PLANÍCIE

Sou, na verdade, o Lobo da Estepe, como me digo tantas vezes aquele animal extraviado que não encontra abrigo nem na alegria nem alimento num mundo que lhe é estranho e incompreensível

Herman Hesse

segunda-feira, 9 de junho de 2025

KRAXXXX!

 

 

O KAVS  É UMA ORDEM POR DECIFRAR...(S) 💕 OURO 

ORDEM É UMA ESTRATÉGIA PARA A COMPREENSÃO-A ORDEM É UM DISFARCE. TUDO PODE SER VERDADE O NOSSO ALIMENTO SÃO AS IMAGENS QUE NOS FASCINAM. 


 


2024//2025>TÉRMINVS!
 Em meu peito vivem histórias com 100 anos. Vividas, contadas, sofridas. Dentro de mim habitam-me os sonhos do ANTIGAMENTE.


 

 
 
 
 
 

 
ELES ELAS, OS FILHOS E OS NETOS...as pessoas os suspiros desejos sonhados levados, muitos  rostos e memórias.
Nas paredes do meu peito, papéis já desaparecidos CONTAM As MUITAS VIDAS DE QUEM ME HABITOU.
SILENCIOSAS!!!
vozes apagadas pelo pó dos dias.Na mesa ainda em pé uma toalha e o tabuleiro do jogo.
Nascido em 1927-SONHEI PELA MANHÃ, QUE O VERDE DARIA LUGAR AO MILAGRE DA MULTIPLICAÇÃO.
 


1931
1935
1943
 
...ANOS DE CASADO?
 
-HUMMM? 
-32!
 
 
 NÃO ME RECORDO DOS ROSTOS DOS AVÓS.
AI SE AS PAREDES DO MEU PEITO, FALASSEM.
JÁ LÁ VÃO 30 ANOS.
-ESTÁS ENGANADA,42!
  -Hápraí uns retratos.
 
ESTOU CANSADA,SINTO-ME ABALAR. PASSO-TE O TESTEMUNHO E O LUGAR.
 
NADA VIVE PARA SEMPRE SÓ AS MONTANHAS, enquanto o sol as iluminar.
 



KENNEDY 
BRIDLAY
MAESTRO
WOLF
...SÃO A  ILUSÃO 
FICÇÃO
PRESENTE
PÓ PÓ PÓ!!! 
ENCANTAMENTO que transportam o futuro.RETRATOS DOS TEUS AVÓS HOJE FEITOS REALIDADE.
-ENTRA, SENTA-TE E JOGA!!!
A ETERNIDADE COMEÇA AQUI.


 
NARRATIVAS para me ENCONTRAR NOVAMENTE, de Tão PERDIDO QUE ESTOU.
 

 
 
 



Porque é que os anjos têm asas e não sabem voar ?
Que nunca estão no céu e não pertencem à terra? 
talvez as suas asas sirvam para nos mostrarem que de facto, não existem.
uma vez encontrei um ANJO, numa estrada que estava sempre a fugir de mim. 
 

 


tribo wolf
 




 


 
 
 
ZAMORA!
CLARA
CLÁUDIA
 
Exmo. Professor Álvaro Ramos

Espero que esta mensagem o encontre bem.

Gostaria de lhe expressar, com todo o carinho e respeito, o quanto este ano letivo foi marcante para mim. Apesar de não pertencer diretamente às suas turmas, foi um privilégio enorme ter podido conviver consigo ao longo do ano. Senti-me verdadeiramente acolhida na "tribo Wolf" e sou profundamente grata por me ter incluído.

Quero agradecer sinceramente todo o empenho, dedicação e entusiasmo que demonstrou ao longo do ano para com os seus alunos. A sua paixão pelo ensino e o modo como nos inspirou fizeram deste ano um dos melhores da minha vida escolar. Foi, sem dúvida, uma experiência inesquecível e uma excelente primeira impressão da Escola Amato Lusitano, sendo este o meu primeiro ano aqui, não podia ter desejado melhor começo.

Sentirei muitas saudades e posso afirmar com toda a certeza de que o senhor é um professor verdadeiramente inesquecível. Ficarei desejosa pelo nosso reencontro no próximo ano letivo.

Gostaria também de saber se, durante as férias, teria abertura para que lhe enviasse alguns dos desenhos que irei desenvolver este verão. Seria uma honra poder continuar a partilhar consigo, mesmo fora do contexto escolar.

