RACIONALMENTE-a NOVA VELHA ESCOLA
VOU CHAMAR-LHE FLOR
Foi a
pensar nela , que escrevi uma carta aos meus novos alunos do 12ºANO. Novos no
meu ESPAÇO de trabalho e na idade. Não sei se algum deles leu as palavras com
os SENTIDOS. Foi a pensar em FLOR, nome fictício, que me caíram algumas
lágrimas sobre o teclado e me passaram em frente ao
"PENSAMENTO" 35 anos de sucessivas GERAÇÕES , reflectindo
na longa caminhada que fiz até aqui chegar, visitaram-me uma infindável fila de
rostos que hoje serão homens e mulheres. Mas nem tudo são tristezas neste mini
-artigo. Terei que engolir um SAPO VIVO e pincelar de positivo um movimento
sobre o qual muito escrevi mostrando o meu desagrado, desta decidiram em defesa
da PAZ de ESPÍRITO que há quase uma década deixou de existir nas nossas
ESCOLAS. Lá irei mais à frente.
FLOR já não é MENINA, perdeu-se lá
por LISBOA nos bifurcados caminhos da vida UNIVERSITÁRIA, apareceu-me um
dia desta semana, transformada, marcada pelo pior das suas escolhas.
Esta a RAZÃO de uma carta desesperada
aos meus novos alunos, talvez lá fique uma semente,,, de onde dia
cresça uma ÁRVORE que chegue ao CÉU. Talvez,,,talvez...
Talvez uma das
razões da CARTA DEBAIXO das ESTRELAS, tenha a VER com a FLOR, ESCULTORA.
Jovem
que nunca foi minha aluna, mas que um dia me apareceu na OFICINA, "MONTADA" na
sua PAZ e SILÊNCIO, e me pediu para a deixar estar, e fazer uma ESCULTURA...
Terça -FEIRA passada, 6
anos depois, a jovem já mulher, apareceu outra vez na AMATO, queria ver o PROFESSOR
ÍNDIO e dar uns socos no BARRO, dizia ela, para não os DAR nas PESSOAS. A (F),
deixou de SER a que eu conheci em tempos idos, LISBOA mudou tudo nela. HOJE regressada, fala
pelos cotovelos e odeia toda a gente à sua volta. Nem o ÍNDIO lhe conseguiu
amenizar a DOR e acalmar os ÂNIMOS.
Nenhum toque nas mãos, nem abraços...nada me foi autorizado.
Cigarro após cigarro e muitas palavras que envergonhariam qualquer mariola, da sua boca saíram.
Veio-me (tb) à memória...
Nenhum toque nas mãos, nem abraços...nada me foi autorizado.
Cigarro após cigarro e muitas palavras que envergonhariam qualquer mariola, da sua boca saíram.
Veio-me (tb) à memória...
Jorge LUÍS
BORGES, o ESCRITOR que no fim da vida deixou de VER com os OLHOS escreveu este
pensamento (SÁBIO):
Agora existe uma ciência humana
chamada informática (novas tecnologias). Que nome mais feio para uma ciência. É
uma desgraça o fato de a informação substituir a cultura.
John
W. Schlatter
SOU
PROFESSOR
Um professor sabe que,
se construir com amor e verdade,
o que construir durará para sempre.
Sou um guerreiro,
batalhando diariamente contra a pressão dos colegas,
o negativismo, o medo, o conformismo,
o preconceito, a ignorância e a apatia.
Mas tenho grandes aliados:
Inteligência, Curiosidade, Apoio paterno,
Individualidade, Criatividade, Fé, Amor e Riso,
todos correm a tomar meu partido com apoio indómito. (...)
E assim, tenho um passado rico em memórias.
Tenho um presente de desafios,
aventuras e divertimento,
porque a mim é permitido passar
meus dias com o futuro.
...
Sou professor e agradeço a Deus por isso todos os dias.
Sou professor e agradeço a Deus por isso todos os dias.
E ESCREVI uma CARTA, debaixo das ESTRELAS e
caíram algumas lágrimas pela (G), que um dia tinha SONHOS e AMOU toda a
GENTE.
A OUTRA RAZÃO,
foi por todos NÓS, para que não nos percamos, nas teias da VIDA. NÃO haverá
retrocesso...tudo se encaixa, como módulos que jamais poderão ser separados.
