DIÁLOGOSBRUTOS
entre personagens antagónicas
PQ!!!!(?)
-HUMMMMMMMMMMMM!
-POIS...
-MAS PORQUÊ ?
-PORQUê (!!?) DEIXA-ME CÁ VER...
<A NOSSA PÁTRIA É A ANARQUIA, O CAOS E SÃO TAMBÉM AS MEMÓRIAS>
-FOSTE TU QUE O ESCREVESTE.
-HUMMMM. ! MAS
-POIS.
- QUAIS SÃO OS LIMITES (?)
-QUE LIMITES (?)
...NÃO DISSESTE PARA ME DEIXAR DESTAS MERDAS .
-SIM, JÁ TE VISTE POR FORA?
-NÃO.
-ENTÃO PÁRA UM POUCO, OLHA A PAISAGEM A 360º , CHEGARÁS A UMA CONCLUSÃO LÓGICA. QUE...
-QUE O Q?
-O QUE QUERES QUE FAÇA?
-GRANDE SALOIO! SEGUE O MANUAL NAA..TU...R..AL...MENTE BIMBO.
-SÓ ISSO?? MAS ASSIM É FÁCIL DEMAIS. NÃO HÁ CONFRONTOS, A MIOLEIRA ESTAGNA E AS TEMPESTADES DESAPARECEM.
-ESTÁS QUASE NA RECTA FINAL. NÃO HÁ ESPAÇO PARA GRANDES AVENTURAS E..
-E O QUÊ (?)
-NÃO HÁ MAIS PÚBLICO BIMBO!!!QUERES QUE TE ESCREVA UMA CARTA PARA ENTENDERES DEFINITIVAMEEEEEEEETE QUE O ENTUSIASMO JÁ NÃO RESULTA NA ACTUALIIIIDAEEEE (?)A REINTERPRETAÇÃO DÁ MUITO TRABALHO E, A,,, CRIATIVIDADE PODERÁ ARRANJAR-TE AINDA MAIS PROBLEMAS.
-MAS A SOMBRA NÃO SE FOI EMBORA ?
-ÉS UM TRETAS Ó ESPADANAL, OUTRA SOMBRAS VIRÃO. OS PROCESSOS SERÃO SEMPRE OS MESMOS E A INOVAÇÃO ESTÁ NA JAULA DOS LEÕES NO ZOO DE LISBOA. -NÃO ME ESTAVA A REFERIR A GAJOS OU GAJAS. MAS A UM TEMPO DE MISÉRIA ESPIRITUAL,,, SALOIO.
E TAMBÉM PALHAÇO(!!!!) Muitas das vezes que sais de casa pela manhã...não sentes que fazes figura de "BOBo" da CORTE?
Talvez(!) acho que numa próxima irei inspirar-me nessa personagem tão querida dos REIS nas monarquias dos "CASTELOS" ...VOU PENSAR, VOU PENSAR CHARLIE. LOGO VOLTO À CARGA JÁ QUE NÃO ME POSSO DEMITIR.
(muitas horas depois desta primeira conversa regressei)
-Já reflecti sobre a tua abordagem CHARLIE -TRANSGÉNICO.
-E ENTÃO?
ENTÃO É O SEGUINTE (!) NÃO ESTÁ SOBRE A MESA, essa história de "essencial...men...te" o MANUAL.
Não é possível negociar o ENTUSIASMO-a PARTILHA-a PROCURA-o PROCESSO- a INSTABILIDADE PRECIOSA-o DESALINHAMENTO-o PERMANENTE QUESTIONAMENTO- a APRENDIZAGEM SUPLEMENTAR- o DESAFIO- o ENRIQUECIMENTO MENTAL-o DESASSOSSEGO--o CRESCIMENTO ENQUANTO PESSOAS NO MEIO SOCIAL- E A CONSTRUÇÃO DE CONTEXTOS VÁRIOS "PARINDO" O OBJECTO-ARTE.
NADA DISTO É POSSÍVEL, DE UMA FORMA ÚNICA SEM SAÍRES COM O "FOCINHO" DO MANUAL DE DESENHO.
