O KAVS É UMA ORDEM POR DECIFRAR...(S) 💕 OURO
ORDEM É UMA ESTRATÉGIA PARA A COMPREENSÃO-A ORDEM É UM DISFARCE. TUDO PODE SER VERDADE O NOSSO ALIMENTO SÃO AS IMAGENS QUE NOS FASCINAM.
2024//2025>TÉRMINVS!
Em meu peito vivem histórias com 100 anos. Vividas, contadas, sofridas. Dentro de mim habitam-me os sonhos do ANTIGAMENTE.
ELES ELAS, OS FILHOS E OS NETOS...as pessoas os suspiros desejos sonhados levados, muitos rostos e memórias.Nas paredes do meu peito, papéis já desaparecidos CONTAM As MUITAS VIDAS DE QUEM ME HABITOU.
SILENCIOSAS!!!
vozes apagadas pelo pó dos dias.Na mesa ainda em pé uma toalha e o tabuleiro do jogo.
Nascido em 1927-SONHEI PELA MANHÃ, QUE O VERDE DARIA LUGAR AO MILAGRE DA MULTIPLICAÇÃO.
1931
1935
1943
...ANOS DE CASADO?
-HUMMM?
-32!
NÃO ME RECORDO DOS ROSTOS DOS AVÓS.
AI SE AS PAREDES DO MEU PEITO, FALASSEM.
JÁ LÁ VÃO 30 ANOS.
-ESTÁS ENGANADA,42!
-Hápraí uns retratos.
ESTOU CANSADA,SINTO-ME ABALAR. PASSO-TE O TESTEMUNHO E O LUGAR.
NADA VIVE PARA SEMPRE SÓ AS MONTANHAS, enquanto o sol as iluminar.
KENNEDY
BRIDLAY
MAESTRO
WOLF
...SÃO A ILUSÃO
FICÇÃO
PRESENTE
PÓ PÓ PÓ!!!
ENCANTAMENTO que transportam o futuro.RETRATOS DOS TEUS AVÓS HOJE FEITOS REALIDADE.
-ENTRA, SENTA-TE E JOGA!!!
A ETERNIDADE COMEÇA AQUI.
NARRATIVAS para me ENCONTRAR NOVAMENTE, de Tão PERDIDO QUE ESTOU.
Porque é que os anjos têm asas e não sabem voar ?
Que nunca estão no céu e não pertencem à terra?
talvez as suas asas sirvam para nos mostrarem que de facto, não existem.
uma vez encontrei um ANJO, numa estrada que estava sempre a fugir de mim.
ZAMORA!
CLARA
CLÁUDIA
Exmo. Professor Álvaro Ramos
Espero que esta mensagem o encontre bem.
Gostaria
de lhe expressar, com todo o carinho e respeito, o quanto este ano
letivo foi marcante para mim. Apesar de não pertencer diretamente às
suas turmas, foi um privilégio enorme ter podido conviver consigo ao
longo do ano. Senti-me verdadeiramente acolhida na "tribo Wolf" e sou
profundamente grata por me ter incluído.
Quero
agradecer sinceramente todo o empenho, dedicação e entusiasmo que
demonstrou ao longo do ano para com os seus alunos. A sua paixão pelo
ensino e o modo como nos inspirou fizeram deste ano um dos melhores da
minha vida escolar. Foi, sem dúvida, uma experiência inesquecível e uma
excelente primeira impressão da Escola Amato Lusitano, sendo este o meu
primeiro ano aqui, não podia ter desejado melhor começo.
Sentirei
muitas saudades e posso afirmar com toda a certeza de que o senhor é um
professor verdadeiramente inesquecível. Ficarei desejosa pelo nosso
reencontro no próximo ano letivo.
Gostaria
também de saber se, durante as férias, teria abertura para que lhe
enviasse alguns dos desenhos que irei desenvolver este verão. Seria uma
honra poder continuar a partilhar consigo, mesmo fora do contexto
escolar.
Agradeço, mais uma vez, por tudo.