Agradeço, mais uma vez, por tudo.
Com os melhores cumprimentos e votos de um excelente verão,

Zamora💘7/6/25
 
 
 



 
 

 


 
 


Exmo. Professor




Queria compartilhar consigo o quanto me alegrou ter conhecido o Jules no Iberanime, em Santarém. Já me tinha falado do talento dele, mas vê-lo ali, com os seus trabalhos incríveis, foi mesmo especial.

Oportunidade de conversar um pouco, conhecer melhor o seu percurso.
E ainda não consegui um, mas sim dois autógrafos! Foi um momento marcante e uma honra ter tido essa oportunidade.

Com estimativa,
Zamora
 
 
MAESTRO
ZAMORA!
CLARA
CLÁUDIA
 
MANAS.MAMÃS 
 
 
 
LARAS MAMYS
 
AS VOSSAS CARTAS ESTÃO GUARDADAS NUM TINTEIRO.
 ESQUECI TODAS AS PALAVRAS QUE DIZIAS E ESCREVESTE-NÃO SEI COMO LHES DAR VIDA NOVAMENTE. 
 SINTO-AS EM SINTONIA, PROCURANDO JANELAS POR ONDE POSSAM VOAR PARA A  NOITE DO ALÉM.
 REGRESSAREM À MINHA MEMÓRIA E ESCONDEREM-SE NO CANTO MAIS ESCURO  DE UMA TELA QUE TENHO PARA TI, HÁ DÉCADAS ESCONDIDA ENTRE CAIXAS NO MEU SÓTÃO DA EXISTÊNCIA.
NÃO ME CONVENCES, SE NÃO TE DISSER PRIMEIRO, QUE FUGI ANTES DE CHEGARES. 
 
 







 
 


 




 
 
 
A VELOCIDADE DA LUZ É UMA CONTRADIÇÃO INVENTADA PELOS HUMANOS SÉRIOS.
 O CORAÇÃO NÃO ME DEIXA DESCANSAR ENQUANTO O TEMPO ME LEVA.
MAIS RÁPIDO!
 O SOM,,,É O DESEJO.
MAIS LENTO QUE A  LUZ SÃO AS MEMÓRIAS MECANISMOS INQUEBRÁVEIS.
 

 
 
 

 

 
 
ESCUTA-ME:
 


 
 
 NÚMEROS E DIRECÇÕES LIGAM UMA VIDA.
AS COORDENADAS HISTÓRICAS SÃO GRELHAS ONDE NOS PERDEMOS E REENCONTRAMOS.
 
 






 
 
PI (T) XA A ETERNA 
 
 
 


 
 
O TEMPO É UMA ESTRUTURA INFINITA, UM JOGO DE VIDA OU DE MORTE, QUE AS PALAVRAS NÃO PODEM DESCREVER.
  DOS NOSSOS OLHOS VOAM CALIGRAFIAS SEM REGRESSO.
 
 O TRAÇO É UMA FORTE MARCA IMPRESSA NO PASSADO.
É POSSÍVEL ESCREVER FORA DA LINHA DO TEMPO. A LUZ É A CURVA DO MEU BRAÇO. ONDE OS DIAS E AS NOITES CONTINUAM ESCONDIDOS.
 DEIXEMO-NOS IR!!! 
 



 


MISTURAM-SE AS DISTÂNCIAS E OS TEMPOS RELATIVOS











PEDRO O PROF DAS AMAZÓNIAS DO BEM



ESTAMOS SEMPRE LÁ, ESCONDIDOS NO ESPELHO.
 


 
 
 
 

 







 

 
 
AMPLIADOS PELO VIDRO-NO FIM DOS CORPOS.
 
 
 







A REALIDADE É UMA IMAGEM COLORIDA
 
 
 
 
O MISTERIOSO
A ARTE
A DOR
A TÉCNICA
A MEMÓRIA
...SÃO OS FOCOS DO NOSSO OLHAR. 
VEREMOS SEMPRE A VIDA EM FRAGMENTOS SONHADOS E SOMADOS.




