PLANÍCIE

Sou, na verdade, o Lobo da Estepe, como me digo tantas vezes aquele animal extraviado que não encontra abrigo nem na alegria nem alimento num mundo que lhe é estranho e incompreensível

Herman Hesse

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Sweet Bird of Youth

Introdução
COM MÁSCARA




ASSUMIDAMENTE



A VIAGEM
do DOCE PÁSSARO da JUVENTUDE

Tocando em temas familiares na obra de Tennessee Williams ( juventude perdida e envelhecimento, solidão, sexo, e fingindo (SE...) ser o que não se é.

O Grande desafio que a vida nos oferece em cada momento  da nossa EXISTÊNCIA-To BE or NOT to be...a dúvida permanecerá (sempre) cobrindo as certezas inconstantes.




Tennessee Williams



Data de nascimento 26 de março de 1911
Local de nascimento Columbus, Mississippi
Nacionalidade norte-americano
Data de morte 25 de fevereiro de 1983 (71 anos)






Foi perante este exercício mental que voltei a este ESPAÇO onde juntei dois MOMENTOS com  (s)diferentes simbologias ...
 FALA sobre a VIAGEM  ( das nossas vidas), com paragens em portos imaginados, é nesse prisma que "APASSAJO" este ARTIGO x2.


Onde os meus talentos e as  minhas paixões encontrarem as necessidades do mundo, lá estará o meu caminho, o meu lugar. (Aristóteles)




Aristóteles
Filósofo
Educação: Academia de Platão (367 a.C.–347 a.C.)
Cônjuge: Pítia (a 326 a.C.)
                  
      Conta pelos dedos a viagem na intemporal+ idade da EXISTÊNCIA- descobrirás nesse longo percurso o sentido das palavras; suplanta-te  aos ESTILOS e às MODAS, (e) não "enterrando" a história do PINTOR de FRESCOS que em comunhão com o QUERER,,,tendo o TEMPO como aliado,  faz todas as contas... soma
No PRESENTE, poucos  de nós (GENTE) terão paciência para esperar,,,   (...espera do amadurecimento). Que surjam novamente as FLORES e só mais tarde, quando o SOL aquecer a valer, AÍ estarão os FRUTOS!!!...PRONTOS a colher.
Sentirmos as diferenças que enriquecem o nosso percurso de vida.
Onde meus talentos e minhas paixões...

Palavras de Aristóteles, que fazem sentido para os nossos encontros mensais, comensais.
 
...e fingindo (SE...) ser o que não se é.

Palavras de  Tennessee Williams 

...a consciência da mortalidade, completa-nos.Aguça-nos a SABEDORIA para decifrar o que nunca nos importou.

Resta-nos então a recusa ao MEDO, e a CORAGEM de verdadeiros REVOLUCIONÁRIOS.






Na sua essência mais PURA, os HOMENS foram sempre iguais ao longo  dos  MILÉNIOS   da EXISTÊNCIA-PREDADORES   e contraditórios.



...


PRIMEIRAS de 2016



A CONTRADIÇÃO existe nos "sentidos" e no significado destas reflexões. Pensadores que viveram as suas vidas à distância de milénios. Hoje, 16 após 2000, usufruímos desta ferramenta que nos "...dá música" e nos obriga a permanecer sentados longas horas, por vezes ausentes da realidade da vida. Despimo-nos aí, no "LUGAR" das fotos que aprisionam as emoções e aqui, na solidão da espera pela PRIMAVERA. Ambas as situações descrevem essas formas de nos darmos em comunhão fraterna. 
O conflito, entre a emoção-pureza e autenticidade com a razão, toma forma na tal viagem para a SOBREVIVÊNCIA. Sinto-me em todos os momentos do meu dia, um enorme "ARMAZÉM" de significados, entulhados em caixas até ao tecto. Passam-me pela consciência as imagens, os ODORES, a organização do querer que cada um tem em presentear os demais com o melhor de si, fazendo de conta que o  tempo não passa. O calendário diz o contrário e está  a bater à porta o calor do Verão, mesmo que a "VERA" ainda não esteja nos escritos dos homens. O casalinho das ANDORINHAS já chegou da longa viagem dos lados do SUL-ÁFRICA. O canto da ROLA, para o acasalamento, é audível há cerca de 15 dias. E a PRIMAVERA é ISTO... aprendamos todos a decifrar e a respeitar o que nos cerca e enfrentaremos a chegada do cansaço e da SOLIDÃO,  sabiamente.
Sou o  "ESTRANGEIRO" do grupo envolvente da mesa rectangular de xadrez vestida. 
E coisa que não consigo ser (e que nunca consegui) e que jamais atingirei é o patamar do " fingir SER o que não SOU". E acreditem que, de todas as "VIAGENS" que foram até HOJE a minha vida, carrego nos OMBROS toneladas de desentendimentos-DORES , FRUSTRAÇÕES e "CROMOS" colados na testa a toldarem-me o OLHAR para lá do HORIZONTE. 
APRISIONADO!!
Muitas das vezes mergulho a minha alma e o meu corpo em incessantes lágrimas carregadas de  EMOÇÕES contraditórias, lubrificando a "MÁQUINA" , motor da continuação. Quase sempre, são lágrimas de "PESAR" pelo próximo que .
-...não entendeu nada!!... 
Quando tudo foi tão claro nos GESTOS-FEITOS...de um simples FIEL de ARMAZÉM... rodeado-cercado-aprisionado, de pesadas caixas , cheias de SONHOS e PESADELOS.