Com os melhores cumprimentos e votos de um excelente verão,
Zamora

7/6/25
Exmo. Professor
Queria compartilhar consigo o quanto me alegrou ter conhecido o Jules
no Iberanime, em Santarém. Já me tinha falado do talento dele, mas vê-lo
ali, com os seus trabalhos incríveis, foi mesmo especial.
Oportunidade de conversar um pouco, conhecer melhor o seu percurso.
E ainda não consegui um, mas sim dois autógrafos! Foi um momento marcante e uma honra ter tido essa oportunidade.
Com estimativa,
Zamora
MAESTRO ZAMORA!
CLARA
CLÁUDIA
MANAS.MAMÃS
LARAS MAMYS
AS VOSSAS CARTAS ESTÃO GUARDADAS NUM TINTEIRO.
ESQUECI TODAS AS PALAVRAS QUE DIZIAS E ESCREVESTE-NÃO SEI COMO LHES DAR VIDA NOVAMENTE.
SINTO-AS EM SINTONIA, PROCURANDO JANELAS POR ONDE POSSAM VOAR PARA A NOITE DO ALÉM.
REGRESSAREM À MINHA MEMÓRIA E ESCONDEREM-SE NO CANTO MAIS ESCURO DE UMA TELA QUE TENHO PARA TI, HÁ DÉCADAS ESCONDIDA ENTRE CAIXAS NO MEU SÓTÃO DA EXISTÊNCIA.
NÃO ME CONVENCES, SE NÃO TE DISSER PRIMEIRO, QUE FUGI ANTES DE CHEGARES.
A VELOCIDADE DA LUZ É UMA CONTRADIÇÃO INVENTADA PELOS HUMANOS SÉRIOS.
O CORAÇÃO NÃO ME DEIXA DESCANSAR ENQUANTO O TEMPO ME LEVA.
MAIS RÁPIDO!
O SOM,,,É O DESEJO.
MAIS LENTO QUE A LUZ SÃO AS MEMÓRIAS MECANISMOS INQUEBRÁVEIS.
ESCUTA-ME:
NÚMEROS E DIRECÇÕES LIGAM UMA VIDA.
AS COORDENADAS HISTÓRICAS SÃO GRELHAS ONDE NOS PERDEMOS E REENCONTRAMOS.
PI (T) XA A ETERNA
O TEMPO É UMA ESTRUTURA INFINITA, UM JOGO DE VIDA OU DE MORTE, QUE AS PALAVRAS NÃO PODEM DESCREVER.
DOS NOSSOS OLHOS VOAM CALIGRAFIAS SEM REGRESSO.
O TRAÇO É UMA FORTE MARCA IMPRESSA NO PASSADO.
É POSSÍVEL ESCREVER FORA DA LINHA DO TEMPO. A LUZ É A CURVA DO MEU BRAÇO. ONDE OS DIAS E AS NOITES CONTINUAM ESCONDIDOS.
DEIXEMO-NOS IR!!!
MISTURAM-SE AS DISTÂNCIAS E OS TEMPOS RELATIVOS
PEDRO O PROF DAS AMAZÓNIAS DO BEM
ESTAMOS SEMPRE LÁ, ESCONDIDOS NO ESPELHO.
AMPLIADOS PELO VIDRO-NO FIM DOS CORPOS.
A REALIDADE É UMA IMAGEM COLORIDA
O MISTERIOSO
A ARTE
A DOR
A TÉCNICA
A MEMÓRIA
...SÃO OS FOCOS DO NOSSO OLHAR.
VEREMOS SEMPRE A VIDA EM FRAGMENTOS SONHADOS E SOMADOS.
DOS NOSSOS OLHOS VOAM CALIGRAFIAS SEM REGRESSO
jamais poderemos ver a vida como fragmentos
húmvs
espaços (k)riativos
Vamos criar uma "IMAGEM" composição num espaço limitado. Imaginem que
estamos a ocupar uma montra de uma loja com os nossos melhores produtos.