 

 
 
DOS NOSSOS OLHOS VOAM CALIGRAFIAS SEM REGRESSO
 
 jamais poderemos ver a vida como fragmentos
 
 húmvs
espaços (k)riativos
 

 
 
Vamos criar uma  "IMAGEM" composição num espaço limitado. Imaginem que
estamos a ocupar uma montra de uma loja com os nossos melhores produtos.

FORMAS ORGÂNICAS
HASTE DE VEADO

FORMA INORGÂNICA

UMA CAIXA LINDA
OU UMA CAIXA DE CARTÃO USADA NAS ENCOMENDAS


 UTENSÍLIOS

-LÁPIS DE COR E LÁPIS DE GRAFITE

SUPORTE

FOLHA DE FORMATO A2-GRÃO FINO PARA LÁPIS




TERMINOLOGIA


REPRESENTAÇÃO OBJECTIVA
ESPAÇO
VOLUME - MANCHA
METAMORFOSE
CORES COMPLEMENTARES
TONS NEUTROS



Formas orgânicas e Formas inorgânicas
sombra própria
sombra projectada
 
 

 

 






 a primeira ceia
 
projecto «*êxtase»
 
 Criarem uma imagem «RE###INTERPRETATIVA» da obra de Leonardo.

Importante:

1. O ESPAÇO

 O espaço terá que ter 2 vertentes.
Ser um espaço interior mas também   um exterior.
´«NOÇÃO ESPAÇO REINVENTADO».

INSPIRAÇÃO PARA O CONTEXTO-ESPAÇO



  Terá que existir uma mesa com produtos e  objectos.


2- AS PERSONAGENS

  A imagem clássica de  JESUS de NAZARÉ será substituída pela personagem do poeta  Fernando Pessoa.
  Os apóstolos serão no vosso projecto  as personagens de duas abras importantíssimas da História da Arte.

A- «Os comedores de batatas » de Van Gogh
B- « O almoço do trolha» de Júlio Pomar.


SUPORTE
FOLHA DE FORMATO A2


MATERIAIS/UTENSÍLIOS

 Técnica- Mista (2 ou mais  materiais ou utensílios)

COR
 

 
 

 

 

 

PRIMEIRA CEIA-memória descritiva


Este projecto foi concretizado com lápis de cor como utensilio principal, e outros detalhes com aquarela. A obra apresenta uma versão alternativa e simbólica da famosa "Última Ceia", num estilo surrealista, escuro e crítico, com referências à arte e cultura portuguesas.

No centro da composição, no lugar onde normalmente está Jesus, aparece Fernando Pessoa, segurando um copo de vinho sobre o qual cai um fio de sangue escorrido do anjo caído. À sua volta estão figuras inspiradas nos personagens de “O Almoço do Trolha”, de Júlio Pomar, e nos camponeses de “Os Comedores de Batatas”, de Van Gogh. Estas figuras, desenhadas com traços fortes e irregulares, estão sentadas à mesa, concentradas num estranho e perturbador ambiente onde aguardam comer os restos de um anjo que caiu do céu.

O anjo aparece a cair, vindo de cima, já com o corpo ferido, falta-lhe uma asa. A cena pretende representar a queda de Lúcifer do céu por ter se rebelado contra Deus. À esquerda existe ainda uma mulher a comer o seu filho, fazendo referência à obra de Goya “Saturno a devorar o seu filho”. A seu lado, uma senhora que anseia começar a refeição. Temos ainda a presença de um outro personagem da mitologia grega: o cérebro, que é alimentado por um outro personagem um pé humano, enquanto o dono de pé reza, para anjo que cai, por uma impossível redenção. À direita existe ainda uma “mãe” prostituta que dá o vinho à boca da sua “filha” que joga cartas com outra rapariga.

O ambiente é pesado e escuro. O fundo, pintado com aguarela em tons azuis escuros e pretos, dá uma sensação de aperto, como se o espaço estivesse fechado e fora da realidade. As sombras envolvem tudo, dando um ar de sonho estranho ou pesadelo. A cada lado existem ainda janelas que flutuam sobre o espaço com vista para o que seria ainda um paraíso alcançável.

Algo muito marcante neste trabalho são os rasgos nas laterais da folha. Cada lado tem uma abertura vertical, como se o papel tivesse sido cortado ou ferido. Estas "feridas" estão pintadas com aguarela em tons vermelhos, roxos e enferrujados, como carne viva. Depois, cada ferida foi “costurada” com fio preto, como se alguém tentasse remendar ou curar o papel. Isso liga a obra ao corpo humano, à dor e à tentativa de reconstrução.