Que FLOR, volte para a VIDA REAL , colorida... e com todos os ODORES da IDADE,
Que FLOR, volte para a VIDA REAL , colorida... e com todos os ODORES da IDADE,
-COM
as ESTRELAS à VISTA
-Com
uma CANÇÃO antiga e outra intemporal.
E
UM ARTIGO FRAGMENTADO num local que resisto a deixar(-me) perder.
…
Há muitos e muitos anos, já lá vão trinta e cinco, viajando para aqui,
neste LUGAR-HOJE. Eu tinha um SONHO e escrevia cartas em papel para os meus
alunos jovens,( SEMPRE); ficava com os gaiatos, endiabrados dos sétimos e
oitavos anos. Gostava de turmas de 30 alunos (ainda não perdi esta mania), ter
a sala cheia de movimento agitado como as ÁGUAS num “REMOINHO”. Vivia cada
momento como se fosse o último. Preparava cada actividade, cada gesto ao
pormenor e deixava a parte saborosa para a intuição ou os “FLASCHES” que diariamente surgiam, vindos
(…lá) do inesperado (…ainda hoje, me ocupo na apanha desse tipo de “BORBOLETAS
COLORIDAS”, atentamente, do que não foi programado e pode servir para fazer a
diferença).
Vivo desta forma, tendo a certeza, que os tempos mudaram, há alguns
anos. Casmurro!... continuo a tentar SER igual, sem perder o “COMBOIO” das
GERAÇÕES MUTÁVEIS e inovadoras…SENSÍVEL, avidamente a respirar cada momento,
tentando descobrir o “PÓ” MÁGICO em cada gesto.A
DIFERENÇA.
Nas referidas
CARTAS, substituía palavras por imagens e assinava;
PROFESSOR COW-BOY - ÍNDIO, agradava-me o desafio, o “FAZER RIR” dos palhaços, tão
ricos de EXISTÊNCIA e profundos no SENTIMENTO… que estas personagens
FORAM. Alguns PAIS pensavam no embate inicial , que os seus filhos
estariam entregues a um LOUCO, que assinava com um nome anedótico.
A APRENDIZAGEM para ser legítima e entusiasmante terá que ter muitas variantes suportadas no divertimento.
A APRENDIZAGEM para ser legítima e entusiasmante terá que ter muitas variantes suportadas no divertimento.
Cartas escritas, emocionantes. De apresentação, ou de despedida, levavam
coladas a fotografia com o grupo-turma, era da “PRAXE”. Os anos oitenta, noventa e princípios deste novo século… anos de (REAL)
LIBERDADE, onde o MEDO e o receio de ferir susceptibilidades, não existiam. Fomos comandados por regras, decretos e obrigações (duráveis) que todos tínhamos
conhecimento, algumas não cumpríamos à letra.
Saltava MONTANHAS, apresentava projectos, concretizava cada momento em “CASTELOS FORTES” que o MAR não LEVAVA, por mais ondas que viessem do outro lado do OCEANO.
Saltava MONTANHAS, apresentava projectos, concretizava cada momento em “CASTELOS FORTES” que o MAR não LEVAVA, por mais ondas que viessem do outro lado do OCEANO.
Passava se necessário, 24 HORAS na ESCOLA e eles estavam lá (TODOS)
comigo.
Acreditem!!! Aconteceu várias vezes…
SENTIA-ME ÚTIL e
tenho quase a certeza, que todos os PROFESSORES, o sentiam da mesma forma. Queen - We are
thechampions-Freddy MERCURY, e a força da sua voz, reflecte bem os tempos a que
me referi. Apesar de ter sido banalizado na celebração dos Estádios de FUTEBOL.
Recordo que foi uma das vozes que nos embalavam nas longas horas de
actividades.
Mas, vindo não
sei de onde, chegou um novo TEMPO, quase como um NEVOEIRO, que subtilmente, se
instalou aos poucos.
Todas as referências-
(SÓLIDAS) -que tinham demorado décadas a serem instaladas, FORAM-SE. A
SOCIEDADE, impulsionada, por uma força imensurável, acelerou bombardeada por um
poder (K),,, RIATIVO da imagem, da venda de produtos e de uma oferta de
“CONSUMISMO”, não só de “PLÁSTICOS” , mas de “OBRIGAÇÕES” e lavagens cerebrais.