FORMAS ORGÂNICAS
HASTE DE VEADO
FORMA INORGÂNICA
UMA CAIXA LINDA
OU UMA CAIXA DE CARTÃO USADA NAS ENCOMENDAS
UTENSÍLIOS
-LÁPIS DE COR E LÁPIS DE GRAFITE
SUPORTE
FOLHA DE FORMATO A2-GRÃO FINO PARA LÁPIS
TERMINOLOGIA
REPRESENTAÇÃO OBJECTIVA
ESPAÇO
VOLUME - MANCHA
METAMORFOSE
CORES COMPLEMENTARES
TONS NEUTROS
Formas orgânicas e Formas inorgânicas
sombra própria
sombra projectada
projecto «*êxtase»
Criarem uma imagem «RE###INTERPRETATIVA» da obra de Leonardo.
Importante:
1. O ESPAÇO
O espaço terá que ter 2 vertentes.
Ser um espaço interior mas também um exterior.
´«NOÇÃO ESPAÇO REINVENTADO».
INSPIRAÇÃO PARA O CONTEXTO-ESPAÇO
Terá que existir uma mesa com produtos e objectos.
2- AS PERSONAGENS
A imagem clássica de JESUS de NAZARÉ será substituída pela personagem do poeta Fernando Pessoa.
Os apóstolos serão no vosso projecto as personagens de duas abras importantíssimas da História da Arte.
A- «Os comedores de batatas » de Van Gogh
B- « O almoço do trolha» de Júlio Pomar.
SUPORTE
FOLHA DE FORMATO A2
MATERIAIS/UTENSÍLIOS
Técnica- Mista (2 ou mais materiais ou utensílios)
COR
PRIMEIRA CEIA-memória descritiva
Este projecto foi concretizado com lápis de cor como utensilio principal, e outros detalhes com aquarela. A obra apresenta uma versão alternativa e simbólica da famosa "Última Ceia", num estilo surrealista, escuro e crítico, com referências à arte e cultura portuguesas.
No centro da composição, no lugar onde normalmente está Jesus, aparece Fernando Pessoa, segurando um copo de vinho sobre o qual cai um fio de sangue escorrido do anjo caído. À sua volta estão figuras inspiradas nos personagens de “O Almoço do Trolha”, de Júlio Pomar, e nos camponeses de “Os Comedores de Batatas”, de Van Gogh. Estas figuras, desenhadas com traços fortes e irregulares, estão sentadas à mesa, concentradas num estranho e perturbador ambiente onde aguardam comer os restos de um anjo que caiu do céu.
O anjo aparece a cair, vindo de cima, já com o corpo ferido, falta-lhe uma asa. A cena pretende representar a queda de Lúcifer do céu por ter se rebelado contra Deus. À esquerda existe ainda uma mulher a comer o seu filho, fazendo referência à obra de Goya “Saturno a devorar o seu filho”. A seu lado, uma senhora que anseia começar a refeição. Temos ainda a presença de um outro personagem da mitologia grega: o cérebro, que é alimentado por um outro personagem um pé humano, enquanto o dono de pé reza, para anjo que cai, por uma impossível redenção. À direita existe ainda uma “mãe” prostituta que dá o vinho à boca da sua “filha” que joga cartas com outra rapariga.
O ambiente é pesado e escuro. O fundo, pintado com aguarela em tons azuis escuros e pretos, dá uma sensação de aperto, como se o espaço estivesse fechado e fora da realidade. As sombras envolvem tudo, dando um ar de sonho estranho ou pesadelo. A cada lado existem ainda janelas que flutuam sobre o espaço com vista para o que seria ainda um paraíso alcançável.
Algo muito marcante neste trabalho são os rasgos nas laterais da folha. Cada lado tem uma abertura vertical, como se o papel tivesse sido cortado ou ferido. Estas "feridas" estão pintadas com aguarela em tons vermelhos, roxos e enferrujados, como carne viva. Depois, cada ferida foi “costurada” com fio preto, como se alguém tentasse remendar ou curar o papel. Isso liga a obra ao corpo humano, à dor e à tentativa de reconstrução.