Este trabalho quer provocar desconforto e reflexão. É uma ceia sem salvação, um retrato da perda da identidade, da fome, não só do corpo, mas também da alma e da história.



Materiais usados:

  • Lápis de cor

  • Aguarela

  • Papel (A2)

  • Fio de costura preto

  • Técnica de rasgo e costura no papel


Leonor Barata nº15 12ºAVIS

 

 


 Técnica: Lápis de cor, canetas e grafite sobre papel
Ano: 2025

Descrição Concetual:
Num palco onde a luz e a cor se entrelaçam, levanta-se o teatro da
alma, uma reinterpretação simbólica da Última Ceia. A cena
constrói se não apenas como narrativa religiosa, mas como um
espelho da condição humana, com personagens que oscilam entre
a carne e a fábula.
Ao redor da mesa ancestral, os gestos calados e os olhares
conscientes revelam mais do que palavras poderiam dizer. À
esquerda, o verde — símbolo da vida — tem em frente um bobo
curvado, sugerindo a perda da esperança ou das raízes.
A paleta cromática intensifica a dramaturgia da cena: o homem de
azul e a mulher amarela comunicam-se em silêncio; à direita, o ouro
beija o dia enquanto um diabo vermelho se entrelaça a uma mulher
de verde, que, olhos cerrados, ouve algo além do visível. No centro,
Fernando Pessoa, torna-se o eixo do mistério — ora em oração, ora
em contemplação.
Acima, o teto de vitrais deformados projeta uma atmosfera de
delírio, enquanto o fundo carrega os segredos do mundo.
A "PRIMEIRA Ceia” não busca ilustrar um momento fixo, mas
sim tencionar os limites entre o sagrado e o profano, o visível e o
oculto. É uma obra sobre o limiar, entre juízo e sonho, pecado e
perdão, onde cada figura é arquétipo e metáfora. A composição
transforma-se numa moldura sem tempo, em que tudo é sentido, e
nada é apenas aparência.

A obra foi realizada num papel A2 com pastel óleo, lápis e canetas,
cujas texturas e intensidades distintas permitiram explorar

contrastes visuais e simbólicos, reforçando a expressividade dramática da composição.

 


 

 

Márcia 

A PRIMEIRA CEIA:

Quando comecei o trabalho, não estava a conseguir obter muitas ideias, pelo que comecei a fazer um esboço só da mesa, sem nenhuma intenção. Numa aula de desenho lembro-me que o professor disse referindo-se a este trabalho: "representem alguma coisa que vos encha de alegria, ou sobre algo que vos cause muita dor" e foi então que comecei a ter mais ideias centradas numa das coisas que me traz mais angústia desde que me lembro de ser gente: o tempo. Comecei por fazer uma espécie de brainstorm no Pinterest com imagens relacionadas com relógios, deserto, ampulhetas, etc... Percebi também que podia encaixar tudo aquilo na minha combinação de cores favorita: laranja e azul, pois todas as imagens que encontrava tinham tons parecidos entre o amarelo, castanho, azul e laranja, foi então que me convenci ainda mais da ideia. 
Representei os personagens numa sala, sentados à mesa (inspirando-me,claro, na última ceia), fernando pessoa encontra-se ao meio e representei-o como uma espécie de guardião do tempos aos outros personagens como seus aliados (quase como Zeus e os outros deuses), por isso é que está com a mão de cima da ampulheta e é a única personagem que está a olhar diretamente para quem observa o trabalho. Fi-lo propositadamente, como a passagem do tempo é algo que nos afeta a todos de alguma forma e é algo inevitável, ele está-nos a olhar diretamente passando uma mensagem quase fatal de que não podemos fugir daquilo. Desenhei no entanto todas as personagens com um olhar dócil e descontraído, tentando simbolizar que por mais fatal que seja a passagem do tempo, em grande plano, olhando para todo o universo estes anos de vida que vivemos são pouco comparando a vastidão dos tempos. E os guardiões do tempo entenderiam isso, conseguiriam ver esse plano maior, daí a serenidade. Eles interagem com borboletas, porque me inspirei numa ideia que eu acho muito poética que é a do  efeito borboleta "um simples bater de asas de uma borboleta pode provocar um tornado no futuro", achei que se enquadrava no tema.
No cenário representei uma parede com padrões circulares, procurando assemelhá-la a um portal que conecta todas as linhas temporais, tipo aqueles portais que se vêem nos filmes quando fazem viagens no tempo (além disso achei que visualmente esse padrão ficava engraçado). Nessa parede estão também pendurados relógios com os ponteiros meio descoordenados, representados em forma de esboço e simplificadamente propositadamente, para mostrar que lá está a mistura de todas as linhas temporais e a fugacidade do tempo e como ele passa depressa. As janelas da parede dão para o exterior que dá continuidade a essa atmosfera serena, tendo o sol na janela do centro por trás de Pessoa de forma a destacá-lo mais. A mesa feita de um tronco de árvore foi inspirada em ilustrações de casa de fadas na floresta, passando essa atmosfera mística que eu também procurava. Assemelhando a forma dos galhos a mãos  para representar a vertente mais assustadora do tempo, que é quase como umas mãos que chegam à nossa vida agarram nela e conseguem mudá-la completamente em questão de segundos.
Para este trabalho utilizei tintas acrílicas, canetas de feltro e canetas de ponta fina coloridas; marcador branco para fazer algumas luzes e caneta de ponta fina preta.


