociação - como se, por cada português com vontade de trabalhar, houvesse outro cujo trabalho consiste em dissuadi-lo desse vício.Assim como me causa impressão, no estado em que o país está, saber que quase 200.000 trabalhadores pediram a reforma antecipada em 2012, mesmo perdendo dinheiro, e apesar de se queixarem da crise e dos constantes cortes nas pensões. 
Porque a mensagem deles é clara: "Eu, para já, mesmo perdendo dinheiro, safo-me. Os otários que continuarem a trabalhar e que se vierem a reformar mais tarde, em piores condições, é que lixam!"É o retrato de um país que parece ter perdido qualquer noção de destino colectivo: há um milhão de portugueses sem trabalho e grande parte dos que o têm, aparentemente, só desejam deixar de trabalhar. Será assim que nos livraremos da troika?
 As coisas chegaram a um ponto de anormalidade tal, que, quando o ministro da Educação, no exercício do seu mais elementar dever - que é o de defender os direitos dos alunos contra a greve dos professores - convoca todos eles para vigiar os exames, aqui d'El Rey na imprensa bem-pensante que se trata de sabotar o legítimo direito à greve.
Ou seja: que haja professores (que os há, felizmente!) dispostos a permitir que os alunos tenham exames é uma violação ilegítima do direito dos outros a que eles não tenham exames. Di-lo o dr. Garcia Pereira, o advogado dos trabalhadores e do dr. Jardim, infalível defensor da classe operária, e o mesmo que, no final do meu tempo de estudante, na Faculdade de Direito de Lisboa, invocando os ensinamentos do grande camarada Mao, decretava greve aos "exames burgueses" - que o fizeram advogado. Não contesto que as greves, por natureza, causem incómodos a outrem - ou não fariam sentido. Mas há limites para tudo. Limites de brio profissional: um cirurgião não resolve entrar em greve quando recebe um doente já anestesiado pronto para a operação; um controlador aéreo não entra em greve quando tem um avião a fazer-se à pista; um bombeiro não entra em greve quando há um incêndio para apagar.Eu sei que isto que agora escrevo vai circular nos blogues dos professores, vai ser adulterado, deturpado, montado conforme dê mais jeito: já o fizeram no passado, inventando coisas que eu nunca disse, e só custa da primeira vez.
Paciência, é isto que eu penso: esta greve dos professores aos exames, por muitas razões que possam ter, é inadmissível.
(MIGUEL SOUSA TAVARES)

OPINO EU...MEXO no que (...nos) construiu...







A OUTRA ESCOLA da QUAL "DERIVAMOS"...quase TODOS 






AMOR, RESPEITO e NAÇÃO.
APRENDIZAGEM e HUMANISMO







- Tens muito que fazer?

- Não. Tenho muito que amar.

Não entendo ser professor de outra maneira. E não me venham dizer que isto assim cansa e mata;




morrer-se sempre se morre: e à minha maneira tem-se a consolação de não ser em vão que se morre de cansaço.



Palavras escritas por Sebastião da Gama no dia 23 de Março de 1948 e publicadas no seu livro intitulado “Diário” onde faz o relato da sua vida de professor de Português.













 
 


Pelo sonho é que vamos
Pelo sonho é que vamos,
comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
pelo sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria,
ao que desconhecemos
e ao que é do dia a dia.
Chegamos? Não chegamos?
- Partimos. Vamos. Somos.
(Sebastião da Gama)
 

 

TODA A VERDADE VEM DA OBSERVAÇÃO DA NATUREZA.

  (Provérbio nómada) 

 

 

 

...e do PASSADO!  

 

 

 

O Que faltará a ESTA GENTE (HOJE) para SERMOS TODOS FELIZES???! 

 

...INFELIZMENTE não SEI!!!

E PORQUE ANDARÁ esta GENTE sempre à BULHA??!

TB,,,não SEI!!!

 


  O que SEI!!!

PRECISAMOS...

Precisamos de RESPIRAR, de ÁRVORES, do SOL e jamais   perdermos a sensibilidade para... admirar uma FLOR. O RESTO é NEGÓCIO. 

...E DESORIENTAÇÃO SOCIAL,,,estamos nessa parte. 

 

LÁ e KÁ

RETRATOS à LUPA da ESTUPIDEZ GERAL 

do REGIME "DEMO+KRÁTICO 

                                         ACOLÁ!!!


Dan Ford acrescentou Os suspeitos James Francis Edwards Jr., 15 anos, Chancey Allen Luna, 16 anos, e Michael Dewayne Jones, 17 anosque Christopher Lane foi escolhido 

 http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=3381519&seccao=EUA%20e%20Am%E9ricas

 aleatoriamente. "O rapaz que falou connosco disse: 'Estávamos aborrecidos e não tínhamos nada que fazer, decidimos matar alguém'", contou o polícia.

 

 

Christopher Lane, a vítima, de 22 anos

 

CÁ!!

 

A FRASE + ESTÚPIDA do ANO

 

>>>ABRIU a ÉPOCA dos INCÊNDIOS

 

MAIO de 2013

 

A época de incêndios abriu oficialmente a 15 de maio , agora é tipo a época da caça e a época da pesca aliás no dia 14, todos os piromaníacos que andavam já a ressacar à bué de tempo correram a comprar bidões de gasolina e material inflamável para no dia 15 logo de manhãzinha começarem a incendiar os nossos pobres montes.
(Para acabar de vez com a cultura) 




PERGUNTA simples: -Não "haveráprái" uma GUILHOTINHAZINHA para tirar o SARAMPO a estes pequenos GRANDES DOENTES SOCIAIS??


 

   QUEM pratica e quem profere estas frases.


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