Este trabalho quer provocar desconforto e reflexão. É uma ceia sem salvação, um retrato da perda da identidade, da fome, não só do corpo, mas também da alma e da história.
Materiais usados:
Leonor Barata nº15 12ºAVIS

Técnica: Lápis de cor, canetas e grafite sobre papel
Ano: 2025
Descrição Concetual:
Num palco onde a luz e a cor se entrelaçam, levanta-se o teatro da
alma, uma reinterpretação simbólica da Última Ceia. A cena
constrói se não apenas como narrativa religiosa, mas como um
espelho da condição humana, com personagens que oscilam entre
a carne e a fábula.
Ao redor da mesa ancestral, os gestos calados e os olhares
conscientes revelam mais do que palavras poderiam dizer. À
esquerda, o verde — símbolo da vida — tem em frente um bobo
curvado, sugerindo a perda da esperança ou das raízes.
A paleta cromática intensifica a dramaturgia da cena: o homem de
azul e a mulher amarela comunicam-se em silêncio; à direita, o ouro
beija o dia enquanto um diabo vermelho se entrelaça a uma mulher
de verde, que, olhos cerrados, ouve algo além do visível. No centro,
Fernando Pessoa, torna-se o eixo do mistério — ora em oração, ora
em contemplação.
Acima, o teto de vitrais deformados projeta uma atmosfera de
delírio, enquanto o fundo carrega os segredos do mundo.
A "PRIMEIRA Ceia” não busca ilustrar um momento fixo, mas
sim tencionar os limites entre o sagrado e o profano, o visível e o
oculto. É uma obra sobre o limiar, entre juízo e sonho, pecado e
perdão, onde cada figura é arquétipo e metáfora. A composição
transforma-se numa moldura sem tempo, em que tudo é sentido, e
nada é apenas aparência.
A obra foi realizada num papel A2 com pastel óleo, lápis e canetas,
cujas texturas e intensidades distintas permitiram explorar
contrastes visuais e simbólicos, reforçando a expressividade dramática da composição.

Márcia
A PRIMEIRA CEIA:
Quando comecei o trabalho, não estava a conseguir
obter muitas ideias, pelo que comecei a fazer um esboço só da mesa, sem
nenhuma intenção. Numa aula de desenho lembro-me que o professor disse
referindo-se a este trabalho: "representem alguma coisa que vos encha de
alegria, ou sobre algo que vos cause muita dor" e foi então que comecei
a ter mais ideias centradas numa das coisas que me traz mais angústia
desde que me lembro de ser gente: o tempo. Comecei por fazer uma espécie
de brainstorm no Pinterest com imagens relacionadas com relógios,
deserto, ampulhetas, etc... Percebi também que podia encaixar tudo
aquilo na minha combinação de cores favorita: laranja e azul, pois todas
as imagens que encontrava tinham tons parecidos entre o amarelo,
castanho, azul e laranja, foi então que me convenci ainda mais da
ideia.
Representei os personagens numa sala, sentados à mesa
(inspirando-me,claro, na última ceia), fernando pessoa encontra-se ao
meio e representei-o como uma espécie de guardião do tempos aos outros
personagens como seus aliados (quase como Zeus e os outros deuses), por
isso é que está com a mão de cima da ampulheta e é a única personagem
que está a olhar diretamente para quem observa o trabalho. Fi-lo
propositadamente, como a passagem do tempo é algo que nos afeta a todos
de alguma forma e é algo inevitável, ele está-nos a olhar diretamente
passando uma mensagem quase fatal de que não podemos fugir daquilo.
Desenhei no entanto todas as personagens com um olhar dócil e
descontraído, tentando simbolizar que por mais fatal que seja a passagem
do tempo, em grande plano, olhando para todo o universo estes anos de
vida que vivemos são pouco comparando a vastidão dos tempos. E os
guardiões do tempo entenderiam isso, conseguiriam ver esse plano maior,
daí a serenidade. Eles interagem com borboletas, porque me inspirei numa
ideia que eu acho muito poética que é a do efeito borboleta "um
simples bater de asas de uma borboleta pode provocar um tornado no
futuro", achei que se enquadrava no tema.