Esta a sensação,
mais lúcida que tenho…(somos) fomos todos obrigados, a seguir em GRANDES GRUPOS
a perder de VISTA;CONSUMIDORES de CULTURA, de OBJECTOS que já temos amontoados
nas prateleiras da existência.
A ESCOLA,
tornou-se um -LUGAR-, mal AMADO por um grande número dos seus “HABITANTES
(adultos e jovens) …o LUGAR, onde se tem que ir, (já) não para fazer amigos
e,,,"descobrirmo-nos". "Vivenciarmos" os cantinhos preciosos do melhor de NÓS. O
IMAGINÁRIO- ESCOLA, foi substituído por pequenos objectos electrónicos, vícios
e repetições controladas, que estão a transformar as famílias e a escravizar as
SOCIEDADES, por SOMBRAS que diariamente nos tiram a alegria.
Quando
entro na sala, aula após aula e os observo a chegar, atarefados uns. Distraídos
outros e com a mente ocupada por preocupações, dúvidas ou simplesmente (…não me apetecia nada sair de
casa) ainda outros. Reflicto na melhor forma, de vos
preencher naquela AULA, o ir mais além do que está planificado.
DESENHAR, PINTAR, APRENDER uma
LÍNGUA ou representar rectas no ESPAÇO;Será que tudo isto ainda é
IMPORTANTE???FAZ SENTIDO?
- Não estará tudo ultrapassado, nestes tempos do imediato, RÁPIDO, DESGASTANTE,,,onde as EMOÇÕES-a ALMA das COISAS-o RESPEITO pelos ANTEPASSADOS e o seu LEGADO. A protecção da NATUREZA , o CARINHO pelos animais, inteligentes e sensíveis que nos perdoam todas as maldades. Nada disto é IMPORTANTE, passou de moda, HOJE, onde o ABISMO das civilizações está debaixo dos nossos narizes.
VIVEMOS, sem MEDO, os cemitérios estão cheios de JOVENS e de futuros apagados, famílias que nunca nascerão.Esta falta de medo não é sinónimo de coragem, porque o “NEVOEIRO” que vos falei, “subtraiu-nos” o poder da INDIVIDUALIDADE, baniu de nós o TEMPO, que tínhamos para SONHAR. E decidir inteligentemente. Estamos assumidamente distraídos da realidade.
- QUAIS SERÃO os VOSSOS SONHOS???HOJE!!, PERGUNTO-ME por vezes quando vos observo e aos meus filhos…
Não vos sei explicar muito bem, a razão desta minha carta (TB ILUSTRADA), debaixo das estrelas, ou talvez saiba . Nem um MÊS temos de vida em comum (12ºAV), mas apeteceu-me, escrever uma CARTA de AMOR sem papel, AMOR SIM, é o que sinto pela ACÇÃO de "VIVER-PROFESSOR". Num caminho, SOLITÁRIO,incompreendido,,, persistente,CONTINUO, com quedas, pedaços de estrada sem referências, continuo. Desilusões, às apalpadelas certos dias na ESCURIDÃO da caminhadat;CONTINUO a viagem planificada ao pormenor.
Mostrar-lhes que os HERÓIS da JORNADA da VIDA sois VÓS em cada momento da construção e não aqueles que todos os dias vos servem como modelos a SEGUIR, pois de OUTRA FORMA estarão fora de MODA.
Em tempos distantes, escrevia cartas de AMOR, aos meus
alunos-ilustradas com pequenos desenhos que substituíam as palavras. Sentia-me
na pele do PALHAÇO, respirava-se a MAGIA do melhor espectáculo do MUNDO…talvez,
porque nesses tempos era JOVEM e IMORTAL, tinha uma MÃE a quem AMAVA acima de
todas as COISAS, PESSOAS e SONHOS.
Naquele TEMPO além do PALHAÇO, tinha dentro do meu peito o AMOR e a SEGURANÇA, de que o “ SER PROFESSOR”, era MÁGICO, ÚTIL…não apetecia sair “DALI”. Queria que o “FILME” durasse para sempre, na tenda colorida, acolhedora do CIRCO que era a minha VIDA.
Helder Rodrigues-o POETA PROFESSOR (pessoa sensível, humana e JUSTA) que como uma sombra, acompanhou na AMATO em silêncio, todos os meus passos ( de um pedaço destes 35 anos)e deixou em palavras no catálogo duma exposição algures no IPJ, todo o sentimento, que acompanhou a construção desse tempo.