É para isso que aqui estamos - ABRE-as  e descobre o que esqueceste em tempos repetidos , sempre diferentes.

A VIDA, foi e será desta forma no mundo dos PUROS. 



Gabriel Stecca


 William Shakespeare escreveu Hamlet para desmontar o que hoje chamamos de rotina. Inconformado com a superficialidade das relações sociais, armado com a genialidade dramaturga de suas ideias, fez o sangue da consciência escorrer pelos labirintos mais profundos da alma somente para poder exclamar que é de nós a nascente de toda percepção, o conhecer a si mesmo. Antes mesmo de ser mais um ser social, Hamlet é a proposição primeira para identificar o que somos e talvez, um dia quem sabe, sermos livres.



Em um mundo devastado pelo excesso de informação, o conhecimento ficou opaco pela ilusão de uma sociedade que assiste a nosso espectáculo dia pós dia. Somos protagonistas do nosso futuro ou mera reprodução passiva de um destino reclamado pelos deuses? Antiga, o Inglês desenvolveu e coabitou os meandros mais obscuros e intocáveis da psico-filosofia – "Conhece-te a ti mesmo?" ou melhor, "Ser ou não ser, eis a questão".
O brilhantismo dessa colocação vai encostar superstições, crenças, milagres, destino e todas as facínoras lamentações na parede dos porquês. O confronto de ideias, provavelmente, não nos dará as  respostas.

Mas vai nos ceder a direcção do caminho que somente nós poderemos escolher: o preço da liberdade é justamente a aptidão de poder decidir quais alegrias e tristezas viveremos.



Hamlet, a cada década, torna-se mais actual ao que aflige o ímpeto dolorido humano, mas anestesiado por discursos vazieis de aceitação. Como um terremoto tectónico, a cada página vencida da obra, fica mais evidente escancarar o cinismo de autoridades externas que controlam e monitorizam nossas vidas. O despertar de uma manhã ensolarada apenas revela o quão sintético está se tornando a existência humana nessa pós-modernidade.
O príncipe dinamarquês é o anti-redes sociais, ele entende suas tristezas e não faz pormenores para demonstrar qualquer timbre de felicidade. Hamlet arremessa ao universo a descrição perfeita de que o palco da dramaturgia é o próprio mundo. Quando, ao menos uma vez na vida, será você, você mesmo? Em um jogo de pleonasmos mais significativos que a percepção cognitiva é capaz de absorver, Shakespeare grita, chacoalha, esperneia, joga tudo para cima apenas para elucidar, que seja


tantos comportamentos nocivos ao nosso verdadeiro status ser, as pessoas seguem encenando em uma vicissitude custosa abastecida pela ausência de consciência.

A vida dentro desse espectro irreal parece não pertencer a quem somos e Hamlet quer regurgitar toda "normalidade" que essa sociedade abjecta nos impõe. De tão simples, beira o incompreensível tamanha nossa forjada realidade. Bastar dizer o que são as coisas, não o que elas devem ser e o que queiramos que sejam.

Fingirmos de loucos apenas para salientar o quão ensandecido está o mundo pelas suas normas, normal do latim "normalis" – o que está de acordo com uma regra, e no fim, agradecemos por não sermos normais (normatizados). Nesse diapasão, pela primeira vez, não mais estaremos no palco, mas na arquibancada apreciando o inacreditável espectáculo, previsível e hilariante que é o nosso mundo.

Nas cadeiras próximas ao palco, talvez nas primeiras cenas fiquemos estarrecidos pela epifania (de Clarice Lispector) de uma nova percepção em que a liberdade é possível. Ser livre não só por acções e escolhas, mas ser o que somos dentro e fora de nossa consciência. E que, sendo livres, cientes estaremos do preço a pagar pelo tribunal social afogado por estereótipos irracionais.
Um novo mundo surgirá dentro de nós, pois quando entendemos o que é ser, Hamlet no seu sofrimento retumbante proclamou "Oh! Meu Deus! Poderia ficar confinado em uma casca de noz e, mesmo assim, considerar-me-ei rei do espaço infinito, (...)". A sua reflexão será sobre o seu próprio ser, quando estiver pensando no que vai dizer, a solidão será o único refúgio para contemplar o que desejamos e se estamos dispostos a encarar um mundo com menos encenação, menos selfies, menos likes e menos contradições de estar rodeado por pessoas e ao mesmo tempo desajudado. Shakespeare transborda por meio de Hamlet o que vemos hoje de mais normal e conceitual, e o que deveria ser interrogado acaba apenas sendo repetido, diversas e diversas vezes, até se tornar um hábito e depois denominarmos cultura.
 