No cenário
representei uma parede com padrões circulares, procurando assemelhá-la a
um portal que conecta todas as linhas temporais, tipo aqueles portais
que se vêem nos filmes quando fazem viagens no tempo (além disso achei
que visualmente esse padrão ficava engraçado). Nessa parede estão também
pendurados relógios com os ponteiros meio descoordenados, representados
em forma de esboço e simplificadamente propositadamente, para mostrar
que lá está a mistura de todas as linhas temporais e a fugacidade do
tempo e como ele passa depressa. As janelas da parede dão para o
exterior que dá continuidade a essa atmosfera serena, tendo o sol na
janela do centro por trás de Pessoa de forma a destacá-lo mais. A mesa
feita de um tronco de árvore foi inspirada em ilustrações de casa de
fadas na floresta, passando essa atmosfera mística que eu também
procurava. Assemelhando a forma dos galhos a mãos para representar a
vertente mais assustadora do tempo, que é quase como umas mãos que
chegam à nossa vida agarram nela e conseguem mudá-la completamente em
questão de segundos.
Para este trabalho utilizei tintas
acrílicas, canetas de feltro e canetas de ponta fina coloridas; marcador
branco para fazer algumas luzes e caneta de ponta fina preta.
CARTAZ
RESPECT IG
Metodologia:
A NAVE
Criarem uma imagem (COMPOSIÇÃO FORMAL)com finalidade de transmitir uma mensagem simples sobre identidade de género.
Pode ser um evento ou uma simples "MENSAGEM PÚBLICA".
OBRIGATÓRIO:
UM LIVRO ABERTO OU FECHADO
PERSONAGENS
(HUMANAS) E OUTRAS FORMAS INORGÂNICAS GEOMÉTRICAS.AS IMAGENS ANEXAS SÃO
UMA REFERÊNCIA PARA INSPIRAÇÃO NÃO PARA SEREM COPIADAS.
A IMAGEM DEVERÁ OCUPA 2/3 DO SUPORTE A2.
-EXISTE UM CÉU
-UM LIVRO HABITADO
PALAVRAS OBRIGATÓRIAS:-RESPECT IG
ONDE ACONTECE O EVENTO E DATA
MATERIAIS/UTENSÍLIOS>>>TÉCNICA-MISTA
| domingo, 8/06, 19:50 (há 9 horas)
|
Nesta
obra utilizei técnica mista, alguns dos materiais foram aguarelas
marcadores tinta acrílica pastel de óleo lápis de cor canetas de ponta
fina e tinta da china. Este é um trabalho que começa da necessidade de
questionar os papéis de género, os estereótipos impostos socialmente e
as representações normativas da sexualidade. Inspirado na linguagem
visual do graffiti, da banda desenhada e da arte urbana, este trabalho
transforma a folha de papel num espaço de confronto simbólico e
expressivo.
Ao centro da composição, um livro
aberto representa a fonte de “conhecimento” simbolizando aquilo que
aprendemos, desde cedo, sobre o que significa ser homem ou mulher. A
partir deste livro, surgem figuras distorcidas, híbridas e altamente
sexualizadas, num aparente caos visual que procura romper com a ideia de
género como algo fixo ou binário.
As palavras
soltas aparecem em estilo de graffiti para evocar tanto a cultura de rua
como a violência simbólica presente na forma como o corpo especialmente
o feminino é representado nos meios de comunicação. O uso de cores
fortes e formas exageradas serve para reforçar essa crítica: tudo aqui é
hiperbólico, como a sociedade que insiste em rotular e simplificar
identidades complexas.