Aqui ficam as palavras e o LUGAR. nunca esqueci esta imensa "POESIA"
Talvez
Primavera, quiçá Outono.
Com
as cores que se esgueiram para celebrar o esplendor da terra.
Bastou
jogá-las no papel, moldá-las no contorno do barro.
Será
talvez escrita!
Da
intimidade da mão, obviamente.
Mas
numa transparência de sinais colhidos na respiração da noite e nos grãozinhos
da memória.
É
seguramente palavra.
Rasgada
na tela, coberta de sílabas coloridas.
À
espera que alguém a reinvente, a acaricie e investigue o aroma que lhe sai do
peito.
É
esta a proposta desta exposição: a descoberta da palavra aqui semeada.
Trata
se pois de uma sementeira cujos frutos aguardam o olhar.
Munidos
do arado, da grade, do ancinho e da forquilha, (pois a canga foi banida),
lavrou-se o papel, semearam-se as tintas e regou-se a terra.
Durante
3 anos, gota a gota, rio a rio, mar amar, estes semeadores
excederam-se
em linhas, traços, contornos, colagens.
Assim
nasceu esta palavra.
Também
cresceram, estes jovens.
Sem
canga. E "o sucesso encoraja-os: eles podem porque pensam que podem."
Na
sombra, iluminando os seus rostos, com puros gestos de pintura, o índio,
pintor,
palhaço em cada acto, continua da vida feiticeiro, sempre na busca de novo
cheiro.
http://indianespadanal.blogspot.pt/2012/06/pedro-e-os-lobos.html
OIÇAM CARMINA BURANA com PACIÊNCIA e SENTIRÃO nas CÉLULAS ADORMECIDAS, o que está por trás das palavras>FECHEM os olhos e deixem-se IR…
https://www.youtube.com/watch?v=GXFSK0ogeg4
OBRIGADO, por ainda terem algum tempo das vossas vidas para me lerem e riscarem no papel coisas que ultrapassadas, fazem parte da REALIDADE-LENTA.
Estarei ao vosso dispor...
WOLF
A RAZÃO como AZEITE em água a ferver
...ao de CIMO!
Nos limites da razão, muito escrevi sobre a
acção dominadora da FENPROF, nas escolas do PAÍS. As MEGA
manifestações e as GREVES intermináveis, mostradas até à exaustão nas
televisões nos tempos da MARIA e do SÓCRATES (o detentor de todas as verdades). Firme perante
dedo acusatório apontado pelos "revolucionários", a
quem não alinhava com estas lutas dentro dos edifícios
ESCOLARES,( o passar dos anos, serviu-nos o resultado final destes tempos de pesadelo) , aos poucos que ficaram e defenderam a PAZ nestes lugares mágicos e nas suas salas de trabalho.
HOJE os antigos inimigos, (CHAFURDAM) aliados na concórdia-paradisíaca, esqueceram o "VENENO" que injectaram na vida de quem queria fazer o seu trabalho em paz e ser respeitado .
...
Não mudarei uma vírgula, no que escrevi em ESPAÇOS VIRTUAIS e defendi publicamente nos confrontos diários com o silêncio e a agressividade. Aguentei-me nas "canetas", ostracizado e olhado com ira por muitos dos meu colegas. Porque não "EMBARQUEI" nessas tais viagens de AUTOCARRO para descer a AVENIDA da LIBERDADE de punho no AR. Ou no boicote às aulas com greves infrutíferas.
HOJE os antigos inimigos, (CHAFURDAM) aliados na concórdia-paradisíaca, esqueceram o "VENENO" que injectaram na vida de quem queria fazer o seu trabalho em paz e ser respeitado .
TUDO se
perdeu em jogadas de bastidores e mudanças de COR POLÍTICA. As vitórias foram sendo cobertas pelas areias vindas do Sul-suão.
Pelas ruas da amargura, desde esse período de confusão generalizada, caminhamos HOJE, fazendo rezas e mezinhas, para não termos nenhum pai à"PERNA", Foi-se para sempre o RESPEITO pela classe e a autoridade desta perante os alunos e as famílias.
E os Líderes defendem quem lhes presta vassalagem.