 

 

 
CARTAZ
RESPECT IG



 

 
 
Metodologia:
A NAVE
 
 

 

   Criarem uma imagem (COMPOSIÇÃO FORMAL)com finalidade  de transmitir uma mensagem simples sobre identidade de género.
Pode ser um evento ou uma simples  "MENSAGEM PÚBLICA".

 OBRIGATÓRIO:
UM LIVRO ABERTO OU FECHADO
 PERSONAGENS (HUMANAS) E OUTRAS FORMAS INORGÂNICAS GEOMÉTRICAS.AS IMAGENS ANEXAS SÃO UMA REFERÊNCIA PARA INSPIRAÇÃO NÃO PARA SEREM COPIADAS.

A IMAGEM DEVERÁ OCUPA 2/3 DO SUPORTE A2.
 -EXISTE UM CÉU
-UM LIVRO HABITADO

PALAVRAS OBRIGATÓRIAS:-RESPECT IG
ONDE ACONTECE O EVENTO E DATA
MATERIAIS/UTENSÍLIOS>>>TÉCNICA-MISTA


 


 

 

 

 

 

Joana Ferreira

domingo, 8/06, 19:50 (há 9 horas)



para mim
 
Nesta obra utilizei técnica mista, alguns dos materiais foram aguarelas marcadores tinta acrílica pastel de óleo lápis de cor canetas de ponta fina e tinta da china. Este é um trabalho que começa da necessidade de questionar os papéis de género, os estereótipos impostos socialmente e as representações normativas da sexualidade. Inspirado na linguagem visual do graffiti, da banda desenhada e da arte urbana, este trabalho transforma a folha de papel num espaço de confronto simbólico e expressivo.
Ao centro da composição, um livro aberto representa a fonte de “conhecimento” simbolizando aquilo que aprendemos, desde cedo, sobre o que significa ser homem ou mulher. A partir deste livro, surgem figuras distorcidas, híbridas e altamente sexualizadas, num aparente caos visual que procura romper com a ideia de género como algo fixo ou binário.
As palavras soltas aparecem em estilo de graffiti para evocar tanto a cultura de rua como a violência simbólica presente na forma como o corpo especialmente o feminino é representado nos meios de comunicação. O uso de cores fortes e formas exageradas serve para reforçar essa crítica: tudo aqui é hiperbólico, como a sociedade que insiste em rotular e simplificar identidades complexas.
As figuras não seguem proporções realistas nem géneros definidos — corpos misturados, símbolos de masculinidade e feminilidade entrelaçados, genitalidades que desafiam as normas refletindo a multiplicidade de identidades possíveis para além do homem/mulher tradicional. Este caos denuncia o desconforto que ainda existe quando se desafia o sistema binário.
O título “A nave” funciona como um nome de um objeto fora da terra no céu, como se este trabalho fosse um conjunto de inúmeras coisas naturais que são tão tratadas como 'mostros' algo que deva ser censurado, escondido ou tabu. O “livro” é precisamente um conjunto de realidades que muitas vezes são silenciadas — a não conformidade de género, a liberdade sexual, a existência queer, a crítica ao machismo.
A intenção da obra é provocar e criar desconforto. Não se trata de representar algo “bonito”, mas sim de abrir espaço para o debate: que imagens estamos a reproduzir sobre os corpos e os géneros? Quem define o que é normal? Onde começa o respeito pela diversidade?
Em termos técnicos, foi importante experimentar com materiais que pudessem transmitir esta energia: a aguarela permitiu criar um céu “limpo” de fundo — em contraste com o “ruído” visual central — e os marcadores e tintas acrílicas deram corpo à linguagem do graffiti, com traços rápidos e intensos
É mais do que uma composição estética; é uma crítica social em forma de arte. Questiona os papéis de género, o lugar do corpo na sociedade e o direito à liberdade de expressão identitária. É um convite a olhar para além da norma e aceitar a complexidade humana sem medo.