As figuras não seguem
proporções realistas nem géneros definidos — corpos misturados, símbolos
de masculinidade e feminilidade entrelaçados, genitalidades que
desafiam as normas refletindo a multiplicidade de identidades possíveis
para além do homem/mulher tradicional. Este caos denuncia o desconforto
que ainda existe quando se desafia o sistema binário.
O
título “A nave” funciona como um nome de um objeto fora da terra no
céu, como se este trabalho fosse um conjunto de inúmeras coisas naturais
que são tão tratadas como 'mostros' algo que deva ser censurado,
escondido ou tabu. O “livro” é precisamente um conjunto de realidades
que muitas vezes são silenciadas — a não conformidade de género, a
liberdade sexual, a existência queer, a crítica ao machismo.
A
intenção da obra é provocar e criar desconforto. Não se trata de
representar algo “bonito”, mas sim de abrir espaço para o debate: que
imagens estamos a reproduzir sobre os corpos e os géneros? Quem define o
que é normal? Onde começa o respeito pela diversidade?
Em
termos técnicos, foi importante experimentar com materiais que pudessem
transmitir esta energia: a aguarela permitiu criar um céu “limpo” de
fundo — em contraste com o “ruído” visual central — e os marcadores e
tintas acrílicas deram corpo à linguagem do graffiti, com traços rápidos
e intensos
É mais do que uma composição estética; é
uma crítica social em forma de arte. Questiona os papéis de género, o
lugar do corpo na sociedade e o direito à liberdade de expressão
identitária. É um convite a olhar para além da norma e aceitar a
complexidade humana sem medo.
A NAVE:
Neste trabalho o tema era mais definido, embora
pudéssemos escolher as cores a expressão e o cenário, tínhamos
instruções muito mais definidas do que no da primeira ceia, sabiamos que
tinhamos que representar um livro, com personagens do livro e do circo
em cima dele, que tinha que estar relacionado com a identidade de género
e que era suposto ser um cartaz. Pensei que fosse mais fácil de fazer
porque não tínhamos que pensar tanto no conceito e já sabíamos o que
íamos repesentar. Enganei-me. Para além de me divertir mais a gerar todo
um conceito para o outro trabalho (o que me fez negligenciar um pouco
este numa fase inicial), comecei a tentar pensar como podia gerir essas
componentes que eram à minha escolha (cores principalmente) para criar
uma composição agradável. Enquanto que o ponto principal da primeira
ceia é o seu conceito e a mensagem; o que me foquei mais neste trabalho
foram as cores e a estética, que acho que é o ponto principal de um
cartaz, chamar à atenção. Depois de olhar para MUITOS cartazes de
concertos e de eventos para inspiração, percebi que um cartaz que
tivesse um número reduzido de cores, uma paleta mais definida, me
chamava mais à atenção e me era mais agradável do que uns que tivessem
muitas cores misturadas. Comecei então por escolher uma combinação de
cores que combinasse bem e que fugisse à minha escolha habitual: laranja
e azul

...
Fiquei feliz com a combinação do roxo, rosa e amarelo. Usei o amarelo
para as partes de luz, o roxo para as sombras e o rosa como ponte entre
ambas. Utilizei três personagens do livro d e Pomar e representei três
personagens do circo também, representando tanto homens como mulheres;
pelo meio dele inseri alguns símbolos de gênero, misturando-os e
trocando-lhes as cores, tentando mostrar a liberdade de escolha e de
percepção em relação a gêneros, e que ao contrário do que as normas
sociedade nos dizem, todos os géneros se podem misturar, azul não tem de
ser de menino e rosa não tem de ser de menina. A figura ao centro é de
Júlio Pomar e segura uma bandeira com os géneros entrelaçados (retirada
de obras de k.haring). Como localização do evento ao qual se destinava o
cartaz meti ilha dos amores (nome aleatório e a data foi aleatória
também). Pintei a maior parte em trama tentando criar um efeito gráfico
fixe, típico de cartazes. Não elaborei muito no fundo para não tirar o
foco às figuras centrais, as personagens e para não criar estimulação
visual em demasia, que normalmente não é desejável em cartazes; cores
berrantes+composição berrante= berros a mais. Utilizei pastel a óleo
para criar um céu com umas nuvens fantasiosas que eu achei que
combinavam, fiz balões de ar quente com os símbolos de gênero e estrelas
porque na minha cabeça tem a ver com circo e também com céu, logo
interligação perfeita.