Aquele jantar planeado em um lugar calculado com uma pessoa para lá de especial deixa de ter sentido se for apenas apreciado, degustado e lembrado. Se não for postado nas plataformas digitais com hastags, check-in e obviamente, para evitar a solidão virtual, a esperança urgida pelo maior número de likes que hão de vir.
Vejam só, quase que um rapsódia da pós-modernidade, a solidão da solidão. Talvez Hamlet não tivesse previsto o caminho nefasto que a tecnologia podia nos proporcionar, mas anteviu a força gravitacional dos buracos da estupidez e tolice. Postar e se sentir vivo nas redes sociais para manufacturar companhias e amigos, o que será medido pela potência de visualizações e manifestações de concordância de apenas um clique (vi e gostei do que vi) ou ademais, comentários permeados de adjectivos rasos e agradecidos pelo luz da consciência for ofuscada pela vidraça da ignorância positiva, a sombra da caverna platônica será o único refúgio para vislumbrar uma vida que nunca existiu. Realmente, Shakespeare desconstrói toda uma estrutura social que sempre  


luz da consciência for ofuscada pela vidraça da ignorância positiva, a sombra da caverna platónica será o único refúgio para vislumbrar uma vida que nunca existiu. Realmente, Shakespeare desconstrói toda uma estrutura social que sempre pareceu inabalável. O que somos sem as instituições, religiões, opiniões, status, dinheiro, fama, universidades, empregos, família, namorados, amigos, sem a própria matéria? O que é você se somente você estivesse no mundo agora, sozinho, somente com você?

Talvez vamos perceber que nossa melhor companhia é a própria solidão




 









 VAMOS lá então à POESIA
VIAGEM para os SABORES e  ODORES
Janeiro FEVEREIRO




PRÍNTIAS-o FILÓSOFO e o POETA



FEITOS e SABERES
Os MESES do MANUEL e do ALEGÁRIO



 POLVO SABOROSO
PATO BRESUNTADO
MOELAS UNTOSAS
PATANISCAS
AZEITONAS
MARMELADA


 
QUEIJADA
DOCE de "VOCEMESSÊ"
COELHO no ARROZ
PÃO que Deus nos DEU
...que RICOS e PRESENTEADOS
com VINHO TINTO-BRANCO
e MALAGUETAS PICANTES 
e o PATO que chegou atrasado, mas a TEMPO.
Dois MESES que não terminaram e seguem de seguida.







INSTANTES-(...ÂNEOS ).


















DIZERES ESCRITOS e RE-LIDOS

26 do 1º de 2016

Dia da celebração:
Não parecia, mas foi.
Aquilo que parecia
a verdadeira ALEGRIA
do vegetariano degustar,
transformar-se-ia
desta vez
no recordar, para melhorar,
de um grande filme
              FRANCÊS
com um português
como realizador

Realizador-Jorge Francisco
Cenógrafo-jorge penalva
Manobrador de máquinas-Hélder Janú (nome artístico)
PROTAGONISTAS
   ACTOR PRINCIPAL-O pato(mas chegou no fim)

Segunda figura-O polvo
(os polvos são sempre segundas figuras...mas comem-se uns aos outros)

Adjuvantes-a cabra ( colocam as tetas ao serviço do leite)
a onova-( que estranha  mente deu queijo de ovelha)

Figurantes: todos os outros e que por serem tantos, que não tontos e prontos ( que não prantos) comeram, beberam e limparam-se, mas também saltaram, mesmo sentados, logo saltaram psicologicamente para acabar o suficiente  para que coubesse cá...a SERICÁ que é sobremesa alentejana.

GUIÃO:

Era uma vez uma princesa que estava à espera do princês.
deu um beijo no SAPO
que se transformou num POLVO
que fugiu do PATO
que não resistiu e tomou banho
em sumo de LARANJA
depois de se empnturrar
com batata  esmurrada
por esparragado (macio)
que...
NÃO CAIU no VAZIO.

ESTA HISTÓRIA...
ESTA ESTÓRIA...
melhor,
ESTA NARRATIVA
não tem lógica nenhuma!

POIS NÃO

Também a Grande Farra (o filme de que se falava na entrada) parecia não ter lógica nenhuma-

- (eu estive três dias sem comer)-e fartou-se de ganhar prémios.
ESSA É QUE É
EÇA!!

Que também gostava de comer Pato com LARANJA.









OLEGÁRIO



CHEIRADOR...esteve três semanas
sem tomar banho para poder cheirar como um ...
CAÇADOR...trouxe quatro coelhos +++em sangue) e foi o que se viu!
Doceiro...moído o milho
com cuidado e paciência...
depois o cozinhar...
...não é SORTE...não...
É MESMO
MUITA
CIÊNCIA!!!








E entre o dizer e o ser

Não há forma de escolher!

Um é bom, o outro bom!

Mas se escolhermos o SER

Haja o que houver por aqui

Do dizer, direi: esqueci


Do SER farei muitos laços



Apertados em abraços!






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