 

A NAVE:
Neste trabalho o tema era mais definido, embora pudéssemos escolher as cores a expressão e o cenário, tínhamos instruções muito mais definidas do que no da primeira ceia, sabiamos que tinhamos que representar um livro, com personagens do livro e do circo em cima dele, que tinha que estar relacionado com a identidade de género e que era suposto ser um cartaz. Pensei que fosse mais fácil de fazer porque não tínhamos que pensar tanto no conceito e já sabíamos o que íamos repesentar. Enganei-me. Para além de me divertir mais a gerar todo um conceito para o outro trabalho (o que me fez negligenciar um pouco este numa fase inicial), comecei a tentar pensar como podia gerir essas componentes que eram à minha escolha (cores principalmente) para criar uma composição agradável. Enquanto que o ponto principal da primeira ceia é o seu conceito e a mensagem; o que me foquei mais neste trabalho foram as cores e a estética, que acho que é o ponto principal de um cartaz, chamar à atenção. Depois de olhar para MUITOS  cartazes de concertos e de eventos para inspiração, percebi que um cartaz que tivesse um número reduzido de cores, uma paleta mais definida, me chamava mais à atenção e me era mais agradável do que uns que tivessem muitas cores misturadas. Comecei então por escolher uma combinação de cores que combinasse bem e que fugisse à minha escolha habitual: laranja e azul😅... Fiquei feliz com a combinação do roxo, rosa e amarelo. Usei o amarelo para as partes de luz, o roxo para as sombras e o rosa como ponte entre ambas. Utilizei três personagens do livro d e Pomar e representei três personagens do circo também, representando tanto homens como mulheres; pelo meio dele inseri alguns símbolos de gênero, misturando-os e trocando-lhes as cores, tentando mostrar a liberdade de escolha e de percepção em relação a gêneros, e que ao contrário do que as normas sociedade nos dizem, todos os géneros se podem misturar, azul não tem de ser de menino e rosa não tem de ser de menina. A figura ao centro é de Júlio Pomar e segura uma bandeira com os géneros entrelaçados (retirada de obras de k.haring). Como localização do evento ao qual se destinava o cartaz meti ilha dos amores (nome aleatório e a data foi aleatória também). Pintei a maior parte em trama tentando criar um efeito gráfico fixe, típico de cartazes. Não elaborei muito no fundo para não tirar o foco às figuras centrais, as personagens e para não criar estimulação visual em demasia, que normalmente não é desejável em cartazes; cores berrantes+composição berrante= berros a mais. Utilizei pastel a óleo para criar um céu com umas nuvens fantasiosas que eu achei que combinavam, fiz balões de ar quente com os símbolos de gênero e estrelas porque na minha cabeça tem a ver com circo e também com céu, logo interligação perfeita.
Para o realizar usei caneta de ponta fina preta, canetas de feltro e pastéis a óleo.
 
 
o kavs é uma ordem decifrada e organizada
 


 
de género!  eeeeeeee(...)
 
guru jf 
 o ir para a festa!
antes da festa!

preparado para a festa!


 
 
 
 




Pode ser uma imagem de 1 pessoa e a texto















































 










































Pode ser uma imagem de 1 pessoa

Pode ser uma imagem de 4 pessoas, rua, o Portão de Brandemburgo e a texto


 












































 

































Pode ser uma imagem de 2 pessoas













Pode ser uma imagem de texto






Pode ser uma imagem de 5 pessoas










































 














 








 



 
O KAVS É UMA ORDEM QUE DECIFRÁMOS
 
 






Em memória de André Cardoso (mais) uns dos jovens sonhadores que não sendo aluno «D´AZARTES, frequentou apaixonadamente a 23A.
 