E MAIS NÃO DIGO SENÃO HÁ DIVÓRCIO, HÁ DIVÓRCIO HÁ! HÁ! Ó CHARLIE -TRANSGÉNICO.
-OBSERVA ATENTAMENTE O FILME QUE SE SEGUE (DOIS MESES E UNS TROCOS)
...
solidão - OS SONHOS ADIADOS
...
E esta (??!)
visita da querida MBIII Pocahontas! (Recordas-te da aluna do ano anterior que deu luta e me "odiava" em certos momentos.
Sim!
« ...olá professor!!Tenho muitas saudades suas!
Gostava muito de ir ter consigo a uma aula...posso ir ter consigo na sexta à porta da escola com máscara e tudo mais. mas tenho mesmo muitas saudades suas! quero voltar para as aulas de desenho do professor índio!!!»20/10/2020, 18.29 horas.
VAMOS ENTÃO AOS DETALHES
e a Elizaviéta Antonovna me caíram nas mãos? Não tinham nada que aparecer assim de repente por detrás da porta. Acusam-me de ser sanguinário; dizem que eu bebia sangue, mas isso não é verdade. Eu só lambia as poças e as nódoas de sangue; é necessidade natural do ser humano querer apagar os sinais do crime cometido, por menos importância que tenha. Além disso, eu não violei a Elizaviéta Antonovna. Primeiro, ela já não era virgem, segundo, eu já estava a lidar com um cadáver; não há que ter pena dela. E que é que interessa que ela estivesse prestes a parir? Justamente, eu é que tirei o bebé. Que não lhe tenha sido dado viver neste mundo, isso já não é da minha conta. É certo que lhe arranquei a cabeça; mas foi por ele ter o pescoço muito fino. Não estava feito para esta vida. É verdade que lhes esmaguei o cão com as botas. Mas é um grande cinismo acusarem-me de ter matado um cão, quando mesmo ao lado foram ceifadas três vidas humanas. Sem contar o bebé. É certo, e até chego a concordar, que nisso tudo terá havido da minha parte uma certa crueldade. Mas considerarem um crime eu ter defecado em cima das minhas vítimas, isso, desculpem lá, é mesmo um absurdo. Defecar é uma necessidade natural que nada tem de criminoso. Portanto, eu posso compreender os receios do meu defensor, mas o que é certo é que eu espero ficar completamente ilibado.
[10 de Junho de 1941]
«Aproxima-se o General Inverno que até ajudou a vencer Napoleão, como se aprende na escola.
O ARTISTA PRECISA DE UM CACHECOL.
O cachecol do Artista, eufemismo simbólico que passamos a explicar, são vários, pode mesmo afirmar-se para cada Artista seu cachecol. Igual coisa acontece com o comum das pessoas porque, logrados pelo dito do dá Deus o frio conforme a roupa, já muita gentinha tem morrido de frio, pobrezinhos! Assim, o mais seguro ainda é usar um bom cachecol. Há vários… […]»MÃOS QUE FALAM - CAOS
17 de Dezembro de 2020…
ARTE; CAOS; ANARQUIA; MEMÓRIAS.
A desarrumação da sala, o caos e a confusão, contrastavam com as pacíficas estátuas vivas. Cada uma com objetos marcantes oferecidos pela vida. O som poético preenchia a sala e dava voz aos pensamentos do artista.
Afinal, por mais caos e destruição que haja no mundo ao nosso redor, são as nossas memórias e a nossa arte que nos dão o poder de continuar.
O QUE É QUE
NÓS SOMOS?
Nós
somos ARTISTAS! Nós
somos CRIATIVOS! Nós somos
as nossas MEMÓRIAS! Nós
somos o CAOS!
...
OBJETO DE CULTO
Os
objetos tiveram uma abordagem poética
e simbólica Todos com significado para
cada um Estiveram representados nas
nossas mãos em posição de estátua
refletindo o seu significado
...
ROUPA
E OBJETO
A
pedido do professor de Desenho, toda a turma
foi vestida para a aula do dia 17 de dezembro de
forma criativa, de uma maneira que nunca teriam
ido Juntamente com um objeto que marcou a
nossa infância
...