O poder de decisão dos docentes é ZERO e os que chegam de novo já não interrogam nem discordam...uma nova geração !AMANSADA! pelas poucas oportunidades de criarem a segurança no seu futuro. Os "ESCRAVOS" dos 1000 e poucos Euros.
Pelas ruas da amargura, desde esse período de confusão generalizada, caminhamos HOJE, fazendo rezas e mezinhas, para não termos nenhum pai à"PERNA", Foi-se para sempre o RESPEITO pela classe e a autoridade desta perante os alunos e as famílias.
E os Líderes defendem quem lhes presta vassalagem.
O poder de decisão dos docentes é ZERO e os que chegam de novo já não interrogam nem discordam...uma nova geração !AMANSADA! pelas poucas oportunidades de criarem a segurança no seu futuro. Os "ESCRAVOS" dos 1000 e poucos Euros.
...
Não mudarei uma vírgula, no que escrevi em ESPAÇOS VIRTUAIS e defendi publicamente nos confrontos diários com o silêncio e a agressividade. Aguentei-me nas "canetas", ostracizado e olhado com ira por muitos dos meu colegas. Porque não "EMBARQUEI" nessas tais viagens de AUTOCARRO para descer a AVENIDA da LIBERDADE de punho no AR. Ou no boicote às aulas com greves infrutíferas.
De outra forma, estou hoje novamente a fazê-lo, engolindo um SAPITO (Nunca pensei abonar a favor do pessoal da FENPROF). Tiro o chapéu a uma medida que este
grupo SINDICAL está a colocar no centro da POLÉMICA. Mas que não passará
de boas intenções-pelas palavras do Sr . Mário, de pantufas calçado-há
muito que não aparecia nas nossas televisões. Palavras que me soam só a
intenção. Nada de lutas ou gritarias.
Só as ouvi e visionei um dia, desapareceram logo de cena.
Não convém descredibilizar as "ESQUERDAS" UNIDAS.Só as ouvi e visionei um dia, desapareceram logo de cena.
Quem tem coragem de enfrentar (medo há muito e palmadinhas nas costas também) o PODER
BEM INSTALADO, aquele que decide (MAL) à maneira individual e com
défice democrático, projectos e a segurança emocional dos DOCENTES.
E que dizer da HORRÍVEL e desastrosa ideia dos AGRUPAMENTOS...perderam os estabelecimentos de ensino em todas as frentes.
Fica o benefício da dúvida, mesmo
chegando tarde, as ESCOLAS estão em CACOS, no domínio das relações
HUMANAS-TOTAL AUSÊNCIA de ESPONTANEIDADE nas acções e muito longe do
espírito de sacrifício dos tempos dos conselhos directivos, compostos por
grupos de PROFESSORES, funcionando em bloco e sem "DONO" na cabeça da fileira. Estavam sempre lá para ouvirem as
NECESSIDADES materiais e HUMANAS dos seus funcionários.
E que dizer da HORRÍVEL e desastrosa ideia dos AGRUPAMENTOS...perderam os estabelecimentos de ensino em todas as frentes.
Aqui fica o sr Mário de pantufas falantes, mas...
Foi muito difícil encontrar uma foto do
SENHOR menos revolucionária , a jeito da "GERINGONÇA", mas esta serve
muito bem como ilustradora do momento solene.
As casas desabitadas
ResponderEliminardesabituaram-se de ser
e diluem-se
no seu esquecimento.
Desmoronam-se
nas memórias
dos sentimentos
irrepetíveis.
Escombros de nós
redutores
sós.
Resistem aos invernos
nas paredes
os olhares habitados
(lugares longínquos)
de gentes próximas.
Habituamo-nos
às ausências das palavras
(saudades penduradas).
As janelas embebedam-nos
de luz e sombras
de cor e cinzas
e nós
embevecidos
fechamo-las
crédulos retentores
de hábitos redentores.
Assim
sem outras emoções.
As palavras
não esperam o silêncio.
As palavras
desesperam no silêncio.
Habituadas que estão
a habitá-lo
as palavras
inventaram o silêncio.
Depois partiram
a habitar outros lugares.
Os discursos
redondos
são como as casas
redondas:
têm recônditas esquinas.
Na ingenuidade
da quadratura do círculo,
julgamos rolar nelas:
somos enrolados,
vergastados pelas suas arestas.
E no fim, polidamente,
em hipocrisia,
batemos palmas.
Redondos.