Para o realizar usei caneta de ponta fina preta, canetas de feltro e pastéis a óleo.
o kavs é uma ordem decifrada e organizada
de género! eeeeeeee(...)
guru jf Humanos somos. (e mais nada)
fadas flutuam com
a leveza dos que
nunca pediram permissão
duendes dançam nos
banhos públicos
(a gargalhar com a
vergonha alheia) Drag Queens são
asteróides de plumas
a atravessar
os céus da tua insegurança
género é só uma palavra:
(o coração não declina em masculino
ou feminino—só ama,
ou parte-se)
humanos somos.
e isso, meu amor,
já devia bastar.
(género é um bocejo de armário)
há
fadas
que não cabem em contos
e duendes
que usam glitter nos
tornozelos
a tua binariedade
cheira a mofo
(nós
cuspimos arco-íris
mesmo quando choramos
preto e branco) Drag Queens
são montanhas
com saltos 30cm acima do marasmo
—reis sem reino—
—deusas sem dogma—
e tu aí
a medir os corpos com régua
a colar etiquetas com fita cola
como se a alma fosse gaveta de escritório
mas nós,
(nós)
somos tudo isso.E nada disso.
e mais:
somos humanos. E não pedimos desculpa.
MANIFESTO DAS ENTIDADES BRILHANTES
nós, fadas desobedientes,
duendes com piercings no coração,
drag queens com lábios de fogo
e seres que recusam rótulos,
declaramos:
o género não é jaula.
não é sentença.
não é binário,
não é azul-rosa-azul-rosa-ad-nauseam.
o género é um eco antigo que não nos serve.
um sistema mal impresso num mundo em chamas.
somos corpos em festa,
vozes em falsete e grito,
somos salto alto sobre o sistema nervoso do preconceito,
somos barba e sombra nos olhos,
vestidos e pés descalços,
e às vezes tudo ao mesmo tempo.
não queremos tolerância.
exigimos existência. Não cabemos nos teus formulários.
porque somos humanos.
e isso é tão monstruosamente belo
que te assusta.
acostuma-te.
Primavera surreal para os marcadores
convites, faca afiada para os textos



A atividade, ART LIVES IN SCHOOL //
PROJECT, realizada pelos docentes
de Desenho A e os alunos de Artes, decorreu no dia 5 de junho, nos
moldes em que foi inicialmente prevista. Consideram-se cumpridos e com
sucesso os objetivos propostos, pois os alunos da
turma, e de Artes no geral, envolveram-se nas atividades, colaboraram
nas instalações, construíram dinâmicas criativas, e demonstraram
respeito pela integração de todos, valorizando a diferença que nos
caracteriza e que deve ser o grande apanágio para a construção de um
verdadeiro ambiente de escola, capaz de contaminar a sociedade para lá
das grades. A atividade foi em si uma
celebração que procurou elevar a expressão individual dos alunos de
artes e a sua sensibilidade artística contribuindo para um
convívio saudável com toda a comunidade educativa.
Os docentes da disciplina de Desenho A,
querem expressar o seu agradecimento a todos os colegas que
participaram nas atividades e ou permitiram que os alunos de Artes o
pudessem fazer. "
ESTE FOI O DIA MAIS INTENSO , COLORIDO E ÚNICO EM 32 ANOS DE AMATO LUSITANO o ir para a festa!


O KAVS É UMA ORDEM QUE DECIFRÁMOS
Em memória de André Cardoso (mais) uns dos jovens sonhadores que não sendo aluno «D´AZARTES, frequentou apaixonadamente a 23A.
Embriagai-vos!