O
MEU OBJETO
Levei
a caneta do meu tablet gráfico, porque apesar de
ser recente revela grande parte da minha infância que
foi passada a desenhar.
...
CAOS
Fomos
surpreendidos pelo
professor de Desenho que
abruptamente tombou todas as
mesas e cadeiras existentes na
sala de aula Em seguida, fomos
presenteados de alto pelo
professor de Português com uma
leitura do “Cachecol do Artista”, de
Luíz Pacheco
...
FOTOGRAFIA
PROFISSIONAL
Enquanto
estivemos em posição de estátua um fotógrafo
registou todos os alunos a interagir nostalgicamente com os
respetivos objetos
CAOS
Movemo-nos
para o exterior, cada um
com a sua cadeira Pensávamos nós
que iríamos ficar sentados em
círculo quando o professor de
Desenho nos surpreende de novo
com uma acção enérgica abalroando
as cadeiras
Margarida Fernandes
Turma 11 AVIS, Nº 2
DESENHo
...
A anarquia é a liberdade de sermos quem quisermos, sem filtros.
Os meus objetos representam traços marcantes da minha alma. Os óculos de natação, símbolo da arte dos peixinhos e do meu amor à água; desde de pequenina que sinto uma ligação a este elemento, adoro a liberdade que sinto ao nadar. O livro é símbolo da minha paixão pela arte da escrita e a arte da leitura. O meu amor pelas palavras vem desde a infância, e é culpado pelo meu espírito sonhador. Por fim, a capa com as partituras é a prova física da arte musical. O dom de cantar foi-me oferecido e desde os 9 anos que caminho neste percurso. A minha roupa foi inspirada no filme e livro “As mulherzinhas”, que me inspira. A cartola é uma réstia de memórias do meu tempo no clube de teatro.
Foi um prazer enorme cantar e acompanhar o professor Jorge, enquanto ele declamava. Sinto que a música, aliada ao espetáculo visual toca as pessoas.
Tive a hipótese de fotografar duas amigas minhas. A delicadeza da flauta da Rand contrasta com a rudez da fisga da Lara. Agradou-me esta diferença de cores, sentimentos e especialmente memórias.
Adorei a dinâmica desta atividade. A relação entre as pessoas, o espaço e a arte. Espero que nos ponha mais vezes à prova e que haja mais atividades no futuro.
(CATARINA CRUZ)
Esta atividade proporcionou-me momentos muito divertidos e diferentes, que são agora memórias guardadas com carinho, libertou mais a minha criatividade e entusiasmo, deixando-me também curiosa para atividades futuras. Arte não é só o bonito, não é só o agradável e não é só o bom, tudo nela pode e deve ser expressado sem medo nem receios mas com coragem e garra!! (Matilde)
A minha interpretação da atividade foi que mesmo no meio das
dificuldades diárias e dos problemas (caos) temos sempre alguma coisa
que esteve connosco e que nos conforta, o que faz com que nos esqueçamos
do caos em que estamos. E esta atividade serviu para nós lembrar disso. (V Levay)
A meu ver esta atividade serviu para nos recordar não só de uma das fases mais importantes da nossa vida, a infância, mas também para nos mostrar que sem a arte o mundo não é nada. E que TUDO O QUE NOS RODEIA É ARTE! (I Fernandes)
Em relação ao objeto, sempre tive a ideia do que queria levar: uma boneca/peluche que uma prima me ofereceu quando eu tinha 6 anos. Essa boneca tem o meu nome escrito na camisola e cabelo loiro (quando eu era pequena queria ter cabelo loiro). Eu dormia com a boneca-peluche todas as noites e levava-a para todo o lado comigo quando viajava ou até quando ia dormir a casa de alguma amiga.
Com esta atividade aprendi (mais uma vez) que ARTE não é copiar mas sim CRIAR, EXPERIENCIAR, VIVENCIAR E SENTIR!!! (Eduarda)
Esta experiência só me veio certificar temos
que criar,experimentar...para fazer arte, não copiar. (Clara)
Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.
Fernando Teixeira de Andrade
PUMBA!!! (!!!!&!!)
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