 

Embriagai-vos!

Deveis andar sempre embriagados. Tudo consiste nisso: eis a única questão. Para não sentirdes o fardo horrível do Tempo, que vos quebra as espáduas, vergando-vos para o chão, é preciso que vos embriagueis sem descanso.

Mas, com quê? Com vinho, poesia, virtude. Como quiserdes. Mas, embriagai-vos.

E si, alguma vez, nos degraus de um palácio, na verde relva de uma vala, na solidão morna de vosso quarto, despertardes com a embriaguez já diminuída ou desaparecida, perguntai ao vento, à vaga, à estrela, ao pássaro, ao relógio, a tudo o que foge, a tudo que gene, a tudo o que rola, a tudo o que canta, a tudo o que fala, perguntai que horas são. E o vento, a vaga, a estrela, o pássaro, o relógio vos responderão:

- É a hora de vos embriagardes! Para não serdes escravos martirizados do Tempo, embriagai-vos! Embriagai-vos sem cessar! Com vinho, poesia, virtude! Como quiserdes!(CB)
 




AGRADECIMENTOS//A TODOS OS QUE FIZERAM A VIAGEM 2025

«ERGUE-TE SEMPRE!!»
 
 

...NASCEU E AQUI VIVEU ATÉ 75, ELA DESCONSTRUÍDA COM AS MALINAS DE UM SÉCULO, TAL COMO A OUTRA, PERMANECE EM PÉ! 
 LÁ DENTRO NO QUARTO ESQUERDO,EXISTE UMA PAREDE ONDE A  CAL BRANCA (PINCELADA  DE ESTOPA), APRISIONA A SILHUETA DUM CAVALO MONTADO POR UM HOMEM COM UM CHAPÉU DISFORME. NA OUTRA DIVISÃO NUMA CAMA VELHA DESCANSA UMA VIOLA SEM CORDAS, E UNS ALGUIDARES DE BARRO GASTOS ONDE O PORCO RETALHADO TEMPERADO POR DOIS DIAS E UMA SALGADEIRA DE TÁBUAS PODRES.
AINDA SE OUVEM OS MURMÚRIOS DA FAMÍLIA E OS AMIGOS CONVIDADOS O FELISMINO DAS TAPADAS QUE AJUDOU NO RITUAL.  É A ULTIMA REPRESENTANTE DOS INÍCIOS DOS TEMPOS QUE ANTECEDERAM O NASCIMENTO DO RAPAZ.
 
 

ALUNOS.PROFESSORES E EM ESPECIAL À ANA MARGARIDA (KK), CARLOTA (K), JORGE FERREIRA(JF) ,MARISA DE LISBOA E ÀS FUNCIONÁRIAS DAS VINTES E BAR .SÃO-ROSAL-VÂNIA-CLÁUDIA -SÃO E A RECÉM-CHEGADA SÓNIA.

 AO GUILHERME RAMOS COM A SUA FRASE MOTIVADORA« -A atitude é essa!)//e também ao amigo de sempre Jorge Penalva.

ÀS LARAS MÃES, SERES HUMANOS,JOVENS EXCEPCIONAIS, QUE, ESTIVERAM sempre LÁ. 

À BARATA MAQUILHADORA, E IRMÃ DAS EMOÇÕES. 

AO PESSOAL DA ERID-TODOS E TODAS-JOANA.RAFA.

À FAMÍLIA BRITES//JORGE GRANDE SENSIBILIDADE EM CAPTAR AS ALMAS/DETALHES.

À 23 A BERÇO DE "VAGABUNDOS" NA PROCURA DO SONHO SERENO. 


 

...ao erro!!

-E errámos tanto.

às LÁGRIMAS!

 ...e chorámos muito! 

E AO AMOR!!

PELOS ALUNOS E PELA ESCOLA EM GERAL.ANO IMENSO!!!PERÍODO LOUCO.

APRISIONÁMOS E DOMINÁMOS O «KAVS» 

«HORIZONTES INFINITOS» TERMINARAM AQUI E COMEÇOU>>>(;) :!

 

KRAXXXX!26)))O ADEUS! Desconstrução...















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