Deveis andar sempre embriagados. Tudo consiste nisso: eis a única
questão. Para não sentirdes o fardo horrível do Tempo, que vos quebra as
espáduas, vergando-vos para o chão, é preciso que vos embriagueis sem
descanso.
Mas, com quê? Com vinho, poesia, virtude. Como quiserdes. Mas, embriagai-vos.
E si, alguma vez, nos degraus de um palácio, na verde relva de uma vala,
na solidão morna de vosso quarto, despertardes com a embriaguez já
diminuída ou desaparecida, perguntai ao vento, à vaga, à estrela, ao
pássaro, ao relógio, a tudo o que foge, a tudo que gene, a tudo o que
rola, a tudo o que canta, a tudo o que fala, perguntai que horas são. E o
vento, a vaga, a estrela, o pássaro, o relógio vos responderão:
- É a hora de vos embriagardes! Para não serdes escravos martirizados do
Tempo, embriagai-vos! Embriagai-vos sem cessar! Com vinho, poesia,
virtude! Como quiserdes!(CB)

AGRADECIMENTOS//A TODOS OS QUE FIZERAM A VIAGEM 2025
«ERGUE-TE SEMPRE!!»
...NASCEU E AQUI VIVEU ATÉ 75, ELA DESCONSTRUÍDA COM AS MALINAS DE UM SÉCULO, TAL COMO A OUTRA, PERMANECE EM PÉ! LÁ DENTRO NO QUARTO ESQUERDO,EXISTE UMA PAREDE ONDE A CAL BRANCA (PINCELADA DE ESTOPA), APRISIONA A SILHUETA DUM CAVALO MONTADO POR UM HOMEM COM UM CHAPÉU DISFORME. NA OUTRA DIVISÃO NUMA CAMA VELHA DESCANSA UMA VIOLA SEM CORDAS, E UNS ALGUIDARES DE BARRO GASTOS ONDE O PORCO RETALHADO TEMPERADO POR DOIS DIAS E UMA SALGADEIRA DE TÁBUAS PODRES.
AINDA SE OUVEM OS MURMÚRIOS DA FAMÍLIA E OS AMIGOS CONVIDADOS O FELISMINO DAS TAPADAS QUE AJUDOU NO RITUAL. É A ULTIMA REPRESENTANTE DOS INÍCIOS DOS TEMPOS QUE ANTECEDERAM O NASCIMENTO DO RAPAZ.
ALUNOS.PROFESSORES E EM ESPECIAL À ANA MARGARIDA (KK), CARLOTA (K), JORGE FERREIRA(JF) ,MARISA DE LISBOA E ÀS FUNCIONÁRIAS DAS VINTES E BAR .SÃO-ROSAL-VÂNIA-CLÁUDIA -SÃO E A RECÉM-CHEGADA SÓNIA.
AO GUILHERME RAMOS COM A SUA FRASE MOTIVADORA« -A atitude é essa!)//e também ao amigo de sempre Jorge Penalva.
ÀS LARAS MÃES, SERES HUMANOS,JOVENS EXCEPCIONAIS, QUE, ESTIVERAM sempre LÁ.
À BARATA MAQUILHADORA, E IRMÃ DAS EMOÇÕES.
AO PESSOAL DA ERID-TODOS E TODAS-JOANA.RAFA.
À FAMÍLIA BRITES//JORGE GRANDE SENSIBILIDADE EM CAPTAR AS ALMAS/DETALHES.
À 23 A BERÇO DE "VAGABUNDOS" NA PROCURA DO SONHO SERENO.
...ao erro!!
-E errámos tanto.
às LÁGRIMAS!
...e chorámos muito!
E AO AMOR!!
PELOS ALUNOS E PELA ESCOLA EM GERAL.ANO IMENSO!!!PERÍODO LOUCO.
APRISIONÁMOS E DOMINÁMOS O «KAVS»
«HORIZONTES INFINITOS» TERMINARAM AQUI E COMEÇOU>>>(;) :!
KRAXXXX!26)))O ADEUS! Desconstrução...